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Alcoolismo

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Por:   •  10/4/2013  •  1.920 Palavras (8 Páginas)  •  1.099 Visualizações

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INTRODUÇÃO

A linha de pesquisa tem em princípio, o foco nos Processos Psicológicos Básicos, tendo como instrumento de pesquisa as publicações impressas e eletrônicas.

A OMS – Organização Mundial da Saúde define o alcoolismo como uma grave doença crônica que engloba sintomas que vão da compulsão, perda de controle motor, dependência física e tolerância.

É essencial conhecer os efeitos do álcool para entender a importância clínica dos transtornos relacionados a ele, uma vez que a intoxicação pode causar irritação, comportamento violento, sentimento depressivo e algumas vezes delírios e alucinações (SADOCK & SADOCK, 2007).

O álcool consumido provoca efeitos psicoativos ao ser absorvido e metabolizado pelo organismo. O uso prolongado, excessivo, indevido e abusivo do álcool provoca uma série de problemas clínicos e complicações psicopatológicas.

O alcoólatra representa culturalmente o estereótipo do "bêbado" ou "viciado" um indivíduo com características questionáveis que produz uma estranheza social devido ao seu desprezo com a própria situação. Age como alguém que rompeu as amarras da concordância sociocultural, o alcoólatra anestesia a consciência menosprezando a responsabilidade para consigo e os outros envolvidos neste contexto.

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ASPECTOS COGNITIVOS E COMPORTAMENTAIS DO ALCOOLISMO

O álcool como uma droga depressora, age diretamente no SNC (Sistema Nervoso Central), provocando alterações neuropsicológicas além de grande sofrimento ao usuário e todos os envolvidos neste contexto. O alcoolismo é uma doença que ainda não tem cura, portanto, o tratamento que vai, da triagem / anamnese, uso de medicamentos até participação em grupo terapêutico para aconselhamento, deve ser continuado para que não ocorra o retorno ao vício. A partir da análise do conteúdo, observou-se a seriedade do problema que, unido a causas multifatoriais, promovem o agravamento da saúde biopsicossocial do indivíduo.

DESENVOLVIMENTO

• Terminologia

A origem etimológica da palavra droga ainda apresenta versões incertas. Talvez tenha origem no holandês antigo "droog", que significa folha seca (antigamente quase todos os medicamentos eram feitos a base de vegetais). Mas a palavra droga tal como conhecemos hoje, vem do francês antigo "drogue", que significava tintura, substância química ou farmacêutica, ingrediente, remédio, ou seja, qualquer substância capaz de alterar o funcionamento orgânico gerando mudanças fisiológicas e comportamentais, conforme apontam estudos divulgados pelo NEAD - Núcleo Einstein de Álcool e Drogas do Hospital Israelita Albert Einstein.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) define droga como qualquer substância que ao ser introduzida no organismo vivo altera uma ou mais de suas funções. Na atualidade, o termo adquire nova conotação com sentido pejorativo, assim como o adicto, que passa a ser vulgarmente conhecido como "viciado"; ao sofrer banalização popular, o termo se torna um rótulo largamente usado para definir padrões questionáveis de determinados comportamentos.

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ASPECTOS GERAIS

• Abuso e dependência das substâncias

Segundo Sadock & Sadock (2007, 412 p.), independentemente de a sociedade considerar o uso de substâncias um problema moral ou legal, quando este cria dificuldades para o usuário, torna-se algo preocupante para os profissionais da sociedade. O abuso no consumo indevido destas substâncias compromete a capacidade funcional, mental e social do indivíduo, levando-o a desenvolver uma série de transtornos que foram organizados por categoria no DSM-IV-TR (Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 4º Ed. texto revisado) de acordo com a relação entre substância consumida e diagnóstico.

O DSM-IV-TR define abuso de substâncias a partir da presença de pelo menos um sintoma específico, indicando que o uso da substância interfere na vida da pessoa (Tab. 1), além de permitir que os clínicos possam especificar a dependência fisiológica pela manifestação de alguns critérios estabelecidos (Tab. 2).

TABELA 1

Critérios para abuso de substâncias segundo o DSM-IV-TR

A. Um padrão mal-adaptativo de uso de substância levando a prejuízo ou sofrimento clinicamente significativo, manifestado por um (ou mais) dos seguintes aspectos, ocorrendo dentro de um período de 12 meses:

(1) uso recorrente da substância resultando em um fracasso em cumprir obrigações importantes relativas a seu papel no trabalho, na escola ou em casa (por ex., repetidas ausências ou fraco desempenho ocupacional relacionados ao uso de substância; ausências, suspensões ou expulsões da escola relacionadas a substância; negligência dos filhos ou dos afazeres domésticos);

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(2) uso recorrente da substância em situações nas quais isto representa perigo físico (por ex., dirigir um veículo ou operar uma máquina quando prejudicado pelo uso da substância);

(3) problemas legais recorrentes relacionados à substância (por ex., detenções por conduta desordeira relacionada a substância);

(4) uso continuado da substância, apesar de problemas sociais ou interpessoais persistentes ou recorrentes causados ou exacerbados pelos efeitos da substância (por ex., discussões com o cônjuge acerca das conseqüências da intoxicação, lutas corporais).

B. Os sintomas jamais satisfizeram os critérios para Dependência de Substância para esta classe de substância.

Fonte: Sadock & Sadock (2007, 414 p.)

A verdade é que a droga tornou-se um grave problema mundial que torna possível reconhecer grupos antagônicos numa mesma sociedade: de um lado, o grupo que investe em pesquisas para que o resultado da produção de substâncias lícitas ou não seja o mais satisfatório, e de outro lado, o grupo que prestigia este investimento consumindo de forma abusiva, colocando em risco a própria vida em nome de um prazer fugaz. Em meio a isso tudo, resta a triste estatística revelando um perfil de usuário cada vez mais jovem, cada vez mais frustrado, depressivo e alienado. A aproximação

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