ANÁLISE DO FILME CEREJEIRAS EM FLOR

ANHANGUERA EDUCACIONAL

BELENZINHO

CURSO DE PSICOLOGIA

JOÃO BATISTA GOMES DE LIMA

ANÁLISE DO FILME CEREJEIRAS EM FLOR

São Paulo

 2017

ANÁLISE DO FILME CEREJEIRAS EM FLOR

Trabalho de início de Curso apresentado ao curso de psicologia do anhanguera educacional requisito   parcial à obtenção   do título de bacharelado.

Orientador (a): Karina

São Paulo

2017

        Cerejeiras em flor, conta a história de um casal, onde parecem ter uma relação amorosa, sólida e duradoura, eles parecem realmente se amar. O filme se inicia com Trudi (esposa), uma mulher pacata, dona do lar, de família bem tradicional, amorosa, dedicada, fazendo tudo pelo o marido (Rudi), por uma relação sólida a dois de acordo com as regras da sociedade e uma sociedade “normal”. Rudi é o típico homem branco europeu, trabalha muito para sustentar a família, em 20 anos ficou somente 1 vez doente, basicamente vive para o trabalho, não tinha bons hábitos alimentares, sempre mal-humorado, mas, vive muito bem com sua esposa, sente muito amor e carinho por ela, porém duro, não conseguindo expressar seus sentimentos e não sabendo lidar com as nuances da vida. Trudi recebe uma péssima notícia: Rudi não terá muito tempo de vida, os médicos a aconselham fazer uma viagem, uma aventura com seu marido, para que possam ter mais momentos juntos. O Casal aparentava ser muito feliz, se completavam, eles basicamente gostavam de estar juntos um do outro. Tudo fica mais fácil com sorriso e animo.

        Com a notícia que recebeu Rudi fica muito preocupada, perdendo o sono, ficando cabes baixo, não sabe como passar a notícia para o marido, não conseguindo lidar com a situação a princípio. Ela tenta convencer o seu marido a fazer uma viagem, aventuras sem que de a noticia para, porém, Rudi com muita dureza e pessimismo vai sempre negando essas viagens. Então, Trudi consegue Convencer seu Marido e os dois vão viajar e decidem que irão visitar os filhos. Então,  Chegando em Berlim, uma grande metrópole ,  Trudi e Rudi vão para a casa dos filhos,  buscando uma alegria, um divertimento, passar momentos juntos, fazer passeios e curtir a viagem, porém,  os filhos lhe dão pouca atenção, com uma vida corrida na cidade, um afastamento dos filhos que fora criada devido as distancias em que moravam, então os filhos não querem passar muito tempo com os pais, ficam os jogando de um canto para o outro, não sabendo lidar com os pais, além de muitos assuntos que estavam mal resolvidos na família, como ciúmes, distancia, relacionamento com o irmão mais novo, Trudi fica muito decepcionada com os acontecimentos e deslocada diante da situação e assim decidem viajar para outro lugar e passar uns dias longe, quando acontece o fato que muda todo o curso do filme. Trudi que estava fazendo tudo para ficar próxima ao marido, cuidando dele, conversando, passando os últimos momentos, acaba falecendo. Com isso, se inicia a o processo de Rudi para o conhecimento, o encontro consigo mesmo, o fechamento da Gestalt.

        Sabemos que a percepção, segundo Gestalt, tem a relação com a emoção e a motivação, com a morte de Trudi a emoção passada nesse momento, fez com que Rudi começasse a perceber o mundo de outra forma, perceber a sua mulher de outra forma, perceber a sua vida de outro modo, com isso, Rudi buscou saber mais sobre sua mulher, e começou a se culpar por não ter prestado tanto atenção nela, fazendo com que os sonhos dela fossem reprimidos, principalmente, o sonho que Trudi tinha de ser dançarina de Butô, uma dança         característica do povo asiático,  além de conhecer o monte Fuji e o Japão.

Dentro dessa nova busca, e dessa percepção que teve, Rudi decidi ir para casa de um dos filhos, que mora no Japão e nunca havia sido visitado pelos pais, pois, Rudi tinha a crença que os filhos deveriam visitar s pais, e não ao contrário, Rudi ainda muito arrependido por não ter realizado algumas vontades de sua esposa, começa a fazer aos poucos as coisas que sua mulher gostaria de fazer, como se ela estivesse ao lado fazendo junto com ele. Rudi traz consigo roupas, joias e outros objetos de Trudi, esses objetos lhe faziam referência a presença de Trudi com ele nos lugares que ia visitar, ver e conhecer. Assim, Rudi começa suas aventuranças pela cidade, onde ele sempre amarra um lenço em um ponto de referência e sai caminhando pela cidade, experimentando novos sabores, novos prazeres, novos conhecimentos, e assim ele presta atenção em um parque e nos jardins da Cerejeiras floridas, onde os japoneses se reúnem para fazer uma confraternização. Rudi numa dessas andanças, conhece uma moradora de rua, que pratica o butô em meio ao parque, Rudi à muito admirado e ainda muito arrependido tenta se aproximar da jovem e assim, começa uma grande amizade entre os dois, a moradora de rua começa a lhe contar a história do butô e sua fascinações, Rudi fica muito feliz em aprender e poder adquirir esse conehci9emtno, além, de saber que a dança também faz parte da história da jovem com a mãe, onde ela também tinha uma história de relação mal resolvido que vinha à tona para ela todos os dias, e assim sendo Rudi foi aprendo mais, expandindo sua consciência, obtendo mais conhecimento sobre sua vida, sobre sua esposa, sobre o que ela gostaria de fazer e aprender e não os fizeram. You, a moradora de rua, começa a lhe ensinar sobre a japonesa, a cultura da dança, e Rudi também começa a aprender a dançar o butô, e logo quando a amizade se torna mais forte, Rudi a convida para fazer uma viajem a monte fugi, o monte tímido, envolto por nuvens, e neblina, que quase nunca mostra sua face para os turistas, e quando mostra é um dia de festa e muito belo. E então Rudi passa dias com You, em uma pousada para ver o monte Fuji e dançar o butô com sua amada, e os dias se passam e nada do moente Fuji aparecer, até que um dia em plena madrugada, depois de muita busca de conhecimento, uma busca  de tornar consciente o que lhe foi inconsciente por um grande espaço de vida, trazendo para si mesmo a realização, o fechamento da Gestalt, quando nesse poder da dança em frente ao monte Fuji, lhe trouxe esse ápice , a explosão de alegria de viver, a alegria do riso, concluindo sua vida, fechando a Gestalt

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