Biografia de Hittler Segunda Teoria de Ericsson
Por: Gabriel Lozorio • 23/4/2019 • Bibliografia • 850 Palavras (4 Páginas) • 254 Visualizações
Biografia de Adolf Hitler
Optamos por realizar uma análise de desenvolvimento da vida de Adolf Hitler, um político alemão, líder do partido nazista. Hitler instigou a segunda guerra mundial e foi a figura central dos holocaustos antissemitas ocorridos durante ela. Em um primeiro momento, ao olharmos suas atitudes sem procurar saber a fundo sobre sua história de vida, temos a impressão de um indivíduo conturbado. No entanto, o que o levou a ser dessa maneira?
Adolf Hitler nasceu em 1889, filho de Alois Hitler e Klara Pölzl. Sua relação familiar não era das melhores. Hitler tinha uma saúde frágil, e por isso sua mãe estava sempre preocupada, desenvolvendo entre eles um apego seguro. Já Alois, era um pai indiferente, onde não fazia questão de cuidar dos filhos e deixava essa e as tarefas domésticas por conta da sua esposa Klara.
Alois se envolvia muito com seu trabalho, viagens, sendo então um pai pouco presente. No entanto, após um período de dificuldades, Alois se viu encurralado e precisava encontrar uma nova maneira de sustentar a família, assim montando um alfandegário. Após essa nova vida profissional, Alois passava mais tempo em casa, mas ainda assim não era presente, isso porque pouco se comunicava com seus filhos e esposa e, sempre que fazia, os tratava de maneira rude, sendo grosso e gritando com todos eles. Além disso, o pai de Adolf queria que o filho seguisse carreira na função pública, contra a vontade do filho. Com isso, Adolf desencadeou sentimentos de repulsa pelo pai, onde acabou se afastando do mesmo. Nessa história, Alois se mostrava um pai autoritário, tentando intimidar o pequeno Adolf para que o obedecesse, mas nunca funcionava, pois Adolf Hitler batia de frente com o pai.
Nesse sentido, podemos observar o grande conflito que se encontrava na residência de Hitler, sendo porque não desencadeou apego com o pai autoritário ou porque questionava as ordens que lhe dava, tudo isso por conta da consciência moral desenvolvida durante a fase da adolescência.
Em 1903, quando Adolf tinha 18 anos, seu pai vem a óbito. Alois deixou uma mansão para Klara, sua esposa, que a vendeu e procurou se mudar para outra cidade, mas 4 anos mais tarde, sua mãe desenvolveu uma doença a qual não haveria cura, ocasionando sua morte. Muito abalado, Hitler agora era responsável por ele e sua irmã Paula, desenvolvendo assim grandes responsabilidades, precisando exercer e desenvolver ainda mais a sua autonomia já iniciada na fase 02.
Como citado em textos anteriores nas aulas, existe um fio condutor que liga a infância à adolescência e às demais fases. Sendo assim, Adolf Hitler precisaria de uma pessoa em que pudesse confiar seu apego, assim como diz a fase sexta fase do desenvolvimento humano e a primeira da fase adulta, intimidade versus isolamento. Ainda que houvesse a tentativa, Adolf Hitler inicialmente não conseguia se apegar a nenhuma de suas companheiras, isso porque há inúmeros rumores de que Adolf possuíra muitas mulheres, inclusive se relacionando com algumas de suas primas e também estaria envolvido em relações homossexuais segundo o historiador Lothar Machtan.
Na família de Adolf Hitler, os casos de traição eram totalmente comuns, podendo-se dizer que praticamente eram passados de geração em geração. Seu pai praticava o ato, assim como sei avô. Não é à toa que Alois Hitler não sabia quem era seu verdadeiro pai. Alois também perdeu sua mãe muito novo e, sem saber quem era seu verdadeiro pai, acabou sendo criado pelo tio (o qual havia possibilidade de ser seu pai biológico, mas ninguém sabia).
Tendo em vista essa história de vida conturbada, Adolf não desenvolve seu núcleo de identidade, já que não recebeu apoio da família nuclear ou extensiva, não se adaptou em religião, e dentre a identidade racial e étnica, adaptou-se ao discurso antissemita, sendo uma questão exclusiva contribuindo para a formação de sua identidade negativa.
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