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ATPS EXISTENCIALISMO

Por:   •  9/4/2015  •  Trabalho acadêmico  •  837 Palavras (4 Páginas)  •  222 Visualizações

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CURSO: PSICOLOGIA

DISCIPLINA: TEORIA EXISTENCIAL HUMANISTA

O método biográfico em Startre: Contribuições do Existencialismo para a Psicologia

JUNDIAÍ

07/04/2015

Introdução

A crise na metodologia de estudos no século XX, rodeada de subjetividades e objetividades, passou a exigir uma melhora nos estudos científicos da época. Com isto a fenomenologia vem para contribuir com elementos filosóficos e metodológicos a fim de estabelecer a crítica ao psicologismo e elaborar novas expectativas para a disciplina. Stratre influenciado pela fenomenologia e o marxicismo, constitui uma percepção dialética que se encontra no profundo de uma psicologia existencialista. O objetivo é que o método biográfico contribua para que a psicologia supere a modalidade objetivista/subjetivista e possibilite a construção de novos parâmetros para a disciplina.

O Método Biográfico em Sartre: Contribuição do Existencialismo para a Psicologia

O inicio do século XX foi marcado pelo questionamento do desenvolvimento de algumas disciplinas que buscavam se consolidar como ciência e uma delas era a Psicologia. Vários teóricos como Vigotski e Politzer, questionavam o divisão ou subdivisão entre a subjetividade e objetividade em sua linha de pensamentos sem conseguir evoluir de maneira positiva.

Sartre buscando a como base a fenomenologia, adere ao movimento crítico e faz da crítica e da elaboração de novos fundamentos da psicologia um dos elementos constantes de sua obra, perseguindo a constituição de uma nova teoria para a Psicologia.

Na abordagem biográfica, a principal fonte de estudos é a própria vida do autor. Segundo Sokal, esse tipo de  perspectiva é importante por abordar aspectos internalistas e externalistas, pois virão a tona, situações pessoais e sociais vividas na época.

Diferente do que aborda Husserl na fenomenologia, Sartre defende a idéia de que existe uma relação entre Homem/História. Sartre foi certamente influenciado pela sua história no desenvolvimento de sua pesquisa. E a teoria sartriana por tanto afirma que o sujeito somente poderá ser compreendido levando-se em conta sua história. Basicamente a psicologia existencialista pauta-se nessa antropologia, vida social, família, grupos de convívio.

A compreensão do se Humano vai além da escuta de sua fala, é preciso envolver-se em sua história, nas marcas que trás de sua vida. Nesta concepção o concreto é a história, e a ação humana e a história vivem numa dialética. Os fatos, ou os fenômenos acontecidos na vida de um ser humano nunca são isolados, sempre estão entrelaçados ou envolvidos um no outro.

Sartre então, defende a psicanálise como um método que permite estudar o ser humano dentro desse contexto histórico pessoal, ou seja, a fase da infância pode sim influenciar a vida adulta. Também pode se conceber que um indivíduo não pode ser compreendido sem levarmos em conta a relação grupo/indivíduo. O ser é influenciado pelo ambiente e por sua vez também o influencia. Sendo assim o homem faz história ao mesmo tempo em que é feito por ela. Nem por isso significa que a história está sob seu poder, é importante levar em conta que ao conviver em grupo, e levar em consideração essa convivência o outro também “faz”!

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