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AS INFLUÊNCIAS FISIOLOGICAS NA PSICOLOGIA

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Por:   •  15/4/2014  •  1.415 Palavras (6 Páginas)  •  8.013 Visualizações

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AS INFLUÊNCIAS FISIOLOGICAS NA PSICOLOGIA

- David Kinnebrook:

Contribuiu para a psicologia enquanto fez observações astrológicas em seu cansativo trabalho, percebendo “erroneamente” cinco décimos de segundo de diferença no movimento das estrelas durante o ano de 1794 e parte de 1795. Devido a este erro, foi demitido pelo seu chefe Nevil Maskelyne do Observatório Real.

- Friedrich Wilhelm Bessel:

Após o ocorrido com David Kinnebrook, Friedrich se interessou em estudar os “erros” de medição. Ele acreditou que os erros de Kinnebrook deveriam ser atribuídos as diferenças individuais, que seriam distinções sobre as quais as pessoas não tem controle, as percepções pessoais necessariamente influenciam nas observações e deveriam ser consideradas no meio cientifico. Este fenômeno ficou conhecido como “Equação Pessoal”.

Depois disso os cientistas começaram a se preocupar com os órgãos dos sentidos humanos e a psicologia estava a ponto de seguir o mesmo rumo.

- Johannes Muller:

Grande defensor do método experimental, professor de anatomia e fisiologia. Sua maior influencia foi a obra Handbook of the Physiology of Mankind, em que apresentava vários estudos e o crescimento do trabalho experimental. Ele desenvolveu a teoria da energia específica dos nervos. A estimulação de um nervo provoca uma sensação característica, porque cada nervo sensorial possui uma energia específica própria. Isto acabou influenciando o mapeamento do cérebro e os métodos que futuramente seriam usados na psicologia fisiológica.

- Marshall Hall:

Pioneiro na investigação do reflexo. Chegou a conclusão de que os diversos níveis de comportamentos tem origem em diferentes partes do cérebro e do sistema nervoso. O movimento voluntário, de reflexo, da medula espinhal, involuntário, de estimulação direta dos músculos, respiratório e da medula dependiam do cérebro. Uso do método de extirpação (técnica para definir a função de determinada parte do cérebro animal, removendo-a ou destruindo-a para observar suas mudanças).

- Pierre Florens:

Concluiu que os processos mentais mais elevados, como reflexos visuais e auditivos, o cerebelo, a coordenação, a medula, o batimento cardíaco, a respiração e outras funções vitais eram também controladas pelo cérebro. Usava o método de extirpação também.

- Paul Broca:

Desenvolveu o método clínico, que era um exame pós-morte das estruturas do cérebro para detectar áreas lesionadas, consideradas responsáveis pelo comportamento do indivíduo antes de sua morte, já que era difícil conseguir pessoas que deixassem partes de seus cérebro serem removidas.

- Gustav Fritsch e Eduard Hitzig:

Os dois usavam a técnica de estímulos elétricos, que seria a aplicação de fracos estímulos elétricos para a exploração do córtex cerebral. Com o desenvolvimento de equipamentos, a técnica dos estímulos elétricos tornou-se extremamente produtiva para o estudo das funções cerebrais.

- Franz Josef Gall:

Gall dissecava cérebros de animais e de pessoas mortas para seu estudo e descobriu algumas substancias cerebrais, branca e acizentada, a conexão de cada lado cérebro ao lado oposto da medula espinhal por meio de fibras nervosas e a ligação por fibras entre as metades do cérebro.

Ele fundou o movimento da cranioscopia, mais tarde conhecido como frenologia, que acreditava que pelo formato do cérebro e parte externa do crânio poderiam ser identificadas habilidades mentais, como a consciência, a benevolência ou a auto-estima. O cérebro teria uma saliência se essa habilidade ou função fosse desenvolvida e, se ao contrario, teria um afundamento. Ele fracassou em sua tentativa de mapear o cérebro, mas deixou aos cientistas o incentivo de localizar as funções do cérebro.

- Johann Spurzheim e George Combe:

Alunos de Franz Josef Gall ajudaram com a popularização da frenologia e viajaram pela Europa e Estados unidos dando aula sobre o assunto, sendo o sucesso dos dois obscurecido por dois irmãos Fowler.

- Irmãos Fowler:

Desenvolveram um estabelecimento de sucesso baseado nas idéias de Spurzheim e Combe onde atendiam pessoas para examinar suas cabeças, como descreveram Ludy Benjamin e David Baker. Fizeram tanto sucesso quanto uma banda de rock, haviam filas em seus estabelecimentos e pessoas examinavam suas próprias cabeças atrás de resultados. Vendiam vários suplementos envolvidos com a frenologia. O sucesso foi tanto que se expandiram pelo país.

Fracassaram após a crítica de Pierre Florens.

- Pierre Florens:

Florens destruiu um cérebro através da técnica de extirpação e descobriu que o formato do crânio não correspondia aos contornos do tecido cerebral subjacente. E o tecido cerebral era sensível demais para criar formatos no crânio. Assim, Pierre Florens e outros cientistas encontraram erros nas áreas designadas por Gall para funções específicas. Com isso, um historiador da psicanalítica diz algo resumido como: só porque algo é popular, não significa que seja verdadeiro.

- Luigi Galvani e Giovani Aldini:

Luigi Galvani sugeriu que os impulsos nervosos seriam elétricos e seu sobrinho, Giovani Aldini, continuou seus estudos. Um historiador relatou que Aldini “misturou pesquisa séria com um pouco de espetáculo. Em uma das exibições mais horrendas, destinadas a enfatizar a eficácia dos estímulos elétricos na obtenção dos movimentos espasmódicos dos músculos, Aldini exibiu as cabeças decapitadas de dois criminosos.” (Boakes, 1984, p. 96).

Em XIX os cientistas comprovaram a natureza elétrica e passaram a crer que o sistema nervoso constituía uma estação de transferência, desviando impulsos para fibras nervosas sensoriais ou motoras.

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