APRENDIZAGEM SOCIAL NA SEGUNDA INFÂNCIA (3 - 6 ANOS)
Por: Reginaldo Reis • 12/6/2015 • Trabalho acadêmico • 745 Palavras (3 Páginas) • 356 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA - UNIAN
REGINALDO DE SOUZA REIS
APRENDIZAGEM SOCIAL NA SEGUNDA INFÂNCIA (3 - 6 ANOS)
OSASCO
2015
REGINALDO DE SOUZA REIS
APRENDIZAGEM SOCIAL NA SEGUNDA INFÂNCIA (3 – 6 ANOS)
Trabalho apresentado à
Universidade Anhanguera
para a matéria de Psic. Desenvolvimento Criança e adolescente
Orientadora: Prof. Nair
Osasco
2015
I - INTRODUÇÃO
Como o objetivo deste trabalho é discorrer sobre o desenvolvimento infantil e aprendizagem é importante revermos, brevemente, como a criança foi sendo tratada ao longo dos séculos.
Até o século XVII a criança era considerada como um adulto em miniatura. A família destinava cuidados especiais a ela até por volta de 4 anos. A partir desta idade elas poderiam participar das mesmas atividades que os adultos: orgias, trabalhos no campo, venda de produtos nos mercados, enforcamentos públicos e eram vítimas de vários tipos de violências cometidas pelos adultos. Como nesse período não havia uma preocupação consistente com relação aos processos de aprendizagem e compreensão por parte dos alunos, era corriqueiro encontrar crianças e adultos estudando nas mesmas salas de aula. O foco no processo era o ensino e os conteúdos a serem estudados, com o objetivo de desenvolver as faculdades mentais de atenção, memória, abstração e outras. A repetição em voz alta das aulas dadas pelo mestre era o método de ensino. Neste momento histórico não havia preocupação com as diferenças individuais e com faixas etárias.
APRENDIZAGEM SOCIAL NA SEGUNDA INFÂNCIA (3 – 6 ANOS)
Nos séculos XVII, XVIII e XIX gradativamente essa concepção de infância vai se modificando, sendo influenciada pelas profundas transformações históricas da humanidade, dando oportunidade a reflexões sobre a natureza humana e concepções novas sobre a criança. Ela passou a ser preservada e sua presença já não era mais permitida em assuntos vinculados ao sexo. A preocupação com a formação da moral e do caráter da criança passou a ser recorrente. A partir do século XIX é possível observar uma sistematização com relação à educação formal da criança. A formação de classes com crianças da mesma faixa etária se constitui para o ensino graduado. Nesse momento a disciplina era aplicada com agressividade, violência e rigidez tanto nas famílias quanto nas escolas. Mas a grande mudança ocorre a partir do século XX, também conhecido como “Século da Criança”, com ingresso de muitas crianças nas escolas das sociedades industrializadas.
A partir daí buscou-se descrever o desenvolvimento infantil para compreender como estas crianças aprendiam e quais os processos pedagógicos pertinentes para cada faixa etária, o que impulsionou a articulação das áreas de psicologia e pedagogia. A partir de então a criança passou a ser estudada por vários pesquisadores com objetivos de descrever e analisar os desenvolvimentos psicológico, físico, perceptual, cognitivo, afetivo e social dessa tão importante e significativa fase do desenvolvimento humano que é a infância com seus estudos também afirmam que 'a criança é o pai do homem’ e quanto os primeiros anos determinam o tipo de adulto que ela se tornará”.
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