Ansiedade na Infância
Por: salsi fufu • 18/5/2018 • Trabalho acadêmico • 703 Palavras (3 Páginas) • 156 Visualizações
Ansiedade na infância
( fichamento 3)
O período da 3º infância é marcado por transformações tanto biológicas como sociais para a criança, pois esta vivenciando estímulos que antes não fazia parte de sua realidade. Mudança no ambiente escolar, social, familiar elicia outros tipos de comportamentos necessários para o manejo das novas situações.
Para Papalia e Olds (2000) a 3º infância ocorre entre 6 aos 12 anos de idade onde ocorre alteração no conceito de Self e alto estima e se torna mais sensível com problemas e atitudes alheias. Estas alterações podem correr por vários fatores, como por exemplo, guerras, desastres naturais e outros fatores causadores de extress ou depressão. Mesmo sendo dependente dos pais, neste período ela inicia o processo de autonomia, iniciando novas relações fora do ambiente familiar devido a vivencia escolar que proporciona relacionamento com professores e colegas, conhecendo suas limitações.
Papalia e Feldman (2013) revelam que os eventos estressores contemplam o período da infância e em sua maioria aprende a lidar com o extress, porem quando o estimulo torna-se demasiadamente forte, pode resultar em problemas psicopatológicos. As crianças estão se desenvolvendo prematuramente devido a vários estímulos, tendo contato com problemas de adultos divulgados nas mídias e no cotidiano ates mesmo de dominarem os problemas da infância.
Para Castillo ( 2000) o transtorno ansioso infantil tem origem desconhecida e multifatorial . Somente caracteriza transtorno de ansiedade em seu grau muito elevado e nas situações em que a criança deveria estar preparada para enfrenta-lo. Crianças com Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) apresentam medos e preocupações excessivas perante vários aspectos da vida.
As crianças podem utilizar-se do coping em situações estressantes que ela julga incapaz de enfrentar.
(fichamento 2)
Para Gonçalves e heldt (2009) A ansiedade é um sentimento de incomodo ou tensão causado pelo desconhecido, resultando em alterações fisiológicas como alterações no batimento cardíaco, pressão arterial, respiratório e também causando inquietação, tremores, sudorese podendo haver relatos de sensação de aperto no peito ou garganta, fraqueza, náuseas, vomito, dores abdominais e xerostomia.
No Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais IV: revisão (DSM-IV-TR), a ansiedade patológica é classificada como transtornos de ansiedade, os quais estão agrupados como: Transtorno de Ansiedade de Separação (TAS), Transtorno do Pânico (TP), Transtorno de Ansiedade Social ou Fobia Social (FS), Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), Fobia Específica (FE), Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) e Transtorno Obsessivo-compulsivo (TOC). No TAS, o medo é resultado da aflição decorrente da idéia de separação das figuras de apego. No TAG, a ansiedade é secundária à auto-exigência elevada quanto ao desempenho e à competência. Na FS, o principal temor envolve sentir-se humilhado ou envergonhado em situações sociais de interação ou de desempenho. No TP, o medo de ter um novo ataque de pânico, denominado de ansiedade antecipatória, é constante (Gonçalves DH, Heldt E. 2009 P 534)
(Fichamneto1 )
O termo angustia esta sendo substituído pelo termo pânico após a 3º edição do manual de classificação e diagnostico ( APA, 1980) e o que diferencia cada uma delas é o estimulo externo e o comportamento de evitação. Pode-se identificar como medo, o estimulo evidente que desencadeia o comportamento de fuga ou evitação e a ansiedade é o sentimento aversivo sem desencadeadores evidentes . a ansiedade pode provocar sentimento de tristeza, vergonha, culpa e também provocar sentimentos de raiva , curiosidade, interesse e excitalçao.
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