As Áreas de atuação do psicologo
Por: dulcelene1 • 2/12/2017 • Resenha • 497 Palavras (2 Páginas) • 199 Visualizações
ÁREAS DE APLICAÇÃO
Alguns estudiosos postulam que os indivíduos que melhor respondem à PDB são os que dispõem de uma boa força egoica e de boa capacidade para a abstração e a interação, enquanto outros dizem que são o caso clínico e o psicoterapeuta os que definirão a indicação (ou não) para esse tipo de psicoterapia tendo em vista os princípios e possibilidades da própria abordagem (WOLBERG, 1969; MARMOR, 1979). Afirmam ainda que, embora possa haver variação, a PDB oferece grandes possibilidades de beneficiar praticamente a totalidade de pacientes que procuram auxílio psicológico (FIORINI, 2008). Como a maioria das terapêuticas breves, a PDB adota, especialmente, o princípio da flexibilidade, buscando se organizar em função de uma avaliação geral da situação apresentada no ato da primeira sessão. Avalia-se não só o grau de debilidade do paciente, como também o potencial adaptativo de sua personalidade, objetivando realizar uma orientação que possibilite, entre outras coisas, o fortalecimento das áreas do ego que se encontram livres de conflitos. Assim, trata-se de uma abordagem especialmente adequada para pacientes com essa margem de possibilidade, como aqueles que apresentam fobias, estresses e traumas. No entanto, cabe destacar que, para o tratamento de alguns quadros, tais como os de psicoses severas, as contribuições da psicoterapia dinâmica breve continuam sendo consideravelmente limitadas (WOLBERG, 1969; MARMOR, 1979).
ALVES, S. S. Atendimento em psicoterapia dinâmica breve: relato de caso. Revista brasileira de Psicoterapia. 2013;15(3):71-80. Disponível em
Segundo Almeida, (2010) ao serem percebidos que alguns aspectos emocionais poderiam alterar reações e habilidades dos pacientes em ambiente hospitalar, prejudicando a aderência destes ao tratamento médico necessário, percebeu-se nesta situação a necessidade de compartilhamento do espaço hospitalar com o psicólogo e como o trabalho em um ambiente hospitalar se difere dos outros por suas particularidades: como o espaço físico sem privacidade, frequentes interrupções, sem tempo disponível para atendimentos demorados, haja vista a rotatividade da demanda dos internos no hospital; ao se pensar nestes fatores, elegeu-se a psicoterapia breve como uma das técnicas que pode ser utilizada dentro desse ambiente, para atender aos tratamentos de pouca duração com a visão de promover alívio para o sofrimento psíquico do doente em estado de internação.
Atualmente existe uma demanda muito grande por assistência psicológica nos serviços públicos do Brasil e até o presente momento não há um modelo psicoterápico já testado voltado exclusivamente para as pessoas consideradas de baixa renda, com isso, o enquadramento grupal torna-se um instrumento particularmente adequado nessa situação. Destaca-se que na área da saúde mental houve um aumento de procura pelo processo psicoterápico grupal breve, destacando-se a particularidade da duração da intervenção e o fato do grupo terapêutico permitir a criação de um contexto interpessoal maior em um espaço curto de tempo. (PELUSO; BARUZZI; BLAY,2001).
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