A relação entre psicologia e trabalho
Relatório de pesquisa: A relação entre psicologia e trabalho. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: leomdrs • 8/10/2014 • Relatório de pesquisa • 249 Palavras (1 Páginas) • 391 Visualizações
Introdução
As relações entre a psicologia e o trabalho constituem ramos de
importância inquestionável para a formação dos saberes e práticas teóricas
e profissionais do psicólogo. Conhecer aspectos dessa múltipla trajetória
traz à tona elementos para a compressão dos modos pelos quais tais
relações foram estabelecidas, suas dimensões teórico-conceituais, ênfases
práticas e profissionais, bem como evidencia limites e lacunas.
A psicologia do trabalho pode ser designada como campo de
compreensão e intervenção sobre o trabalho e as organizações, visando
analisar a interação das múltiplas dimensões que caracterizam pessoas,
grupos e organizações, com a finalidade de construir estratégias e
procedimentos que promovam, preservem e reestabeleçam o bem-estar
(ZANELLI; BASTOS, 2004). Outras expressões são encontradas na literatura
científica para fazer menção ao campo: psicologia do trabalho, psicologia
organizacional e do trabalho, clínica do trabalho, psicologia do trabalho e
organizacional, comportamento organizacional, psicologia aplicada ao
trabalho, entre outros.
Essa multiplicidade de expressões sinaliza não apenas os limites das
rotulações, mas a variedade das teorias e práticas que permeiam as relações
psicologia-trabalho. Assim, este artigo problematiza a origem e
diversificação da área ressaltando algumas de suas principais abordagens
na intenção de trazer uma visão panorâmica desse campo no Brasil.
O objetivo é apresentar aspectos da trajetória histórico-conceitual das
relações entre a psicologia e o trabalho, ressaltando a heterogeneidade das
linhas epistemológicas, teórico-metodológicas e técnicas de suas principais
vertentes, problematizando a própria noção de campo e destacando alguns
desafios e perspectivas frente às demandas atuais no contexto brasileiro.
Conforme Foucault (2000) a constituição histórica não se dá como
acontecimentos cumulativos, lineares e aglutinados ao longo do tempo, mas
como história-problema, eivada de continuidades e rupturas, contradições e
controvérsias. Em A arqueologia do saber, Foucault, ao mencionar o trabalho
de Canguilhem, afirma que para este:
a história
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