Atps Sociologia

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

ANHANGUERA- Brigadeiro

Serviço-social

Disciplina: Sociologia

Nome: Daniela de Paula Pereira RA 6392221362

Heliabe Moreira da Silva RA6521239655

Jessica Hito da Silva RA6521221375

Professora: Ana Aparecida Lopes

Anhanguera

São Paulo, Novembro.

2013

Introdução

Na presente atividade prática supervisionada, a solidariedade social é apresentada por meio das ideologias de Émile Durkheim, um dos pais da Sociologia em comparação com a Declaração Universal dos Direitos Humanos e a Declaração dos Direitos da Virgínia. Discute a influência da Revolução Americana e Francesa para os demais países e suas contribuições para os novos paradigmas da “Era das Revoluções”. Ressalta a importância da elaboração e execução dos direitos humanos pós-guerra, porém com um olhar crítico ao real quanto ao cumprimento destes direitos.

Organização Social

Uma sociedade é constituída pela relação de seus indivíduos. Para Émile Durkheim, um dos fundadores da sociologia, a sociedade constitui pelo consenso de seus indivíduos, ou seja, são os laços estabelecidos entre eles que possibilita uma relação de solidariedade social. Conforme classifica, Durkheim apresenta a solidariedade como sendo do tipo mecânico ou orgânico.

Uma solidariedade mecânica significa dizer que é primitiva ou simples, pois seus indivíduos vivem como tribos ou clãs, vivendo de acordo com os valores e crenças já estabelecidos. A solidariedade orgânica e o oposto da mecânica, pois se apresenta como moderna mais complexa e advém do conceito capitalista onde há divisões de trabalho. Cada indivíduo desempenha seu papel na sociedade, como sendo uma peça de engrenagem em que cada um tem sua função podendo escolher sua profissão e assim tem possibilidade de desenvolver sua personalidade. A unidade está mais na interdependência, pois os indivíduos precisam dos trabalhos uns dos outros diferente da solidariedade orgânica, em que seus indivíduos relacionam-se pelas necessidades, regras e proibições do grupo e não por sua individualidade.

Embora a ideologia de Durkheim acerca da sociedade capitalista, sobre sua complexidade e individualidade de cada participante dela, tenha sido apresentada no século XIX, ainda hoje é perceptível sua influência no documento de consenso das Nações Unidas em 1948. No documento acerca de garantias ao povo da Virgínia, em 1776, também se expressa o valor dado ao ser humano, reconhecendo seus direitos inatos e primando o poder que emana do povo.

Na Declaração Universal dos direitos humanos, adotada e proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 10 de dezembro de 1948 tem-se um acordo de contrato social em que o individuo é priorizado e deve interagir com a sociedade em concordância com esta. Reconhece a dignidade humana com direitos iguais e inalienáveis, fundamentado na promulgação da liberdade (liberdade de palavra, de crença e da liberdade de viverem a salvo do temor e da necessidade), da justiça e da paz; estabelece que o Estado deve proteger e promover os direitos humanos, por meio do ensino e da educação e que seu povo pode escolher seus representantes por meio do voto secreto.

Quanto às divisões do trabalho tão comentado por Émile Durkheim, em que os indivíduos se relacionam por meio de uma coesão social na sociedade orgânica, percebe-se na declaração da ONU sobre os direitos universais uma maior clareza sobre o valor do trabalho do que na declaração de direitos do bom povo da Virgínia. Na declaração dos direitos humanos em seu artigo XXIII, tem-se que:

1. Toda pessoa tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a condições justas e favoráveis de trabalho e à proteção contra o desemprego.

2. Toda pessoa, sem qualquer distinção, tem direito a igual remuneração por igual trabalho.

3. Toda pessoa que trabalhe tem direito a uma remuneração justa e satisfatória, que lhe assegure, assim como à sua família, uma existência compatível com a dignidade humana, e a que se acrescentará se necessário, outros meios de proteção social.

4. Toda pessoa tem direito a organizar sindicatos e neles ingressar para proteção de seus interesses.

No entanto, na realidade da sociedade capitalista estes direitos nem sempre estão assegurados aos seus indivíduos, pois ainda há no século XXI, desigualdade de remuneração, exploração trabalhista, falta de empregos, moradias, educação e saúde de qualidade, além da falta de segurança em que o Estado não consegue aplacar a violência urbana e disseminação do uso e tráfico de drogas e então proteger seus cidadãos. Assim sendo, nem sempre o cidadão pode contar com o seu principal direito: o direito a dignidade humana, e contribuir para o progresso social e melhores condições de vida como aborda a Declaração dos direitos humanos porque falta-lhe muitas vezes, a oportunidade de até mesmo conhecer seus direitos e lutar por eles.

melhores caminhos.

Revolução Americana X Revolução Francesa

Fonte :http://alina-omeublogdehistoria.blogspot.com.br/2011/02/revolucao-americana-e-francesa-o.html

A Revolução Americana (1776) e a Revolução Francesa (1789) ocorreram quase na mesma época, embora em terras diferentes, buscavam a liberdade do indivíduo e a libertação do sistema feudal. Ambas se opuseram ao regime monárquico que os imperava, aos altos impostos, e aos privilégios da nobreza. Produzindo dois grandes documentos históricos: a Declaração de Independência de 4 de julho de 1776, e a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, aprovados em 26 de agosto de 1789. Foram influenciados pelos filósofos iluministas ingleses e franceses, como John Locke, Montesquieu, Voltaire e Jean-Jacques Rousseau.

A colônia americana sofria com a exacerbada cobrança de impostos pela coroa inglesa, além da proibição da abertura de estabelecimentos fabris nas colônias. Como a economia da colônia estava enriquecendo, os ingleses resolveram