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Análise do filme "Crianças invisíveis"

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Por:   •  30/9/2013  •  Resenha  •  367 Palavras (2 Páginas)  •  1.184 Visualizações

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“Crianças invisíveis” é um filme produzido em 2005 sem fins lucrativos. É composto por sete curtas-metragens realizados por diferentes diretores em países desenvolvidos ou em desenvolvimento. Por conta do filme não possuir apelo comercial, houve uma “liberdade” maior por parte dos diretores, o que proporcionou curtas que inquietam os espectadores.

Dentro das temáticas abordadas nos curtas pode-se fazer uma correlação entre culturas e construção de identidade, destacaram-se três pontos:

1. A influência de contextos “problemáticos” na construção da identidade na infância:

A infância é vista por muitos como uma fase bonita e sem problemas para a criança, esta ganha quase que uma essência de passivo que possui o papel de brincar e aproveitar essa fase. Porém, é complicado pensar numa totalidade que possui uma “infância perfeita”, isso graças aos diferentes contextos existentes e possíveis.

O terceiro curta metragem, norte americano, traz uma criança que sofre preconceito por ser soropositiva e vive em situação precária com os pais que são dependentes químicos e também soropositivos. A cultura na qual a criança está inserida, que ainda vê o HIV com bastante estigma (resquícios dos anos 80), influencia negativamente sua relação com o mundo e o aproveitamento de sua infância.

O quarto curta metragem, brasileiro, apresenta dois irmãos que trabalham como catadores de lixo para sobreviverem. Assim como o primeiro caso, percebe-se uma influencia do meio social na qual as crianças estão inseridas na construção da identidade dessas crianças e a forma como elas vivenciam a infância.

Segundo Hall (2000), “[a identidade] é definida historicamente, e não biologicamente”, provando que ser criança não significa a existência de um padrão de infância, já que, como sujeito sócio-históricos, os contextos mudam juntos com as pessoas.

Isso fica bem claro no último curta metragem, chinês, no qual o que definiu a relação das meninas com sua infância foi o contexto de cada uma, já que biologicamente não havia diferença.

2. Rompimento da tradição como um dos fatores que determinam a identidade na (pós) modernidade:

Ao trazer uma visão sociológica de sujeito, entende-se que este se constitui através de relações com pessoas que possuem importância para ele. Dessa forma, essas pessoas seriam mediadoras de valores. (Hall, 2000).

Com a apresentação de um sujeito (pós) moderno, traz-se a

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