Clubbing, Uma Opinião Pessoal.

Clubbing, uma opinião pessoal

O Clubbing pode ser definido como o hábito de frequentar discotecas com o objetivo de socializar, ouvir música, dançar, beber bebidas alcoólicas ou por vezes usar drogas recreacionais. Este tipo de atividade tem elevada aderência no que toca aos meios de entretenimento na vida noturna, principalmente entre a população jovem. A finalidade deste texto é descrever o clubbing de acordo com a minha perspetiva (estudante universitário). Assim que se inicia a saída à noite, tudo começa com um warm up, este pode ser feito em casa de uma das pessoas do grupo, ou então num bar, e o objetivo é ingerir bebidas alcoólicas de forma a atingir um estado de embriaguez ainda antes de entrar na discoteca, pois as bebidas neste espaço têm um preço bastante elevado. Assim que é atingido o estado desejado e a discoteca abre, está na altura de marcar um lugar na fila, pois quando a festa é minimamente popular e se está numa grande cidade, existe um grande aglomerado de pessoas com bilhete à espera da sua vez para entrar. Nesta etapa o tempo mínimo de espera é 30 minutos, mas é muito comum ultrapassar a hora, e se não bastasse o tédio, é comum haver indivíduos com a ideia que se empurrarem as pessoas à frente conseguem entrar mais depressa, o que faz com que seja bastante desconfortável a espera para a entrada. Após finalmente se conseguir entrar na festa, e tendo em conta o tempo de espera para poder entrar, é normal os efeitos das bebidas ingeridas durante o warm up começarem a desvanecer, por isso costuma-se ir ao bar pedir mais umas bebidas, no qual existe mais uma fila de espera. Depois de toda a espera e de o estado de embriaguez estar renovado, é hora de procurar um local para dançar. O mais provável é apenas arranjar espaço para “dançar com os olhos”, mas caso se consiga arranjar uma zona que permita a um grupo de pessoas dançar, tem que se estar a levar com os eventuais encontrões de pessoas a dançar nas redondezas. Para as raparigas, existe outro fator a considerar, que é o ocasional “roçar” de alguns indivíduos numa tentativa de ver se a rapariga “roça” de volta. Tendo em conta que 99% das raparigas se afastam com um ar enojado, dá a entender que elas teriam uma noite bastante mais agradável caso não houvessem estas tentativas desesperadas de “atirar o barro”, mas a verdade é que na maioria das vezes estes lances dão um enorme incremento na autoestima da moça, e no caso de um grupo de várias mulheres são gerados fortes sentimentos de inveja por parte daquela que não foi “roçada”.

Além disto tudo, importa referir o babysitting que ocorre nos momentos finais da noite, isto é, aquele indivíduo que bebeu demais passado umas horas começa a sentir-se mal, pronto a vomitar, sem qualquer noção de onde está e o que fazer, e depois aquele amigo que foi mais responsável tem que andar a tomar conta dele para certificar-se que nada de mal lhe acontece e chega a casa seguro. Em suma, tendo em conta tudo o que acabei de referir, não consigo imaginar uma razão de alguém achar o clubbing como uma boa opção para estar com os amigos à noite, só se for pelo facto de as pessoas que frequentam esse espaço não terem nada de interessante para falar com os seus amigos, aproveitando a musica alta para impossibilitar a comunicação, ou então porque essas festas normalmente têm um fotógrafo e

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