ARTE E CULTURA PROMOVEL SAÚDE MENTAL E CIDADANIA

FACULDADE DA AMAZÔNIA OCIDENTAL – FAAO

MÔNICA KELLY DE JESUS ALBUQUERQUE

RAIMUNDA RAISA PAIXÃO ALVES CAMPO

ARTE E CULTURA PROMOVEL SAÚDE MENTAL E CIDADANIA

Rio Branco

2012

MÔNICA KELLY DE JESUS ALBUQUERQUE

RAIMUNDA RAISA PAIXÃO ALVES CAMPOS

ARTE E CULTURA PROMOVEL SAÚDE MENTAL E CIDADANIA

Trabalho apresentado a Professora Patrícia Coube, da disciplina curso de psicologia para obtenção da nota do trabalho da 2ª NPC.

Rio Branco

2012

A arte e cultura podem ser instrumentos de promoção da saúde mental e da cidadania. A arte enquanto processo de criação e terapêutico pode contribuir para o desenvolvimento das pessoas nos diferentes níveis de sua estrutura tais como: o sócio-político, o mental, o emocional, e o espiritual. Por sua vez, o profissional de psicologia deve considerar em seu trabalho a realidade concreta de cada sujeito e os espaços coletivos em que atua, promovendo trocas de experiências capazes de produzir significados socialmente compartilhados. Exemplos de práticas psicológicas entendidas como instrumentos de transformação e compromisso social foram implementadas na Casa Popular de Cultura do M’Boi Mirim e pelo projeto Comunidade Viva, beneficiando parcelas da população carente da Zona Sul de São Paulo.

Em 1990, foi implementado o Centro de Convivência e Cooperativa Parque Guarapitanga-CECCO, que durou sete anos e teve como objetivo prestar atendimento a pessoas em situação de vulnerabilidade social, ou seja, atender pessoas que estão expostos à exclusão social, a pessoa sozinha, que é geralmente ligado a pobreza. As pessoas que estão incluídas na vulnerabilidade social são aquelas que não têm voz onde vivem, geralmente moram na rua e dependem de favores de outros. Geralmente quem se encontra em vulnerabilidade social são aquelas pessoas que não possuem família, emprego. Porém o CECCO teve por objetivo principal a pessoas portadoras de deficiência mental.

Foram então elaboradas propostas que resultaram em dois projetos que foram apresentadas ais órgãos: “Casa Popular de Cultura do M’Boi Mirim” e “Projeto Comunidade Viva”. A Casa Popular de Cultura da Região de M'Boi Mirim & Guarapiranga foi fundada em 10 de março de 1984, por uma rede de entidades e movimentos sociais. Transformou-se no primeiro pólo cultural do bairro de Piraporinha zona sul, mantida e administrada pela comunidade. Em 1992, vincula-se a Secretaria Municipal de Cultura (SMC), fazendo parte do Projeto Casas de Cultura do Município de São Paulo. Atualmente a Casa possui uma programação diversificada seguindo uma linha sociocultural e educativa, desenvolvendo varias atividades como: cursos/ oficinas, workshops, palestras, espetáculos teatrais e musicais para toda a população.

A influência psicológica neste trabalho teve início a partir de 1996, tendo como objetivo aumentar a auto-estima dos membros da comunidade por meio do desenvolvimento e do reconhecimento de suas habilidades artísticas. Oficinas, workshops, espetáculos, palestras, debates, encontros, ensaios abertos, reuniões, festas, bailes e passeios, foram as atividades desenvolvidas na casa, num trabalho conjunto entre os profissionais e os voluntários da comunidade.

Com grupos de crianças e adolescentes, foi realizado um acompanhamento do desenvolvimento escolar, visando à inserção. Contou também com a participação de adultos preocupados com o processo de envelhecimento.