CURSO DE PSICOLOGIA RELATÓRIO Nº 4 DE ESTÁGIO ÊNFASE SOCIAL
Por: andreylemos • 14/10/2021 • Projeto de pesquisa • 1.125 Palavras (5 Páginas) • 134 Visualizações
CURSO DE PSICOLOGIA
RELATÓRIO Nº 4 DE ESTÁGIO ÊNFASE SOCIAL
Data: 26/03/2021
1. Planejamento das atividades com base na supervisão
No dia da supervisão a professora Tatiane Navega solicitou que sejam realizadas observações sobre o local, os profissionais que trabalham no ambiente e as técnicas de intervenções utilizadas pela psicóloga naquele contexto.
2. Atividades desenvolvidas no campo
Chegando no local pude perceber que estavam apenas a secretária e a psicóloga Bruna na Instituição como semana passada.
A Psicóloga Bruna me avisou que teria uma anamnese para fazer e que quando ela pudesse me chamava para conversar e explicar os casos do dia.
3. Intervenções realizadas no campo
As 14h a Bruna realizou uma anamnese com os pais de uma criança, os pais são separados e a queixa inicial é de que o filho tomou o papel de “marido” da mãe além de ser agressivo e não saber respeitar as regras e limites. A criança mora e dorme com a mãe e o pai é casado e tem bom relacionamento com o filho. A criança se refere como “papai” para mãe, exemplo: A mamãe é do papai(criança).
A anamnese é uma entrevista inicial com os responsáveis da criança para entender a queixa inicial e a demanda do caso. É a partir da anamnese que o psicólogo pode estabelecer a intervenção dentro da psicoterapia. (INFOPÉDIA, 2003)
O conceito de Complexo de Édipo criado por Freud explica que no início da vida todos os bebês possuem a sua mãe como objeto amoroso, pois é com ela que adquirem o vínculo amoroso e apego. Ao passar dos tempos, os dois sexos podem passar por transformações referente ao apego com a mãe. (FARIAS & LIMA, 2004)
Neste caso em especifico, a criança continua tendo a sua mãe como o seu objeto amoroso. Como seus pais são separados, é fundamental entender que a figura paterna é relacionada com as leis e a figura materna como sendo o afeto. Sendo assim, a figura paterna e materna não está relacionada necessariamente com o pai e a mãe, mas sim com pessoas que representam as regras e o afeto para a criança. (FARIAS & LIMA, 2004) Como dentro da queixa, a mãe relatou que a criança não tem “limites” e que não aceita regras, tem total relação em que a criança não possui uma pessoa como figura paterna, ou seja, uma figura de autoridade.
Na sessão das 15h a criança estava agitada, mas de uma maneira alegre e não ansiosa. Realizou uma brincadeira com a psicóloga chamada “Dobble” onde o objetivo do jogo é cada um pegar uma carta e depois colocar outra carta no centro, a pessoa que identificar mais rápido a figura que tem na sua carta ganha. Então, a criança o tempo todo dizia frases como “eu estou ganhando” “eu tenho mais cartas do que você” onde foi observado um grau de competitividade com a criança e negação de perder.
A competitividade pode trazer benefícios e malefícios para a criança, por isso é essencial que desde pequeno consiga passar por frustrações e vitórias. A competitividade por um lado nos motiva a sermos melhor, mas por outro lado nos frustra em busca de vitórias constantes. (OLIVEIRA, 2019)
É importante trabalhar a confiança da criança para conquistar os seus objetivos, mas não se frustrar caso o objetivo não seja alcançado. É importante colocar limite entre o que é uma competitividade tóxica e a competitividade saudável na vida de uma criança. (OLIVEIRA, 2019)
Na sessão das 16h foi bem tranquilo, a paciente é uma adolescente onde a psicóloga está pensando em dar alta, pois a queixa principal já foi resolvida e a durante algumas sessões foram mais bate-papos onde não existiu nenhuma intervenção feita pela psicóloga. Nesta sessão, a adolescente estava muito alegre, pois no dia anterior era o seu aniversário e fez um bolo e comemorou em casa com os pais.
Depois das sessões, a Bruna me chamou em sua sala e me contou sobre o novo caso que atendeu na semana. O caso é de uma criança de 10 anos que possui osteogênese imperfeita, ou seja, ossos de vidro. A mãe trouxe a queixa de que a criança costumava ir na mercearia e na padaria na rua de casa e que depois de um tempo a criança não conseguia mais voltar para casa, ou seja, a criança ficava paralisada no meio do caminho. Um
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