Avaliação Do Vínculo Mãe - Filho E Saúde Mental De Mães De Crianças Com Deficiência Intelectual

Avaliação do Vínculo Mãe – Filho e Saúde Mental de Mães de Crianças com Deficiência Intelectual

O presente artigo foi realizado na Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais, mais conhecido como APAE, rede criada para defender os direitos das pessoas com deficiência intelectual e múltipla, neste artigo foi realizado uma pesquisa com 74 mães de crianças de 0 a 7 anos idade entrevista esta que foi realizada em dias de mutirões para preencher as vagas, oferecidas pela APAE.

Vimos que o processo para ingressão de estimulação e habilidades da APAE , pode ser feita pelos profissionais área da medicina no caso o medico pediatra que acompanha a criança, mas vimos também que pode ser feito pela própria família através de diagnostico dado na maternidade.

As crianças e lactantes para serem encaminhadas ao acompanhamento e atendimento passam antes por uma triagem, triagem está, realizada pelos assistentes sociais e psicólogos, é aplicado um questionário na fase um de treze perguntas para avaliar o vinculo entre mãe e filho , é visto o histórico da mãe durante a entrevista é visto a classificação positiva para fraco vinculo que se da para cada resposta positiva. Podendo verificar durante a aplicação por meio do histórico da mãe que são fatores referentes a acontecimentos como: infância, adolescência, gestação, parto, pós – parto, fatos atuais ( satisfação profissional, pessoal, conjugal e familiar ).

Segundo passo é aplicado um protocolo de avaliação da saúde mental materna, no memento da entrada mãe-filho, o (SRQ) Self-Report Questionnaire, questionário de autoinformação e instrumento de triagem de distúrbios mentais. Esse questionário é composto de vinte perguntas, que tem como objetivo rastrear o estado mental da mãe nos últimos 15 dias. A classificação positiva indica que a mãe necessita de atendimentos mais pontuais por um profissional da área de Psicologia.

Podemos observar neste artigo também que as mães mais com condições financeiras mais carentes mostraram uma receptividade maior na relação mãe-filho. Mesmo com todos os empecilhos, mesmo sem saber ao certo oque espera o futuro de seus filhos referente a aceitação da sociedade, mesmo sem ter conhecimento referente a deficiência intelectual, elas demonstram um vinculo muito forte com seus filhos.

Agora já as mães com um poder aquisitivo maior demonstram um vinculo bem menor com seus filhos, demonstram menos garra e determinação sem

iniciativa e investimento afetivo, podendo afetar então o desenvolvimento de seu filho.

Vale ressaltar que o potencial de cada criança será melhor ou não devido as oportunidades que são dadas a cada criança. Vale considerar oque Vygotsky menciona:

“Desde o nascimento, as atividades da criança vão adquirindo, paulatinamente, significados próprios dentro do seu contexto familiar bem como expressam seu grau de desenvolvimento físico psíquico. E é por meios dessas atividades que as crianças penetram na vida intelectual, mental e emocional daqueles que a cercam especialmente da mãe que é sua principal cuidadora”.

Podemos o observar o quão importante é o vinculo entre mãe e filho e como é grande a culpa e os conflitos que pode ser criados quando a progenitora rejeita o filho devido ser perdido o sonho do filho perfeito, no caso não aceitação a deficiência do filho, o conflito enfrentado também por algumas mulheres em achar que seus filhos serão rejeitados pelos pais ao ficarem ciente da deficiencia. Mas algumas mães conseguem ter recursos psíquicos saudáveis, lidam com essa diversidade com uma estrutura emocional maior.

Como coloca Regen

“Antes de tudo é preciso ajuda-los a compreender que seus sentimentos são normais mais, que é natural que fiquem desapontados e deprimidos, que padeçam, sinto dor, incerteza e medo e que desvanecesse como se fosse um pesadelo”.

O interessante e muito importante é que os pais com o passar do tempo vão desenvolvendo sua própria escuta para todas as orientações e assim vão aplicando nos ambientes familiar e social , claro sem esquecer do ambiente escolar.

Aprendemos neste artigo como este auxilio é importante ao processo de adaptação das crianças que possuem alguma necessidade especial , a importância aos cuidados dados pelos profissionais pedagógicos e psicológicos dados a mãe e filho e a família promovendo então o auxilio e o desenvolvimento global da criança.

O Processo de Adaptação da Família a um Integrante com Síndrome de Down: A Percepção da Mãe

O presente artigo demonstra que existe certa insegurança sobre o desenvolvimento e saúde das crianças com Síndrome de Down (SD), especialmente dos genitores, pois representa uma incerteza sobre seu potencial, sabendo que elas apresentam um atraso no seu desenvolvimento e limitações em suas aquisições.