Biografia de Sigmund-Freud
Bibliografia: Biografia de Sigmund-Freud. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: gabss220 • 18/6/2014 • Bibliografia • 1.822 Palavras (8 Páginas) • 358 Visualizações
Biografia Sigmund-Freud
Sigmund Freud (1856-1939) foi psiquiatra e neurologista austríaco. É o pai da Psicanálise. Utilizou o termo psicanálise pela primeira vez, em 1896.
Sigmund Freud (1856-1939) nasceu em Freiberg, Morávia, quando esta pertencia ao império austríaco, no dia 6 de maio de 1856. Filho de Jacob Freud, pequeno comerciante e de Amalie Nathanson. De família judaica, foi o primogênito de sete irmãos. Aos quatro anos sua família muda-se para Viena, onde os judeus tinham melhor aceitação social e melhores perspectivas econômicas.
Desde pequeno mostrou-se brilhante aluno. Aos 17 anos, ingressou na Universidade de Viena, no curso de Medicina. Durante os anos de faculdade, trabalhou no laboratório de neurofisiologia, até formar-se em 1881. Em 1882, conheceu Martha Bemays. Ficam noivos e em 1886, quando Freud já possuía consultório particular, realizam o casamento. Tiveram seis filhos. Ana, a mais nova, era secretária, enfermeira e discípula do pai.
Freud trabalhou em Paris, durante seis meses, com o neurologista francês Jean-Martin Charcot. Observou o tratamento da histeria com o uso da hipnose, despertando então seu interesse pelo estudo dos distúrbios mentais. Tornou-se especialista em doenças nervosas. Fundamenta então suas teorias psicanalíticas da mente.
Em "Estudos sobre Histeria" (1893), descreve os sintomas da doença nervosa como manifestações de energia emocional não-descarregada, associada a traumas psíquicos esquecidos. Substitui a hipnose pela análise dos sonhos e pela associação de idéias para revelar o processo mental inconsciente na raiz do distúrbio. Ao afirmar a influência do inconsciente sobre as ações humanas e a ligação dos impulsos sexuais com as neuroses, ganha a oposição dos meios científicos.
Para estudar melhor seus pacientes, iniciou um processo de auto-análise. Trabalhou com a interpretação de seus próprios sonhos. Em 1896, utilizou pela primeira vez o termo psicanálise. Freud cercou-se de um grupo de seguidores, entre eles, Alfred Adler e Carl Jung.
Em 1903, funda a Sociedade Psicanalítica de Viena. O primeiro sinal de aceitação da Psicanálise no meio acadêmico surge em 1909, quando é convidado a dar conferências nos EUA. Após a I Guerra Mundial (1914-1918), usa suas teorias para interpretar a cultura, a mitologia, a religião, a arte, e a história.
Em 1923, doente, passou pela primeira cirurgia para retirar um tumor no palato. Passou a ter dificuldades para falar, sentia dores e desconforto. Em 1938, quando os nazistas tomaram Viana, Freud, de origem judia, foi obrigado a refugiar-se em Londres, onde passou os últimos dias de sua vida.
Sigismund Schlomo Freud morreu em Londres, Inglaterra, no dia 23 de setembro de 1939.
Josef Breuer
Nascido em15 de janeiro de 1842, clínico notável, austríaco e residente em Viena, Dr. Josef Breuer (1842-1925) é personagem fundamental na descoberta da psicanálise. Homem respeitado do séc.XIX, Breuer foi o primeiro clínico a se utilizar da técnica de “cura pela fala”. Ficou famoso por ter atribuído uma caracterização psicopatológica à histeria, como também por ter desenvolvido o método catártico para a cura da mesma.
O método catártico se utiliza da ampliação da consciência através da hipnose. Sua meta era eliminação dos sintomas patológicos através de um retrocesso temporal, onde o paciente se colocaria numa situação anterior à lesão. Sendo assim, o paciente acaba por restaurar lembranças antes perdidas, pensamentos e impulsos até então excluídos de sua consciência.
Breuer foi o primeiro clínico a dar uma importância real à histeria, visto que em sua época, a doença era sinônimo de birra, simulação, imaginação na melhor das hipóteses, e não merecia de forma alguma a atenção de um médico respeitável.
Seu caso mais famoso foi o tratamento de Bertha Pappenheim (1860-1936).
Anna O. (Bertha Pappenheim)
Anna O. era uma mulher de 21 anos que adoeceu enquanto cuidava de seu pai, que depois morreu vítima de um abscesso tubercular. Sua doença começou com uma tosse intensa. Em seguida ela desenvolveu vários outros sintomas físicos, como sérios distúrbiosda visão, da audição e da fala, impossibilidade de ingerir alimentos, paralisia de três extremidades com contrações e anestesias, bem como lapsos de consciência e alucinações.
Breuer diagnosticou a doença de Anna O., como um caso de histeria, e elaborou, gradualmente, uma terapia que acreditava ser efetiva na dissolução daqueles sintomas.
Associação livre
A associação livre é o método terapêutico por excelência da psicanálise. Freud o inventou em substituição ao hipnotismo no tratamento das neuroses. Começou a utilizá-la no tratamento de Elizabeth Von R. que solicitou que Freud a deixasse associar livremente, sem pressionar a busca de uma lembrança específica.
Na associação livre o paciente é orientado a dizer o que lhe vier à cabeça, deixando de dar qualquer orientação consciente a seus pensamentos. É essencial que ele se obrigue a informar literalmente tudo que ocorrer à sua autopercepção, não dando margem a objeções críticas que procurem pôr certas associações de lado, com base no fundamento de que sejam irrelevantes ou inteiramente destituídas de sentido.
A associação livre oferece inúmeras vantagens: expõe o paciente à menor dose possível de compulsão, jamais permitindo que se perca contato com a situação corrente real; e garante em grande medida que nenhum fator da estrutura da neurose seja desprezado e que nada seja introduzido nela pelas expectativas do analista. Deixa-se ao paciente, em todos os pontos essenciais, que determine o curso da análise e o arranjo do material; qualquer manuseio sistemático de sintomas ou complexos específicos torna-se desse modo impossível. Em completo contraste com o que aconteceu com o hipnotismo e com o método de inicitação, o material inter-relacionado aparece em diferentes tempos e em pontos diferentes no tratamento. Deve, teoricamente, sempre ser possível ter uma associação, contanto que não se estabeleçam quaisquer condições quanto ao seu caráter.
Teoria da sedução infantil
Freud não tinha nenhuma dúvida do papel determinante do sexo na neurose. Observou que a maioria das pacientes relatava traumáticas experiências sexuais vividas na infância, muitas vezes envolvendo membros da própria família.Também passou a crer que as condições
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