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Atps Teoria Existencial Humanista

Por:   •  29/10/2015  •  Trabalho acadêmico  •  1.826 Palavras (8 Páginas)  •  491 Visualizações

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[pic 1]

ATPS

Teorias Existenciais Humanistas I

Aline Francieli dos Santos Jose

Gleidson Jean Marçal Cruzeiro

Jussara Barbosa de Oliveira

Marli Runginsk Rodrigues de Morais

Talita Lima da Costa

Leme/SP

2015

[pic 2]

Aline Francieli dos Santos Jose – RA: 8260930000

Gleidson Jean Marçal Cruzeiro – RA: 8424103850

Jussara Barbosa de Oliveira – RA: 9902002527

Marli Runginsk Rodrigues de Morais – RA: 8093893247

Talita Lima da Costa – RA: 8409148356

Teorias Existenciais Humanistas I

Projeto de Trabalho apresentado a Graduação em Psicologia da Anhanguera Leme, como exigência da matéria de Planejamento do Trabalho de Teorias Existenciais Humanistas I.

                                                                    Orientador(a): Prof. Laudemir

Leme/SP

2015


Etapa 1

MOVIMENTO FENOMENOLÓGICO

Podemos dizer que a Fenomenologia surgiu com Edmund Husserl (1859 – 1938) que se dedicava a fundamentar o conhecimento como uma forma rígida. A fenomenologia é o estudo das essências, porém o grande embate esta em definir o que é essência.

No inicio do século XIX, os pensamentos Franz Brentano e Karl Stumpf também ajudaram a formular o pensamento fenomenológico, mas foi através da concepção de Husserl sobre fenomenologia que se deu o inicio ao movimento fenomenológico.

Brentano e Stumpf exerceram uma grande influencia para o pensamento husserliano.

Vem de Brentano a ideia de distinção entre os fenômenos psíquicos, que comportam uma intencionalidade, e os fenômenos físicos.

Desta forma, partindo da experiência, é possível atingir o concreto, e o mundo da consciência, até então visto como algo basicamente vago destituído de qualquer positividade, controle e possibilidade de previsão, sem qualquer fundamento empírico, no sentido reinante no período, tornasse acessível através dos atos intencionais da consciência e seus modos de relação com o mundo (EWALD, 2008).

Já Stumpf foi o “intermediador” do movimento fenomenológico entre Brentano e Husserl. Nos seus trabalhos ele estabeleceu a diferença entre fenômenos e funções mentais, e postulou o estudo desses fenômenos como fenomenologia.

Para Husserl temos que tomar o fenômeno como ponto de partida, ver como as coisas são – “voltar às coisas mesmas”, pois se o fenômeno é algo que se manifesta, a consciência então, é sempre intencional.

Esta busca conduz Husserl à redução fenomenológica ou epoché, isto é, por entre parênteses os pré-conceitos, os pré-juízos – característicos da “atitude natural” na vida cotidiana –, para chegarmos às coisas mesmas. Isto expressa que não devemos partir de verdades estabelecidas, de que não devemos utiliza-las como ponto de partida para um uso filosófico (ROVIGHI, 1999).

Husserl toma como partida o ato intencional a partir das vivencias para discutir a questão do conhecimento.

É importante destacar também dois círculos do movimento fenomenológico que tomaram força através de “discípulos” de Husserl, são eles: Circulo de Munique (1904) e o Circulo de Göttingen (1905), os principais representantes deste ultimo serão os que “darão corpo” ao Movimento Fenomenológico nas próximas décadas.

Entre as décadas de 1920 e 1930 alguns pensadores já visam uma “nova visão fenomenológica”, entre eles está Martin Heidegger, discípulo de Husserl, que aproxima a fenomenologia e o existencialismo compondo uma olhar diferenciada.

EXISTENCIALISMO

Um dos grandes problemas enfrentados pelos existencialistas era a dificuldade em definir a palavra existência. E muitos deles, como Sartre, não aceitavam o termo Existencialismo. “Minha filosofia é uma filosofia da existência. Existencialismo eu não sei o que é.” – declara Sartre.

Embora muitos pensadores e autores tenham divergências quanto ao termo, todos partem do pressuposto que faz parte de uma concepção de filosofia

que seja concebida e se exerça como análise da existência, desde que por ’existência’ se entenda o modo de ser do homem no mundo. O existencialismo é assim caracterizado, em primeiro lugar, pelo fato de questionar o modo de ser do homem; e, dado que entende este modo de ser como modo de ser no mundo, caracteriza-se em segundo lugar pelo fato de questionar o próprio ‘mundo’, sem por isso pressupor o ser como já dado ou constituído. A análise da existência não será então o simples esclarecimento ou interpretação dos modos como o homem se relaciona com o mundo, nas suas possibilidades cognoscitivas, emotivas e práticas, mas também, e simultaneamente, o esclarecimentos e a interpretação dos modos como o mundo se manifesta ao homem e determina ou condiciona as suas possibilidades. A relação homem-mundo constitui assim o tema único de toda filosofia existencialista (ABBAGNANO, 1984).

Outro grande problema consiste na contraposição das palavras existência e essência. Essência vem do termo Essentia que significa ser, já a existência vem do termo Existere que significa sair de, portanto podemos dizer a mudança é a existência e a saída de um estado para o outro.

Na história do existencialismo três pensadores tiveram grande destaque nesse movimento. São eles: Sören Aabye Kierkegaard, Martin Heidegger e Jean-Paul Sartre. Suas ideias contribuíram para fomentar a discussão em torno da teoria existencialista. Suas ideias eram inovadoras para a época e contradiziam a potência da época: o Catolicismo, motivo pelo qual sofriam perseguições sociais e politicas.

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