Anorexia Nervosa

Anorexia nervosa

O rótulo anorexia pode ser enganoso, pois a palavra anorexia implica que a perda do apetite seja o preblema centarl. A característica diagnósticada da anorexia nervosa é, na realidade, uma busca frenética por magreza associada a um medo catastrófico de engordar. Um limite arbitrário de menos de 85% do peso mínimo corporal normalmente para a idade e a altura é utilizado com frequência no momento de fazer o diagnóstico. A amenorréia é uma característica importante na anorexia nervosa em mulheres. Embora 5% a 10% dos indivíduos afetados sejam homens, seus padrões clínicos e psicodinâmicos são notavelmente semelhantes aos das mulheres.

Compreensão psicodinâmica

Foi observado que a preocupação com a comida e o peso é uma ocorrência relativamente tardia e emblemática de um distúrbio mais fundamental no autoconceito. A maior parte das pacientes com anorexia nervosa tem uma forte convicção de que não tem nenhum poder e é ineficiente. A doença com frequência ocorre em ''boas meninas'' que passaram suas vidas tentanto agradar seus pais e que subtamente tornam-se teimosas e negativistas na adolencência. A postura defensiva pré-mórbida de ser uma menina perfeita geralmente é uma defesa contra um profundo sentimento subjacente de desvalia.

Bruch buscou as origens do desenvolvimento da anorexia nervosa em uma relação pertubada entre bebê e sua mãe. Especificamente, a mãe parece cuidar da criança de acordo com suas própias necessidades, em vez de considerar as necessidades da criança.

Selvini Palazzoli observou que pacientes com anorexia nervosa são icapazes de se separar psicologicamente de suas mães, o que resulta numa falha em alcançar qualquer sentido estável de seu própio corpo. Williams, de forma semelhante, enfatizou que os pais de uma paciente anoréxica tendem a projetar sua ansiedade na criança, em vez de contê-la. Para se proteger das experiências e fantasias projetadas nelas por seus pais, a menina pode desenvolver um sistmema de defesas de ''entrada proibida'', concretizado pelo ato de não comer.

Em respota à recusa da paciente em comer, os pais tornam-se obcecados em controlar se a paciente está ou não comendo, eles passam a ser os úncos que possuem desejos. Boris definiu anorexia nervosa como uma inabilidade de receber coisas boas dos outros em função de um desejo excessivo de possuir. Qualquer ato de receber comida ou amor confronta a paciente de forma direta com o fato de que não pode possuir o que deseja. Sua solução é não receber nada de ninguém. A paciente inveja as coisas boas que a mãe possui, amor, compaixão, nutrição, mas recebê-las simplesmente aumneta a inveja.

A maior parte das formulações sobre o desenvolvimento das origens da anorexia nervosa tem como foco a díade mãe-filha. Bemporad e Ratey, observaram um padrão característico de envolvimento partenal com as filhas anoréxicas. O pai típico era carinhoso e apoiador de forma superficial, mas emocionalmente abandonava a sua filha quando sempre que ela verdadeiramente precisava dele.

O comportamento explicido de auto-inanição é um sintoma multideterminado. Ele é uma tentativa desesperada de ser especial e única, um ataque falso provocados pelas expectativas dos pais, um ataque