Ciência é Coisa Boa
Exames: Ciência é Coisa Boa. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: Psicologia2015 • 24/2/2015 • 303 Palavras (2 Páginas) • 906 Visualizações
ALVES, Rubem. “Ciência, coisa boa...” IN: Marcelino, Nelson (org) Introdução às Ciências Sociais. Campinas. Papirus, 1994.
Rubem Alves nasceu em Boa Esperança, Minas Gerais, em 15 de setembro de1933. Fez bacharelado em Teologia pelo Seminary Prebisteriano de Campinas; mestre em Teologia pela Union Theological Seminary de Nova Iorque, EUA; doutor em Filosofia pelo Princeton TheologicalSeminary, em Princenton, EUA; e psicanalista pela Associação Brasileira de Psicanálise de São Paulo. É escritor, educador e autor de “A alegria de ensina”, “Filosofia da Ciência”, “Entre a ciência e as apiência” e o mais recente “Namorada das palavras”, entre outros.
Professor-Emérito da Unicamp, já lecionou nos Estados Unidos, Inglaterra e Itália. Membro. Membro da Academia Campinense de Letras, é autor de 96 livros, crônicas e infantis – e tem 21 títulos publicados em outros países. Foi conferencista da “Nobel Fundation”, em 1979, e recebeu a medalha “Carlos Gomes” de incentivo à cultura em Campinas, onde é cidadão-honorário.
Segundo Fernando Pessoa: “pensar é estar doente dos olhos”. Rubem Alves apóia e amplia: “pensar é estar doente do corpo”. O pensamento marca o lugar da enfermidade.Quando o corpo está bem ele não conhece. O que não incomoda torna-se transparente, invisível, desconhecido.
Mas no momento que surge a dor, o problema aparece. A vida não vai bem. Então se pergunta: oque há? o que pode ter causado esse problema? Estas perguntas feitas perante a um problema, recebe o nome de hipóteses na linguagem científica. Desenvolve-se estas hipóteses com o propósito de compreender, para evitar que o incômodo se repita. Pensar para não sofrer. Devem existir milhões de situações no universo que nunca incomodaram, não perturbaram o corpo, não lhe produziram dor. Só se conhece o que incomoda. Tudo tem a ver com a lógica da dor e do prazer. O corpo tem a necessidade de repetir uma experiência de prazer experimentada uma vez.
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