AVAlIAÇÃO

Artigo: Considerações sobre a Avaliação Psicológica no Brasil.

  O presente artigo é referente à edição comemorativa da revista Psicologia Ciência e Profissão, que completa 30 anos. Nesta edição aborda temáticas que buscam uma reflexão sobre AP (Avalição Psicológica) de ontem, hoje e futuramente.
 Em 1998, Simpósio em sua 7ª edição, constituiu grupos de trabalho, e o grupo Pesquisa em Avaliação psicológica integrou reuniões da ANPEPP; e em 2008 esse grupo foi redistribuído em razão da sua grande dimensão e do crescimento expressivo de laboratórios e de linhas de pesquisa relacionadas à avaliação psicológica. (ANPEPP, 2010). Produções importantes foram originadas das discussões promovidas pelos pesquisadores da área. Exemplo são os documentos chamados guidelines (guia que deve ser utilizado durante a avaliação dos pacientes com condições clinica especificas).  Pesquisadores se uniram em defesa da Avaliação Psicológica, sugerindo conteúdos que deveriam fazer parte dos currículos de formação do psicólogo brasileiro na área de avaliação psicológica. Como: Teoria da medida e psicometria, avaliação de inteligência e da personalidade e prática de planejamento, execução e redação de resultados foram conteúdos considerados fundamentais pelos autores.
 A avaliação também se organiza como associação cientifica e elemento ativo nos movimentos políticos da psicologia brasileira. Neste caso está o IBAP – Instituto Brasileiro de Avaliação Psicológica e a Associação de Rorschach e outros métodos projetivos, fundados com objetivo de promover o desenvolvimento da área e de representar a avaliação psicológica em órgãos e instituições de interesse do psicólogo. Outro dado que reflete no crescimento da área é a quantidade de testes psicológicos comercializados na atualidade. Antes 30 instrumentos faziam parte da primeira relação do Sistema de Avaliação dos testes psicológicos (SATEPSI).
Hoje os psicólogos contam com 114 instrumentos, o que se construiu foi muito superior ao produzido em décadas passadas, o que representa uma evolução para a avaliação psicológica e traz repercussão para outras áreas da psicologia. Na psicologia clinica e do desenvolvimento, ter instrumentos validos auxilia na identificação precoce de comportamentos disfuncionais que podem evoluir para transtornos mentais.
 A avaliação psicológica é pratica exclusiva do psicólogo. Porém espera-se (por lei), que está seja realizada apenas por profissionais que tenham competência para tal e não por qualquer psicólogo, já que esses possuem o direito de avaliação. Para exercer a prática os psicólogos precisam compreender a complexibilidade de um processo avaliativo e disporem de recursos e conhecimentos que lhes possibilitem enxergar em que circunstâncias uma avaliação deve ser realizada, quais os melhores instrumentos utilizar e como interpretar cada caso de acordo com os dados obtidos pela avaliação. Deseja-se o reconhecimento social da prática avaliativa. A avaliação psicológica precisa ser compreendida como competência imprescindível do psicólogo.

Conclusões sobre o artigo: “Considerações sobre a Avaliação Psicológica no Brasil.”

Fernanda Dolevka:

Thaiane Silva:
O artigo fala sobre a importância da prática da Avaliação Psicológica no Brasil, através da Revista Psicologia Ciência e Profissão que comemora 30 anos. É falado sobre as diferentes áreas da AP, e do crescimento que vem ocorrendo ao longo dos anos. A AP no Brasil é função privativa do psicólogo, e se da pelo processo de coleta de dados, interpretações de informações por meio de teorias, métodos e instrumentos psicológicos, tendo como objetivo obter mais informações sobre o paciente ou grupo. Só que ao mesmo tempo mostra-se uma preocupação em relação na hora da prática, mostrando que os profissionais devem estar mais aptos para poderem fazer uma avaliação psicológica, e que isso possa partir das universidades, mostrando para os alunos a importância que se deve dar a AP, sendo éticos, sabendo quando (circunstâncias) deve ser feito uma AP. Embora tenha evoluído, em relação até aos instrumentos utilizados, essa prática ainda deve ser reconhecida e ser principalmente “reconhecida”, compreendida pelo psicológico.

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