Análise Do Filme Glória
Monografias: Análise Do Filme Glória. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: annaelitai • 1/10/2014 • 1.725 Palavras (7 Páginas) • 4.736 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHAGUERA DE SÃO PAULO
UNIAN – CAMPO LIMPO
TEORIA EXISTENCIAL HUMANISTA II
ANÁLISE DO VÍDEO – CASO GLÓRIA – CARL ROGERS
SÃO PAULO
2014
Aluno: Taiane Pereira Dos Santos RA:129953473
TEORIA EXISTENCIAL HUMANISTA II
ANÁLISE DO VÍDEO – CASO GLÓRIA – CARL ROGERS
SÃO PAULO
2014
Sumário
Introdução................................................................................................................ 2
Análise do Filme..................................................................................................... 3
Comentário pessoal.................................................................................................. 6
Bibliografia.............................................................................................................. 7
Introdução
Esse trabalho com enfoque do vídeo “Caso Glória”, tem como objetivo analisarmos detalhadamente as informações contidas no vídeo, baseada na visão de Carl Rogers, no que se refere à terapia centrada na pessoa.
Carl Rogers desenvolveu juntamente com seus colaboradores a terapia centrada na pessoa. É uma abordagem psicoterapêutica, que tem como foco as questões principais da psicologia, sob a ótica da saúde mental.
Rogers defendia que o núcleo básico da personalidade humana era ligada à saúde e o bem estar, ao contrário dos demais estudiosos que acreditavam na ideia de que todo ser humano possuía uma neurose básica. A conclusão de Rogers em relação à personalidade humana era ocasionada a vários anos de estudo e investigação científica ao longo de sua vida profissional.
O processo psicoterapêutico consiste em um trabalho entre o psicólogo e o paciente, e tem como objetivo a liberação da personalidade, fazendo com que o paciente possa descobrir ou redescobrir a auto estima, a auto confiança e o amadurecimento emocional.
Ao gravar suas sessões psicoterapêuticas, Carl Rogers pôde assim fazer algumas constatações antes não percebidas, uma delas foi a questão de que o paciente melhorava, independente do motivo pelo qual o terapeuta acreditava estar ajudando.
Para Rogers..
“É como se eu e o cliente, muitas vezes
amedrontados, nos deixássemos escorregar para dentro da corrente do vir-
a-ser, uma corrente ou processo que nos conduz. Como o terapeuta se
deixou flutuar previamente nessa corrente de experiência ou de vida,
achando-a compensadora, isso o torna cada vez menos temeroso do
mergulho. É a minha confiança que facilita ao cliente embarcar também aos
poucos.” (Rogers, 1995b, p. 128)
Análise do filme
No vídeo, de sua sessão de psicoterapia, Carl Rogers nos mostra a forma como devemos nos portar durando uma terapia, para melhorar assim a fluidez e desempenho da sessão. No começo do vídeo ele procura fazer com que Glória se sinta a vontade para que expresse suas opiniões, procurando assim não interrompê-la. Para que dessa forma, Glória possa ver suas experiências e emoções através dele.
Para Rogers, a terapia flui melhor e se intensifica, quando há empatia entre o terapeuta e o paciente. Pois quando o paciente sente sinceridade por parte do terapeuta, ela também irá sentir-se sincera consigo mesma.
Glória é sua paciente, que aparente ter entre trinta anos, divorciada e mão de uma filha pequena. Glória demonstra dificuldade em lidar com certos assuntos que relacionam sua filha, como por exemplo a questão da sexualidade e o desejo que ela sente em encontrar um novo parceiro.
Ela sente-se culpada por não saber como lidar com essas questões, por não saber como conversar com sua filha e por sentir esses tipos de desejos.
Ela procura Rogers na intenção de se tratar em relação a esse medo que ela sente, e para que possa tratar desses assuntos de forma que não deixe sua filha traumatizada e com raiva dela. O mesmo afirma a ela que não pode responder a seus sentimentos, mas que pode ajudá-la a encontrar respostas. Com isso Rogers passa uma confiança a paciente, fazendo com que a mesma, sinta-se confiança no terapeuta e no método usado.
Durante a sessão, Glória sente dificuldade de se abrir, já que ela tem uma imagem errônea a seu respeito fazendo com que ela não consiga olhar para si mesma da forma que realmente é. Aos poucos ela vai se abrindo e diz que ela tem muitos erros que jamais poderiam ser perdoados por sua filha, como o fato de mentir e de ter relações sexuais com outros homens após o término do casamento.
Para Rogers,
“Existem algumas atitudes facilitadoras da mudança terapêutica, são elas, a compreensão empática, a consideração positiva incondicional e a congruência. Algo que só é possível para com o cliente se o terapeuta
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