Aula-tema 03: Enfoques Teóricos Da Sociologia Na Educação: Sociologia De Max Weber
Pesquisas Acadêmicas: Aula-tema 03: Enfoques Teóricos Da Sociologia Na Educação: Sociologia De Max Weber. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: drika3311 • 13/10/2013 • 1.114 Palavras (5 Páginas) • 1.645 Visualizações
Esta atividade tem como objetivo proporcionar a você uma reflexão sobre o modo como os fundamentos sociológicos podem ser verificados nas escolas e suas práticas. É importante para que você consiga relacionar as análises de Max Weber sobre a educação às suas próprias experiências escolares.
Passo 1: Leia o Capítulo 4 do livro-texto e defina, com suas palavras, em até 10 linhas, o que Max Weber apontou como a educação constituída por um caráter institucional, racional e burocrático.
Passo 2: Baseie-se na teoria de Max Weber para apresentar como se comporta o professor neste modelo de escola baseada no fornecimento educação especializada – burocrática ou do treinamento. Faça um resumo de, no máximo, 20 linhas para apresentar as ideias do autor.
Passo 3: Pense nas suas experiências escolares e reflita se algum dos seus professores dos ensinos fundamental e/ou médio se comportavam como burocráticos-disciplinadores. Então, responda, em no máximo 30 linhas, como você acha que tais comportamentos podem ter limitado a sua formação escolar.
Passo 4: Ao finalizar o texto, poste-o no AVA.Fundamentos Sociológicos da Educação
Resumo
Aula-tema 03: Enfoques teóricos da Sociologia na Educação: Sociologia
Max Weber (1864-1920) foi um sociólogo alemão que definiu a Sociologia como sendo a ciência voltada à compreensão interpretativa da Ação Social. Além disso, dizia que a Sociologia era a Ciência da Realidade. O autor também defendia uma Sociologia da parcialidade, isto é, os sociólogos deveriam definir objetos específicos de estudo, pois não havia como estudar toda a sociedade.
A Sociologia e a obra de Weber representam um importante contraste em relação ao pensamento e aos trabalhos de Comte e Durkheim. Entre outras coisas, ele criticava o que chamava de profecias científicas ou filosóficas que apontavam um progressivo melhoramento da humanidade, de modo que também se mostrava contra a estipulação de leis, ao ressaltar que a Sociologia não deveria impor normas e nem ideais à ação prática. É necessário destacar que Weber não era um empiricista, isso porque suas análises partiam também de uma base teórica considerável.
Assim como Comte e Durkheim, Weber se voltou à análise sociológica da chamada Sociedade Moderna, contudo suas discussões revelam que ele não compartilhava a ideia de que o mundo havia ficado melhor com o que se chamava de progresso, passando inclusive a relativizar os benefícios da razão e da ciência.
Na perspectiva weberiana, na Sociedade Moderna, que era centrada na razão, a racionalização levou à burocratização, ou seja, o mundo moderno se fundamentou em mecanismos burocráticos e, com isso, se consolidou a época do individualismo ético, na qual o mundo deixou de apresentar significado em si e a tarefa de conferir significado ao mundo se tornou individual e solitária.
Com tudo isso, Weber chegou à conclusão de que os indivíduos se tornaram especialistas sem espírito e hedonistas sem coração, isto é, o homem moderno foi preso às instituições burocráticas e, consequentemente, sua personalidade deixou de se desenvolver.
Em nome da reversão dessa realidade, a sociologia weberiana defendia que o homem moderno precisava se libertar, mas, para isso, se fazia necessária a vocação. Um indivíduo com vocação, na sociedade moderna racionalizada, conseguiria ter uma vida com sentido e força moral, uma vida autêntica, resultado de suas próprias escolhas. Além da vocação, Weber destacava que o indivíduo precisava também do carisma, de uma sensibilidade que fosse além da razão.
Com isso, podemos aferir ao pensamento de Weber uma crença de que o indivíduo seria capaz de superar as imposições sociais. Para se libertar da prisão imposta pela sociedade moderna, o indivíduo deveria, então, buscar o equilíbrio entre a paixão e a ética da responsabilidade, assim como entre o carisma e a burocracia. Agindo dessa forma, o indivíduo se tornaria um especialista com espírito que busca prazer com coração.
Já no que diz respeito à educação, a reflexão weberiana sugeriu que, na Sociedade Moderna, ela se desenvolveu de forma racional e burocrática. A escola passou a ser afetada por modelos de homogeneização que, por exemplo, valorizavam a transmissão do conhecimento, mas não estimulavam a reflexão, de modo que se constituiu uma escola que massificava e, por isso, limitava os alunos, na qual o professor se tornou um disciplinador-burocrático que deveria treinar os alunos para estes darem as respostas consideradas "certas". Isso consolidou o que Weber considerou como uma Pedagogia
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