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Por:   •  26/11/2015  •  Relatório de pesquisa  •  458 Palavras (2 Páginas)  •  149 Visualizações

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  1. Adequação a realidade

Um dos pontos importantes a ser levado em consideração na hora do jogo é a adequação da criança a realidade e o desprendimento da mãe naquele momento e a atuação da criança conforme a sua idade.

A criança pode apresentar dificuldades por conta da noção de espaço e tempo, ou pelo fato de se colocar-se em seu papel ou no papel do outro.

A noção de espaço pode ser representada por exemplo, na criança que brica com a bola no consultório do psicólogo e ali não dá para jogar com a bola direito pois pode acertar a bola em outro objeto do espaço ou no próprio psicólogo.

A criança também pode apresentar dificuldade em aceitar o psicólogo ali lhe observando, afinal o psicólogo é um estranho e um estranho que o observa sem participar da brincadeira.

Estes pontos demostram os obstáculos na adequação a realidade, é necessário tempo para que a criança se adapte a esta situação nova, e no caso da criança se adaptar, como a mesma reage a alterações diante de novas instruções.

  1. O brincar da criança psicótica

A criança psicótica não se adequa a realidade, e apresenta dificuldade no brincar, pois a criança psicótica não distingui a fantasia da realidade.

O texto apresenta o exemplo de uma criança que gira no solo usando a cabeça como eixo e enquanto gira diz “toc,toc,toc” como um relógio, no caso da criança psicótica ela não está brincando de ser um relógio, e sim ela “é” o relógio, sendo assim, não separando o lúdico do real.

  1. O brincar da criança neurótica

A criança neurótica ao contrário da psicótica já possui a capacidade simbólica desenvolvida, possibilitando que seja expresso os seus conflitos.

Nesta criança a uma maior adequação a realidade, porém o grau depende dos conflitos, por um lado pode haver a satisfação de um prazer e por outro a culpa que é gerada pelo ego.

Estas crianças dramatizam os seus personagens mais próximos da realidade, com menos poder e maldade.

  1. O brincar da criança normal

A hora de jogo diagnóstico é importante para detectar as diferentes respostas as diversas situações e a hora de jogo é somente um dos processos para se chegar ao psicodiagnóstico.

O conflito não necessariamente significa que a criança esteja doente, e conforme a criança evolui diversos conflitos aparecem, e os mesmos podem estar ligados ao seu desenvolvimento.

O equilíbrio estrutural permite a criança normal superar esses conflitos, e faz com que ela enriqueça e não se iniba.

Quando há um certo equilíbrio entre a fantasia e a realidade, as possibilidades de reparação e enriquecimento são maiores fazendo com que a criança aprenda com a experiência.

A criança se sente livre quanto ao curso de sua fantasia, atribuindo diversos papéis na situação de vínculo com o psicólogo, aumentando as possibilidades de comunicação.

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