Burrhus Frederic Skinner
Por: Bruna Mendes Sousa • 29/10/2018 • Trabalho acadêmico • 1.113 Palavras (5 Páginas) • 285 Visualizações
Skinner (1904-1990)
Burrhus Frederic Skinner nasceu no dia 20 de Março de 1904 em Susquehanna, Pensilvânia, onde viveu até ir para o colégio, Com um irmão mais novo, Skinner cresceu em um ambiente familiar que ele descrevia como “caloroso e estável”. Seu pai era um jovem e promissor advogado e sua mãe, dona de casa. Boa parte de sua infância, ele passou construindo coisas por exemplo, um carrinho com direção que andava de marcha ré (por engano). Outros empreendimentos foram mais bem sucedidos. Para seu trabalho como vendedor ambulante de frutas silvestres, ele criou um sistema de emissão para separar as verdes das maduras. Durante os anos de ensino médio, quando trabalhava em uma loja de sapatos. Depois de frequentar a escola Hamilton, Skinner decidiu se tornar escritor ,escreveu pouco. Toda sua produção, do período que ele denominou como “ano negro”, consistiu de uma dúzia de curtos artigos de jornal e alguns modelos de veleiros. Em uma escapada de alguns meses para Nova York, estava trabalhando como balconista de uma livraria quando, por acaso, achou livros de Pavlov e Watson. Ele os achou impressionantes e empolgantes e quis aprender mais a respeito. Aos 24 anos, Skinner matriculou-se no departamento de Psicologia da Universidade Harvard. Ainda rebelde e impaciente com o que considerava ideias pouco inteligentes, Skinner encontrou um mentor igualmente mordaz e difícil de lidar. William Crozier era o catedrático de um novo departamento de Fisiologia. Ele aderiu fervorosamente ao programa de estudo do comportamento do “ animal como um todo ”, sem apelar, como os psicólogos faziam, para os processos que ocorriam internamente. Estudante foi encorajado a experimentar. Cada departamento, Psicologia e Fisiologia, presumia que o outro estava supervisionando o jovem estudante, mas o fato era que estava “fazendo exatamente o que eu queria”. Com seu entusiasmo e seu talento para produzir novos equipamentos, Skinner construía aparelho atrás de aparelho, sempre que o comportamento de seus ratos sugerisse mudanças. Skinner inventou o registrador cumulativo 3, que gravava cada resposta emitida como um movimento ascendente de um a linha que se movia horizontalmente. Acurva mostrava a taxa de resposta. Esse registro revelava o impacto das contingências sobre o responder. Skinner descobriu que a taxa em que o rato pressionava a barra não dependia de nenhum estímulo antecedente (como Watson e Pavlov haviam insistido), mas sim daquilo que se seguia à pressão à barra. Aos 32 anos, Skinner se casou com Yvonne Blue, e o casal mudou-se para Minnesota, onde ele conseguiu seu primeiro emprego como professor. Em 1938, incluía a filha Julie, ele pouco fez para avançar na ciência que ele próprio havia iniciado. Em 1944, na segunda Guerra Mundial Skinner solicitou fundos para um projeto ultra -secreto em que pombos eram treinados para guiar bombas. Em 1943, ao fim dos anos em Minnesota, sua esposa estava grávida novamente., ela indagou se ele poderia criar um berço que fosse mais seguro que os usuais, que tinham grades que poderiam prender a perna do bebê e cobertores que poderiam sufocá-lo. Orgulhoso de sua nova invenção, um berço fechado e aquecido com uma janela de vidro blindex. Em 1945, Skinner e sua família se mudaram para Bloomington Indiana, onde ele se tornou catedrático do Departamento de Psicologia da Universidade de Indiana. Em 1946, o primeiro encontro da Sociedade de Análise Experimental de Comportamento foi realizado em Indiana. Ele foi convidado a participar do departamento de psicologia em 1948. Lá, ele se ofereceu para dar um curso para universitários, trabalhando arduamente a cada semana para produzir material para os 400 alunos que se inscreveram. Em 1953 lançou o livro Ciência e Comportamento Humano. Skinner manteve-se produtivo até a morte, aos oitenta e seis anos, trabalhando até o fim com o mesmo entusiasmo com que começara uns sessenta anos antes. Em seus últimos anos de vida, ele construiu, no porão de sua casa, sua própria Caixa de Skinner um ambiente controlado que propiciava reforço positivo. Ele dormia ali num tanque plástico amarelo, de tamanho apenas suficiente para conter um colchão, algumas prateleiras de livros e um pequeno televisor. Aos sessenta e oito anos, escreveu um artigo intitulado Autoadministração Intelectual na Velhice citando suas próprias experiências como estudo de caso. Ele mostrava que é necessário que o cérebro trabalhe menos horas a cada dia, com períodos de descanso entre picos de esforço, para a pessoa lidar com a memória que começa a falhar e com a redução das capacidades intelectuais na velhice. Doente terminal com leucemia, apresentou uma comunicação na convenção de 1990 da APA, em Boston, apenas oito dias antes de morrer; nela, ele atacava a psicologia cognitiva. Na noite anterior à sua morte, estava trabalhando em seu artigo final Pode a Psicologia ser uma Ciência da Mente, outra acusação ao movimento cognitivo que pretendia suplantar sua definição de psicologia. Skinner morreu em 18 de Agosto de 1990
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