TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

AS AULAS PSICOMETRIA

Por:   •  19/6/2018  •  Artigo  •  2.279 Palavras (10 Páginas)  •  178 Visualizações

Página 1 de 10

CORRELAÇÕES:

Linha de melhor ajuste: linha reta que melhor representa todos os pontos do gráfico. Esta linha representa a correlação entre as variáveis. Isto é, a correlação será obtida por meio de um cálculo que considera o quanto cada ponto (cada pessoa) está em termos de distância da linha de melhor ajuste.

Aspectos a se considerar:

  1. Sinal da correlação (indica o sentido da relação)

Positiva: as variáveis “se relacionam” num mesmo sentido, o escore numa variável aumenta enquanto o escore na outra variável também aumenta.

Ex: ingestão de açúcar x taxa da glicose, Idade x altura das crianças, Tempo de prática de esportes x ritmo cardíaco,  Tempo de estudo x nota na prova, número de dias de dieta x perda de peso.

Negativa: as variáveis “se relacionam” em sentidos opostos, enquanto o escore numa variável aumenta, o escore na outra variável diminui.

Ex: tempo de uso de um carro x preço de venda, numero de vacinas tomadas x taxa de mortalidade infantil, numero de horas trabalhadas x numero de horas de lazer.

  1. Valor da correlação (indica a força da relação)

Perto de -1 ou +1: relação forte

Perto de 0: relação fraca

Igual a 0: independência entre as variáveis (não existe relação alguma entre as variáveis)

Interpretação sugerida dos valores de correlação

Valor (+ ou -)

Interpretação

0,00 a 0,19

Sem relação ou relação desprezível

0,20 a 0,29

Relação fraca

0,30 a 0,39

Relação moderada

0,40 a 0,69

Relação forte

0,70 a 1,00

Relação muito forte

Fonte: Livro “Avaliação Psicológica: guia de consulta para estudantes e profissionais de psicologia” (Rodolfo Ambiel e colaboradores) – PÁG. 72

1) TEXTO: Habilidades sociais e sofrimento psicológico

Fabio Biasotto Feitosa

Resumo

A natureza das associações entre relações interpessoais e saúde mental ainda não

está clara. O objetivo do presente estudo foi explorar correlações entre habilidades

sociais e neuroticismo. Participaram como sujeitos deste estudo de levantamento

1.031 universitários de ambos os sexos (idade média=24,5; desvio padrão=6,9),

que autoavaliaram seu comportamento social e o neuroticismo. Os resultados

mostraram correlações significativas e inversas entre habilidades sociais e

neuroticismo (rs=-0,078 a rs=-0,416). As habilidades sociais de “Conversação e

desenvoltura social” foram as que mais se correlacionaram com a escala total de

neuroticismo (rs = - 0,354, p<0,001), sendo a subescala “Depressão” a que mais se

correlacionou com a escala total de repertório social (rs = - 0,416, p<0,001).

Concluiu-se que déficits de habilidades sociais tendem a estar acompanhados de

estados de sofrimento psicológico. Discutem-se as implicações teóricas e práticas

para a atuação psicológica em saúde mental.

Escore bruto do instrumento que mede habilidades sociais x escore bruto da escala de neuroticismo. r = - 0,340

Interprete as correlações acima:

Parte verde: verificou-se uma correlação negativa de força moderada para boa, entre a escala de “Conversação e desenvoltura social” e a escala de “neuroticismo”, ou seja, quanto melhor desenvoltura e melhor conversação eu tenho, menor meu grau ou nível de neuroticismo.

Parte azul: observou-se uma correlação negativa de força moderada para boa (forte) entre as escalas de depressão e repertório social, sendo que quanto maior minha depressão, menor meu repertório social (OU quanto menos depressão eu tenho, melhor meu repertório social).

Parte amarela: a correlação observada é negativa e de intensidade moderada, indicando que a medida que os escores das habilidades sociais aumentam, os escores da escala de neuroticismo diminuem. Ou seja, quanto melhor minha habilidade social, menor meu nível de neuroticismo.

2) TEXTO SOBRE A COMPARAÇÃO DOS INSTRUMENTOS SDQ E CBCL (que avaliam comportamento)

Correlação entre o escore total do instrumento SDQ com o escore total do instrumento CBCL = 0.87

Interprete a correlação:

Verificou-se uma correlação positiva de intensidade bem forte entre os dois instrumentos, sendo que a medida que o escore em um instrumento aumenta, o escore no outro instrumento também aumentará. Ou seja, se ambos avaliam problemas de comportamento, significa que quanto mais problemas de comportamento eu tiver, avaliado pelo SDQ, mais problemas de comportamento eu vou ter também quando avaliado pelo CBCL.

3)  Estudos de validade entre instrumentos que avaliam habilidades lingüísticas

Resumo do texto

Medidas de construtos psicológicos tornam-se mais eficazes à medida que acumulam mais evidências de validade. Nessa perspectiva, este estudo teve por objetivo buscar evidências de validade convergente entre a Escala de Avaliação de Dificuldades na Aprendizagem da Escrita, a Escala de Reconhecimento de Palavras e o Teste de Cloze. Foram averiguadas as habilidades linguísticas e investigada a variável série para buscar derivar evidências de validade de critério. Participaram 266 crianças, entre 8 e 13 anos de idade, de ambos os sexos, de terceiras e quartas séries do ensino fundamental de escolas públicas, particulares e do Sesi, do interior de São Paulo. Os resultados permitiram encontrar evidência de validade de critério pela série somente no Reconhecimento de Palavras. A análise da correlação entre as médias do Reconhecimento de Palavras e o Cloze, pelas categorias do Escala de Avaliação de Dificuldades na Aprendizagem da Escrita, também indicou índices altamente significativos, permitindo encontrar evidência de validade convergente entre os instrumentos.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (16 Kb)   pdf (189 Kb)   docx (1.8 Mb)  
Continuar por mais 9 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com