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Comunicação verbal

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Por:   •  13/3/2014  •  Seminário  •  1.308 Palavras (6 Páginas)  •  230 Visualizações

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COMUNICAÇÃO VERBAL

Técnicas de Oratória

Falar em público é uma das atribuições mais importantes do todo profissional, em especial, do operador do Direito.

Falar em público, para um grande número de pessoas, inspira medo, as vezes terror até. Esse medo é um dos males mais comuns no mundo do trabalho. Carreiras podem ir ao chão como folhas se a dificuldade de falar em público, não for contornada.

Pesquisa realizada pelo jornal Sunday Times, com 3.000 americanos. “Qual seu pior medo?” As respostas: 42% disseram que era falar em público; 32% medo de altura; 22% de insetos; 22% problemas financeiros; 19% de doenças e 19%, da morte;

Identificar o medo e enfrentá-lo são as melhores formas de impedir que ele atrapalhe o seu desenvolvimento profissional.

Saber comunicar-se é essencial para quem quer ir para frente na profissão. Faz parte do seu Marketing Pessoal, saber falar em público é pré-requisito para quem pretende ser um líder.

Pesquisa realizada com executivos brasileiros mostra que o medo de falar em público atinge 64% dos entrevistados. Reinaldo Polito, professor de expressão verbal há mais de 20 anos e autor de nove livros sobre o assunto, afirma que cerca de 90% das pessoas que procuram seu curso, tem medo de falar em público.

Se você for como a maioria das pessoas, será normal que tenha esse tipo de medo. Como vimos, diferentes estudos mostram que o medo de falar em público é o maior medo das pessoas. E não, estamos, nos referindo ao medo de fazer palestras ou conferências, mas sim ao medo de falar diante de grupos de pessoas, como reuniões da empresa ou encontros sociais.

O medo é o pior inimigo do homem, já dizia o Psic. Emilio Mira Y Lopez, um dos mais destacados estudiosos do comportamento humano.

O medo escraviza a vontade, limita a criatividade, inibe a espontaneidade, interrompe o desenvolvimento.

Muita gente não conhece esse medo e tenta se justificar com outras desculpas. É bom começar a prestar atenção nisso.

Existem muitas pessoas que possuem todos os atributos do orador: boa voz, dicção satisfatória, conhecimento gerais suficientes, boa postura, porém se convenceram que nunca conseguirão falar em público. Ora, o medo é natural; até os mais experientes oradores sentem tremer as pernas, suam, ficam pálidas ao primeiro contato com o público.

Já imaginou como a vida poderia ser mais agradável se você pudesse se expressar, em qualquer ambiente, de maneira confiante, desembaraçada sem medo? Sim é possível falar com segurança e sem receio de que as pessoas possam censurá-lo ou criticá-lo.

Só que não adianta ficar fazendo planos e sonhando em ser um comunicador eficiente e seguro, você precisa arregaçar as mangas e trabalhar duro. Se não transformar seus objetivos em ações concretas, só vai sonhar, sonhar e não chegará a lugar algum.

Duas notícias para você. A má: Vencer esse medo é fundamental para você ter chances de sucesso. A boa: é possível dominar esse medo e até fazê-lo trabalhar a seu favor.

Osmar Santos, um dos maiores comunicadores brasileiros confessou certa vez, que sempre ficava nervoso antes de falar e achava isso tão importante que tinha prometido a si mesmo abandonar a profissão de locutor esportivo quando não sentisse mais essa sensação antes de narrar um evento.

Não existe nada realmente especial em falar em público. Não é dom genético herdado nem está sujeito à inspiração divina. É um ofício que se aprende, exatamente como se aprende o ofício de marceneiro, de saxofonista, afirma o conferencista americano Jack Valentim, autor do livro “A fácil arte de falar em público”.

Os autores Fessenden e Thompson, no seu livro “Experiências básicas na oratória”, sintetizam em sete pontos o que o orador iniciante precisa saber sobre o temor frente ao público:

1) O temor é uma experiência normal. O fato de um indivíduo estar assustado indica que ele é como a maioria dos homens.

2) Os temores são infundados. Os oradores não morrem a falar, nem sequer desmaiam. Em geral, o auditório os recebe com simpatia e cordialidade.

3) A menos que o orador vá expor uma tese à qual o auditório se oponha firmemente, os ouvintes desejam que tenha êxito. Os ouvintes não comparecem às reuniões para ver alguém fracassar.

4) Os oradores que se preparam adequadamente, quase sempre obtém bons resultados.

5) Os oradores raras vezes parecem tão assustados como se sentem. Muito raramente o público vê os joelhos do orador tremerem ou seu rosto empalidecer.

6) O nervosismo tende a desaparecer com

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