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Análise Do Filme Glória

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Por:   •  1/10/2014  •  1.725 Palavras (7 Páginas)  •  4.752 Visualizações

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UNIVERSIDADE ANHAGUERA DE SÃO PAULO

UNIAN – CAMPO LIMPO

TEORIA EXISTENCIAL HUMANISTA II

ANÁLISE DO VÍDEO – CASO GLÓRIA – CARL ROGERS

SÃO PAULO

2014

Aluno: Taiane Pereira Dos Santos RA:129953473

TEORIA EXISTENCIAL HUMANISTA II

ANÁLISE DO VÍDEO – CASO GLÓRIA – CARL ROGERS

SÃO PAULO

2014

Sumário

Introdução................................................................................................................ 2

Análise do Filme..................................................................................................... 3

Comentário pessoal.................................................................................................. 6

Bibliografia.............................................................................................................. 7

Introdução

Esse trabalho com enfoque do vídeo “Caso Glória”, tem como objetivo analisarmos detalhadamente as informações contidas no vídeo, baseada na visão de Carl Rogers, no que se refere à terapia centrada na pessoa.

Carl Rogers desenvolveu juntamente com seus colaboradores a terapia centrada na pessoa. É uma abordagem psicoterapêutica, que tem como foco as questões principais da psicologia, sob a ótica da saúde mental.

Rogers defendia que o núcleo básico da personalidade humana era ligada à saúde e o bem estar, ao contrário dos demais estudiosos que acreditavam na ideia de que todo ser humano possuía uma neurose básica. A conclusão de Rogers em relação à personalidade humana era ocasionada a vários anos de estudo e investigação científica ao longo de sua vida profissional.

O processo psicoterapêutico consiste em um trabalho entre o psicólogo e o paciente, e tem como objetivo a liberação da personalidade, fazendo com que o paciente possa descobrir ou redescobrir a auto estima, a auto confiança e o amadurecimento emocional.

Ao gravar suas sessões psicoterapêuticas, Carl Rogers pôde assim fazer algumas constatações antes não percebidas, uma delas foi a questão de que o paciente melhorava, independente do motivo pelo qual o terapeuta acreditava estar ajudando.

Para Rogers..

“É como se eu e o cliente, muitas vezes

amedrontados, nos deixássemos escorregar para dentro da corrente do vir-

a-ser, uma corrente ou processo que nos conduz. Como o terapeuta se

deixou flutuar previamente nessa corrente de experiência ou de vida,

achando-a compensadora, isso o torna cada vez menos temeroso do

mergulho. É a minha confiança que facilita ao cliente embarcar também aos

poucos.” (Rogers, 1995b, p. 128)

Análise do filme

No vídeo, de sua sessão de psicoterapia, Carl Rogers nos mostra a forma como devemos nos portar durando uma terapia, para melhorar assim a fluidez e desempenho da sessão. No começo do vídeo ele procura fazer com que Glória se sinta a vontade para que expresse suas opiniões, procurando assim não interrompê-la. Para que dessa forma, Glória possa ver suas experiências e emoções através dele.

Para Rogers, a terapia flui melhor e se intensifica, quando há empatia entre o terapeuta e o paciente. Pois quando o paciente sente sinceridade por parte do terapeuta, ela também irá sentir-se sincera consigo mesma.

Glória é sua paciente, que aparente ter entre trinta anos, divorciada e mão de uma filha pequena. Glória demonstra dificuldade em lidar com certos assuntos que relacionam sua filha, como por exemplo a questão da sexualidade e o desejo que ela sente em encontrar um novo parceiro.

Ela sente-se culpada por não saber como lidar com essas questões, por não saber como conversar com sua filha e por sentir esses tipos de desejos.

Ela procura Rogers na intenção de se tratar em relação a esse medo que ela sente, e para que possa tratar desses assuntos de forma que não deixe sua filha traumatizada e com raiva dela. O mesmo afirma a ela que não pode responder a seus sentimentos, mas que pode ajudá-la a encontrar respostas. Com isso Rogers passa uma confiança a paciente, fazendo com que a mesma, sinta-se confiança no terapeuta e no método usado.

Durante a sessão, Glória sente dificuldade de se abrir, já que ela tem uma imagem errônea a seu respeito fazendo com que ela não consiga olhar para si mesma da forma que realmente é. Aos poucos ela vai se abrindo e diz que ela tem muitos erros que jamais poderiam ser perdoados por sua filha, como o fato de mentir e de ter relações sexuais com outros homens após o término do casamento.

Para Rogers,

“Existem algumas atitudes facilitadoras da mudança terapêutica, são elas, a compreensão empática, a consideração positiva incondicional e a congruência. Algo que só é possível para com o cliente se o terapeuta

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