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As Ciências humanas, letras e sociais

Por:   •  7/4/2018  •  Resenha  •  1.555 Palavras (7 Páginas)  •  343 Visualizações

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RESUMO DA N1

Wissenschafter: ciência e conhecimento

Naturwissenschafer: ciências naturais

Volkerpsychologie: métodos de psicologia

Geisteswissenchaften: ciências humanas, letras e sociais

Textos Filosóficos de Freud:

  1. O mal-estar na Cultura (1930), fala sobre a relação do homem com a cultura, a forma como as pulsões se expressam na sociedade, na civilização. Para Freud, há um tipo de mal-estar presente na cultura que não provém de um agente externo e por isso não se resolve com mais cultura.
  2. Os instintos e suas vicissitudes (1915/1987), descreve os instintos, identifica pressão, alvo, objeto e fonte, como componentes essenciais em sua caracterização. Logo após, ele apresenta os possíveis destinos do instinto (ou pulsão).
  3. Porque a Guerra? (1932), correspondência trocada entre Einstein e Freud, além de dois textos de Freud, tratando ambos da Guerra, da violência e da libertação do homem dos avatares da sua caminhada sobre a terra.
  4. Atos obsessivos e práticas religiosas (1907), Freud fala que: podemos atrever-nos a considerar a neurose obsessiva como o correlato patológico da formação de uma religião, descrevendo a neurose obsessiva universal. Freud situa a religião como a “neurose obsessiva universal”. Ele afirma que a religião visa a relegar a um Deus atributos da figura paterna, remontando às cenas da infância, na qual o sujeito se via desprotegido, recorria aos pais para protege-lo.
  5. Homem dos Ratos (1909), Freud faz uma diferenciação entre a superstição do paciente em relação à denominada “superstição de pessoas incultas que se sentem inseparáveis de sua crença”.
  6. Totem e Tabu (1913), Freud tenta explicar questões da psicologia social, relacionando o totemismo aos vestígios da infância.
  7. Psicologia de Grupo e análise do Ego (1921), crítica à psicologia social, pois essa desconsideraria a individualidade do sujeito.
  8. O futuro de uma ilusão (1927), trata-se de uma crítica à religião, pois essa seria uma ilusão ao qual os indivíduos se apoiam para enfrentar os problemas da vida.
  9. O mal-estar da civilização (1930), crítica severa à religião, sendo considerado o caos do processo civilizador. É uma investigação sobre as raízes de infelicidade humana, sobre o conflito entre instintos e cultura e a forma que ele assume na civilização moderna.
  10. Moisés e o monoteísmo (1939), seria uma proposta de uma teoria para o antissemitismo, não nos moldes políticos, históricos ou sociais, mas uma teoria à luz dos conceitos psicanalíticos. Hipótese de que Moisés pudesse ser egípcio e não judeu, ou seja, o fundador do judaísmo não era judeu, e que o judaísmo começou nos domínios do monoteísmo egípcio e não judeu.
  11. A moral sexual cultural e o nervosismo moderno (1908), retrato de como a sociedade, a moral e os costumes viam a sexualidade em 1908.
  12. Além do princípio do prazer (1920), Freud analisa o princípio de prazer do ponto de vista econômico, correlacionando-o ao princípio de constância, cuja função é de manutenção da quantidade de energia a mais baixa possível – o prazer correspondia a uma diminuição da quantidade de excitação.

Historiografia de Robert Farr, Origens da Psicologia Social.

A psicologia social teve sua emergência em solo americano no século XX. O behaviorismo tornou-se hegemônico por volta dos anos 30, e proporcionou o surgimento de uma compreensão individualizante do socius, por entender que a psicologia dos indivíduos serviria para compreender a sociedade. A imigração dos pensadores gestaltistas, em decorrência da ascensão de Hitler, foi o estopim para o surgimento de uma psicologia social cognitivista que, como a behaviorista, mantinha uma postura individualizante, experimentalista e a-histórica, mantendo uma distinção entre indivíduo e sociedade. A psicologia social passou a ser compreendida como o estudo das interações humanas e debruçou-se sobre os problemas relativos às atitudes e aos valores que podiam ser negativos, como o preconceito, ou positivos, como a liderança.

Psicologia Social Psicológica

Procura explicar os sentimentos, pensamentos e comportamentos do indivíduo na presença real ou imaginada de outras pessoas. Enfatiza principalmente os processos intra individuais, subjetividade. Identifica o modo como os indivíduos respondem aos estímulos sociais; reduz explicações do todo ao individual.

Psicologia Social Sociológica

        Tem como foco de estudo a experiência social que o indivíduo adquire a partir de sua participação nos diferentes grupos sócias com os quais convive. Não há separação da sociedade como indivíduo. Fala que a sociedade determina o indivíduo (Durkheim).

Genealogia da Psicologia Social – Rosane Neres Silva

        A autora fala que o social é construído e produzido a partir de diferentes práticas humanas e que não cessa de se transformar ao longo do tempo. É preciso deixar o social como um fator natural intrínseco ao próprio modo de existência da vida humana.

Psicologia Social no Brasil

        Aroldo Rodrigues exporta a Psicologia Social norte-americana e em 1960, cria a ALAPSO, criada nos preceitos da psicologia social norte-americana. Em rechaço à Alapso e procurando uma psicologia com postura crítica e adequada à realidade dos países latino-americanos é que surgem os movimentos que resultariam na psicologia social sócio-histórica. Esta crise deu origem à ABRAPSO, através das críticas de Silvia Lane a partir de 1979.

  • Modelo Experimental de Aroldo Rodrigues: visão empirista – acredita na experiência como única fonte do conhecimento. Tem como objeto de estudo, o comportamento dos indivíduos quando estão em interação; como o social influencia o indivíduo. O ramo que ele estuda é a influência do ambiente social e suas relações sobre o mundo social (pessoas, grupos, relações interpessoais e situações).
  • Modelo Experimental de Silvia Lane: visão marxista – neste estudo se encontraria a base para a construção da Psicologia Social no Brasil. Trabalha com uma perspectiva crítica, uma psicologia social voltada à realidade social brasileira, e com uma visão de homem, onde o homem interage no meio e o transforma, compreende o homem como um ser histórico e produtor de mudanças. Tem como objeto de estudo, o materialismo histórico e dialético (o homem é influenciado e influencia ao mesmo tempo).

Psicologia Comunitária

Surgiu em meados da década de 60, no decurso de um período de grandes transformações, não somente na área da saúde mental, mas também na sociedade em geral. Colocaram-se novas questões relacionadas com problemas sociais, acrescidas de um ritmo de mudança acelerado e abrangente para a compreensão dos fenômenos sociais, se tornassem inadequadas. É fundamental o conceito de comunidade.

Psicologia da Saúde

Surgiu em meados de 1970, realizando a promoção e manutenção da saúde e à prevenção da doença, integração específicas de diversas áreas do conhecimento, levando em conta os fatores sociais, culturais e ambientais, através de intervenções psicológicas.

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