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ANDRÉ GREEN - TEORIA DA MÃE MORTA

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Por:   •  20/11/2014  •  505 Palavras (3 Páginas)  •  472 Visualizações

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TEORIA DA MÃE MORTA – ANDRÉ GREEN

Os seres humanos quase em sua totalidade têm por natureza o desejo de serem amado e a necessidade de serem cuidado com afeto e atenção. O individuo que têm dificuldade ou falta desse conjunto de sentimentos e preenchimento de necessidades tem uma grande tendência a ter problemas sérios, com seu self e com o mundo externo, afetando não só a relação pessoa para pessoa, mas também uma dor, uma lacuna tão grande que não será preenchida por mais que o individuo tente.

“Como citado e estudado por Green, essa lacuna poderá trazer uma depressão materna, esse ‘luto” do qual se fala simbolicamente, já que a mãe morta seria a ausência ou falta psíquica da presença dessa mãe. Caracterizamos essa ausência como uma depressão trágica para ambos os lados, a mãe se encontra distante o bastante para deixar essa criança abandonada de tal forma que mesmo estando presente em corpo se mostra indiferente e totalmente ausente emocionalmente, pois a mãe não lhe supre dos sentimentos, das necessidades, para uma saudável evolução psíquica.

A depressão pós-parto como podemos chamar é realmente muito triste e desastrosa para esse novo ser, ser que acabou de vir ao mundo, ser que por naturalidade busca nessa mãe o amor, o afago, que não é encontrado, pois essa mãe encontrasse em tão profunda desesperança e melancolia, pois sente falta de alguma coisa, perdida, essa mãe se torna “morta”, pois seu desinteresse é tamanho que a mãe desaparece de uma maneira tão dolorosa e traumática para essa criança. Esse desinteresse causa dores irremediáveis, já que esse tratamento foge o natural, como citado anteriormente. Essa depressão por Green se dá pela perda de alguém ou algum objetivo seja ele da procedência que for a vida da mãe fica com lacunas, lacunas essas que serão transferidas para a vida de seu filho. Isso faz com que a criança se torne um individuo apagado, já que por falta de investimento da mãe ele também se torna um ser sem vida. Esse trauma vivenciado pela criança explode de uma forma sintomática onde esses sintomas trazem danos para essa criança que influenciam de uma forma negativa em seu crescimento.

Dessa forma podemos concluir que a relação mãe-filho é de grande importância nesse futuro adulto, pois se a relação foi saudável essa criança possivelmente se tornara um adulto psiquicamente saudável, agora se a relação materna for frustrada a probabilidade de essa criança ter problemas traumáticos é muito grande, pois a formação psíquica do ser humano tem como estrutura quase que principal a relação com um seio que o cuide, nem sempre esse papel é ocupado pela mãe de sangue, mas o que importa é que esse lugar seja ocupado por alguém, a criança necessita desse preenchimento para que seja dado a ele o seio bom e ruim, mas em suas medidas certas. A teoria da mãe morta deixa lacunas que dependendo o tempo será irremediável, sem duvidas percebemos que o trato saudável de uma relação materna é determinante na evolução da psique desses indivíduos.

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