Autismo

O autismo foi confundido a princípio com patologias conhecidas como a esquizofrenia, como mostra teorias de primeiros autores que estudaram a psicose, pois seus sintomas eram semelhantes, no entanto após algum tempo, Leo Kanner o identificou separadamente como outro tipo de transtorno, denominando-o autismo.

“Em 1944, Asperger propôs em seu estudo a definição de um distúrbio que ele denominou Psicopatia Autística manifestada por transtorno severo na interação social, uso pedante da fala, desajeitamento motor e incidência no sexo masculino.” Tamanaha, A. C. et al (2008)

O transtorno autístico é dividido em “subgrupos”, tendo os sintomas como maior ferramenta para distingui-los entre síndrome de Asperger, autismo de baixo e de alto funcionamento. A síndrome de Asperger diferencia-se do Autismo infantil pelo fato de que não se verifica retardo ou alteração significativa da linguagem, assim como do desenvolvimento cognitivo, porém há alteração nas áreas de interação social e interesses.

Os estudos mais atuais colocam o fator genético como principal causa para o autismo, estudos com gêmeos monozigóticos, diversos casos numa mesma família, são exemplos que levaram pesquisadores a embasarem seus estudos nesta teoria.

“O Autismo Infantil é um estado mórbido, crônico, com início sempre na infância, em geral até o final do 3° ano de vida, que afeta meninos em uma proporção de quatro a seis para cada menina, e com prevalência de, pelo menos, 4:10000 [...]” Molfetta, G.A. et al (2011)

Os sintomas apresentados pelos autistas são muitas vezes confundidos pelos pais, pois os mesmos acreditam na individualidade de cada criança, sem instrução, podem confundir suas características autísticas com temperamento ou surdez, levando a um possível diagnóstico tardio.