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A história de Pamela D

Por:   •  19/10/2015  •  Tese  •  4.916 Palavras (20 Páginas)  •  245 Visualizações

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                                                  Para Rafaela Ribas Ferreira,

“– Ela é sozinha, porém, mais importante que todas vós, pois foi ela que eu reguei. Foi ela que pus sob a redoma. Foi ela que abriguei com o para vento. Foi por ela que matei as larvas (exceto duas ou três, por causa das borboletas). Foi ela que eu escutei se queixar ou se gabar, ou mesmo calar-se algumas vezes, já que ela é a minha rosa.”

                                                         

Le Petit Prince, Antoine de Saint Exupéry.

        

Fatos:

- Este livro foi feito exclusivamente para uma pessoa especial. Ele é composto por um misto de realidade e sonhos. Então, nem tudo é real, assim como nem tudo é fantasia.

- Os nomes dos personagens reais, foram mudados para nomes fictícios para não gerar algum desentendimento caso alguém mais leia o livro.

- Os nomes dos personagens e lugares foram aderidos propositalmente com nome de bandas, músicas, cantores e familiares que a dedicada gosta.

- Todos os direitos reservados. Proibida a reprodução, no todo ou em parte, através de quaisquer meios.

- Não é composto por editora nem revisão, os capítulos são escritos em várias pessoas do singular e/ou plural e não tem fins intelectuais e sim valores morais e significativos direcionados a uma só pessoa.

- Contém diversos erros de português e palavras em variados tipos de gírias, o que foi proposital

- Esse foi um presente parar comemorar o aniversário de dezenove anos de uma amiga em especial.

- Imagens meramente ilustrativas, e algumas não são de autoria do autor, e sim aleatórias e sem referências.

                                                    Brasil 21 de fevereiro de 2015.

 Capítulo 1: O Fim

  “This is the end, beautiful friend

                                                                                          This is the end, my only friend,

The end” – The Doors.

Ah, a vida – disse Pamela, atônita. – Eu a desprezo, mas é impossível não me importar.

Juro pela minha pobre alma que não me lembro de como, quando ou onde me socializei, pela primeira vez, com Sra. Pamela. Desde então, longos meses decorreram, e muitos sofrimentos apareceram, daqueles que me perturbam a memória em tempos atuais.

Lembro-me de conhece-la em um passeio em Melbourne na Flórida, estávamos indo para o último show do Deezer antes de anunciar sua aposentadoria. Ela estava tão feliz, tive a leve impressão que foi a única vez que a vi verdadeiramente feliz, que até acreditei que existias em mim, e nela, aquela tal de felicidade. Mas, como todos os outro sentimentos, esse foi passageiro, uma pena, pois ele acabou brevemente.

A fé já tinha se esgotado, a depressão era sua arte, pois ela sempre foi e será uma artista, enquanto houveste acreditadores. Minha querida Pamela já não se importava mais pra nada, isso é uma pena, pois com sua ingenuidade não via a sua própria importância.

Foi numa sexta feira clichê, 13, na qual Pamela quis desistir da vida. Seus parentes estavam na área fazendo churrasco, escutando rock e se embriagando. Pamela também resolveu embriagar-se, porém de uma droga diferente. Entrou escondida no quarto de sua tia Madalena e roubou um frasco de remédios para depressão. Sem hesitar, resolveu tomar os 7 comprimidos que os restava, colocou a música “The End” do seu cantor preferido Deezer, deitou na cama e começou a girar. Assim fechou os olhos e esperou o seu fim.

Antes de partir, Pamela lembrou de todos os momentos rancorosos, de seus pais brigando todos os dias, dos preconceitos que sofria na escola por ser diferente, das injustiças que mundo proporcionava, de Deus que nunca aparecia, de seus amores perdidos, do seu namorado que a deixava preza, sem liberdade. Ou seja, Pamela tinha nojo do mundo.

Quando Pamela viu sua alma sendo despedaçada, sua mãe abriu a porta do quarto desesperadamente, enfiou três dedos na boca de sua filha e fez a vomitar. No mesmo momento, Pamela sentiu ódio, mas também sentiu o amor, que alguém se importava e isso a fez lutar um pouco mais.

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Capítulo 2: Estrada para o Inferno

 Resolvi tirar Pamela de seu inferno e traze-la para o meu Inferno, ela aceitou e veio de mala e cunha para a minha casa que ficava no meio da floresta de uma universidade no norte do Brasil. Ela lutadora, começou a trabalhar, mesmo sendo difícil conseguir um emprego estável, eu disciplinado, sempre estudando para conseguir um futuro gratificante para ambos.

Lembro-me da festa “Morena Tropicana” do curso de biologia em que levei Pamela e a apresentei para amigos. A menina ficou encantada com o jeito de viver daquela determinada tribo, viu que ali era seu lugar, o lugar dos diferentes, no qual todos se permitiam-se ser, isso a encantava. Naquele lugar não importava sua religião, sua cor, sua orientação sexual, o que importava era que você podia ser o que você quisesse, podia ser você. Porem esse caminho podia ser não tão benéfico a nossas saúdes, mas não ligávamos, pois já estávamos mortos a muito tempo.

Tomamos LSD, beijamos meninos e meninas, tomamos “chá de pinheirinho”, nos libertamos. E então Pamela, decidiu que sua vida era ali, e também viu que teria que batalhar para manter aquela vida. Vários passeios noturnos, muitos assaltos, drogas ilícitas, baladas de rock, festas em plena terça-feira, assim íamos seguindo a vida, como se não houvesse amanhã, sempre loucos fugindo da realidade que tanto nos amedrontava.

A coisa que mais gosto de observar nela, é quando ela está em seu próprio mundo, não importa qual droga fora ingerida ela se sentia contente, fica rindo à noite e de manhã sozinha, conversando sozinha, e cada conversa vinha com vários sorrisos de brinde, aquilo me encantava, as vezes até chorava de emoção ao ver minha querida contente, pois aquilo era raro, porém inédito. Se depender de mim caminharemos nessa estrada para sempre, rumo ao inferno, a danação, sem medo das consequência, sem medo do futuro. Sempre juntos.

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