APOSTILA NEUROPSIQUIATRIA
Artigos Científicos: APOSTILA NEUROPSIQUIATRIA. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Selma39 • 7/3/2015 • 1.566 Palavras (7 Páginas) • 566 Visualizações
PARASITOLOGIA:
Parasitologia é a ciência que estuda os parasitas, os seus hospedeiros e relações entre eles. Engloba os protozoários, nematódeos, anelídeos, platelmintos e artrópodes.
Parasitas:
Ser vivo que sobrevive em outro ser vivo, em caráter permanente ou ocasional, nele se nutrindo e provocando de algum modo, danos ao hospedeiro (doença parasitária).
Tipos de Parasitas:
Obrigatórios: Não sobrevivem fora do hospedeiro;
Exemplo: vírus.
Facultativos: Livres, mas em contato com hospedeiro evoluem;
Exemplo: fungos.
Endoparasito: Vive dentro do corpo do hospedeiro;
Exemplo: Ancylostomaduodenane.
Ectoparasito: Vive externamente ao corpo do hospedeiro;
Exemplo: Pediculushumanus.
Parasito periódico: Pode viver parasitando um hospedeiro ou não, isto é, pode ter hábitos de vida livre ou parasitária.
Exemplo: larvas de moscas Sarcophagiae podem provocar miíases humanas, desenvolver-se em cadáveres ou ainda fezes.
Hospedeiro: É o organismo que alberga o parasito.
Tipos de Hospedeiros:
Hospedeiro definitivo: Apresenta o parasito em fase madura ou em fase sexuada.
Hospedeiro Intermediário: Apresenta o parasito em fase larvária ou em fase assexuada.
Hospedeiro de transporte: Parasito não sofre desenvolvimento, mas permanece encistado até atingir outro hospedeiro.
Meio Ambiente:
É o conjunto de fatores que interagem com o parasita e o hospedeiro, favorecendo ou dificultando a ocorrência de doenças.
INFECÇÃO X INFLAMAÇÃO:
Infecções são causa frequente de inflamação, por isso há muita confusão entre os dois tipos. As infecções e inflamações fazem parte da vida dos profissionais da saúde, principalmente os profissionais de Enfermagem, pois estão sempre em contato com paciente nesse estado. É muito importante saber a diferença uma vez que é comum as pessoas confundirem o uso dos antibióticos e dos anti-inflamatórios.
Infecção:
A infecção é causada por microrganismos (tais como vírus, bactérias, fungos, parasitas, etc.) que invadem o organismo do hospedeiro e se multiplicam.
Tipos:
• Inaparente: infecção sem sintomas;
• Secundárias: quando uma infecção favorece o aparecimento de outra. Exemplo: AIDS e Tuberculose;
• Cruzada: é a infecção transmitida entre clientes;
• Hospitalar: são as infecções adquiridas após a admissão do cliente ao hospital e que se manifestam durante a internação ou após a alta – se puderem ser relacionadas com a hospitalização. A expressão “infecção hospitalar” não implica necessariamente que o microrganismo responsável seja de origem hospitalar, mas identifica o hospital como o lugar onde se contraiu a infecção.
Inflamação:
É uma resposta de proteção do organismo contra uma agressão, cujo objetivo é livrar o organismo do agente agressor e das consequências desta agressão. A inflamação atua no sentido de destruir, diluir e bloquear o agente agressor, e também desencadeia aumento do fluxo de sangue e demais líquidos corporais migrados para o local. Na área inflamada também ocorre o acúmulo de células provenientes do sistema imunológico (leucócitos, macrófagos e linfócitos), com dor localizada mediada por certas substâncias químicas produzidas pelo organismo. No processo, os leucócitos destroem o tecido danificado e enviam sinais aos macrófagos, que ingerem e digerem os antígenos e o tecido morto.Inflamação não é uma doença, é uma resposta fisiológica de defesa.
Os sinais da inflamação:
Calor, edema, rubor e dor.
Calor: Se dá pela vasodilatação que ocorre no local, os vasos da região se tornam dilatados, facilitando o acúmulo de sangue no local para que as células de defesa possam chegar e atuar no reparo da lesão.
Edema: Se dá pelo inchaço, quando os vasos dilatam, ocorre passagem de líquido presente no sangue, dos vasos para o tecido, além do líquido presente nas células que morreram, que extravasa e se acumula no local.
Rubor: Aparece pela vasodilatação, provocando o acúmulo de sangue, que devido a sua cor, torna a região avermelhada.
Dor: Ocorre pela estimulação do sistema nervosos da região, que recebem estímulos de substâncias liberadas pelo tecido lesado e pelas células de defesa, sinalizando ao organismo que alguma coisa não anda bem naquele lugar do corpo.
IMUNOLOGIA:
É o estudo dos mecanismos fisiológicos que os seres humanos e outros animais usam para defender os corpos da invasão por outros microrganismos.
Imunidade:
Resistência a infecções.
Níveis de Imunidade:
Existem dois níveis de imunidade quanto à qualidade da defesa e ao tipo de “armas”, isto é, rapidez, quantidade e qualidade dos intervenientes defensivos. Um nível é o da imunidade celular, se forem utilizadas apenas células fagocíticas, linfócitos T e células NK (Natural Killers) – primeira linha defensiva. Outro nível é a imunidade humoral, resposta primária ou secundária, sempre que forem utilizados anticorpos produzidos pelos linfócitos B (ou plasmócitos).
Isto significa que na agressão estão implicados antígenos: formam-se linfócitos memória T, mas também B, numa verdadeira “conversa de apresentação” das células umas às outras, trocando informações. Essa troca vai levar a uma maior eficácia os combates defensivos subsequentes em que intervenham antígenos (Ag) e anticorpos (Ac) – este fruto da memória linfocitária.
Tipos
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