Ciencia Cognitiva

Durante as décadas de 20 e 40, se predominou o behaviorismo, que estudava o comportamento das pessoas, onde os norte-americanos Skinner e Watson acreditavam que as ações do homem poderiam ser determinadas a partir de estímulos do ambiente à sua volta. Isso era chamado de modelo do arco-reflexo. Em consequência a essa predominância do behaviorismo, todas as pesquisas que eram contra esse pensamento deveriam ser feitas de modo que ninguém soubesse, pois tinham grandes chances de serem rejeitadas. Mas acabou que, em um congresso, matemáticos e neurologistas se opuseram ao behaviorismo fazendo algumas comparações do cérebro humano com maquinas, mostrando que o comportamento não poderia ser somente explicado por estímulos e respostas e que o interior do organismo era que determinava o comportamento do ser humano, ao contrario do que pensavam os behavioristas.

Na metade do século XX a psicologia ainda não fornecia uma base para estudos e com duas grandes guerras, as instituições cientificas europeias foram deixadas de lado. Os danos cerebrais causados nessas guerras ajudaram a desenvolver pesquisas para, mais tarde, formar a ciência cognitiva. Nessa época alguns lógicos e matemáticos começaram a desenvolver estudos com a mente. Um deles, tempos depois, propôs um teste onde uma máquina seria capaz de aparentar o pensamento humano, e isso acabou influenciando cientistas da área cognitiva. Eles começaram a criar programas em computadores que simulavam a mente humana e acreditavam que isso serviria de ferramenta para estudos sobre o modo de pensar e agir das pessoas.

Depois de algumas pesquisas e testes, o sistema nervoso passou a ser considerado como um todo que responde aos comandos do organismo através dos órgãos sensoriais.

Em 1952 um britânico tinha uma ideia de que poderia se desenvolver uma máquina onde responderia a estímulos, como na ideia dos behavioristas. Esse foi um desafio na ciência cognitiva, pois eles pretendiam reproduzir o cérebro humano sem a distinção de um sistema mecânico.

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