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Condomínio do Diabo

Por:   •  11/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.334 Palavras (6 Páginas)  •  1.059 Visualizações

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COLEGIADO DE PSICOLOGIA

Psicologia comunitária

ALUNO: Gefferson Vieira Cardoso

TURMA: 4º NOTURNO

FICHAMENTO

Condomínio do diabo

Critérios de Avaliação

Estrutura, formatação e referência

0,5

Credenciais e resumo

1,0

Citações

1,5

Parecer por capítulo

2,0

Parecer crítico

5,0

 Resultado Final

10,0

PARIPIRANGA/2016-1

ZALUAR, Alba Maria. Condomínio do Diabo. Rio de Janeiro: Editora Revan: UFRJ, 1994.

CREDENCIAIS: Alba Maria Zaluar é professora Titular de Antropologia na Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas. Título Livre-docência. Graduada em Ciências Sociais.Mestra em Antropologia Social e doutora em Antropologia.Alba tem uma grande produção cientifica, onde ela publicou vários livros como, Cidadãos Não Vão ao Paraíso (1994), Condomínio do Diabo (1996),Da Revolta ao Crime S.A. (1996),Um Século de Favela (1998),A Máquina e a Revolta (1999),Violência, Cultura, Poder (2000) Integração Perversa: Pobreza e Tráfico de Drogas (2004).

CAPÍTULO I – Condomínio do diabo

“O lugar não importa, pode ser qualquer um, contando que seja pobre e marginal a esta outrora encantadora cidade.” p7

“Todo mundo sabe o fim dos bandidos pobres: morrer antes dos 25 anos.” p7

RESUMO

Neste primeiro capítulo, a autora aponta para o modo de vida de pessoas, que desde criança aprendem a se defender da dura realidade a que pertencem.Os bandidos acabam se tornando heróis,protegendo a vida de muitos, ainda que a sua não dure tanto tempo..

CAPÍTULO II – As classes urbanas e a lógica do “ferro” e do fumo

“Não é um estudo estatístico para provar a maior ou a menor incidência de crimes no Rio de Janeiro, nem tampouco a correlação entre criminalidade e pobreza”.p 13

“ A apresentação de criminoso como um pobre é suficiente indicativa por si.” p16

RESUMO

Pelo fato de ser pobres, os jovens são sempre tidos como criminosos, sem direito a qualquer explicação. Os bandidos são mais justos que a policia, porque agem de maneira ponderada, isto é, só tiram a vida daqueles que realmente cometeram algum delito, diferente dos policiais que não se importam em saber se o individuo realmente é ou não um bandido.

CAPÍTULO III – O rio contra o crime

“A pesquisa o rio contra o crime efetuou um corte no fenômeno da criminalidade que nos obriga a focalizar um dos crimes contra o patrimônio: o roubo, estatisticamente o crime de maior incidência entre classes populares”. (p.37)

“No entanto, há que entender o aumento da taxa de crimes praticados principalmente por pessoas saídas das camadas mais pobres.”(p.39)

RESUMO

O aumento de custo de vida, sem o aumento salarial, fez com que os trabalhadores se esforçassem ainda mais para, assim, preservar o mesmo poder de compra. Isso fez com que, jovens pobres, ligassem trabalho a escravidão, favorecendo o aumento do numero de crimes.

CAPÍTULO IV –O diabo na Belíndia

“A um ódio social sem par na historia das relações entre classes no Brasil, acresce-se lenta, mas inexoravelmente o efeito desta guerra ilegal que se trata hoje nos bairros pobres das grandes cidades brasileiras: entre policia e os “bandidos” ,identificados com os pobres”. (p.44)

“Cheguei até mesmo a ouvir que os pobres favelados não tem família, moral, ou religião.”(p.46)

PARECER

CAPÍTULO V –A democracia também serve para os pobres?

“ Sempre foi tão mais fácil falar da vida panorâmica e do colorido da favela do que entrar dentro dela...” (p.50)

“ Aceitou, no mesmo passe de mágica, viver num mundo em que a força das armas é que decide tudo”.(p.51)

PARECER

Existem muitas criticas com relação a vida na favela. No entanto, a mesma possui um modo de subsistência, que ainda não é reconhecido, e tampouco respeitado. O que desfavorece ainda mais, essas classes baixas. Ainda que não tenham muitas de suas necessidades atendidas, existem regras no meio social que ajudam, de certa forma, a manter a ordem, no local.

CAPÍTULOVI –A rotinização da malandram

“A esperteza, a sagacidade, a criatividade embutidas na figura do malandro foram exaltadas como a saída para a exploração e o domínio brutais do selvagem capitalista brasileiro. Ao mesmo tempo o malandro passou a ser o ícone de um sonho feliz de cidade.”  (p.52)

“Ele se crê uma pessoas que resolve tudo pela própria cabeça e que é basicamente livre, até que a policia o atrapalhe.” (p.54)

PARECER

A uma diferenciação entre a pessoa malandro que participava da vida produtiva, na sociedade, e o bandido que surgiu depois perdido na sua liberdade, não levando o outro em consideração, agindo de acordo com o que passa pela cabeça.

CAPÍTULO VII –crime e trabalho no cotidiano das classes populares

“ Havia muitos avisos do que estava por ocorrer, mas a constatação da crise, que parece estas fora de controle,assusta a todos.”(p.58)

“como o desviante não e conhecido por todas as suas ações, mas apenas pela que lhe valeu o rotulo de criminoso, acaba-se por construir uma fantasia estereotipada de sua pessoa e excluí-la totalmente do convívio social”. (p.62)

PARECER

A crise econômica contribuiu para o aumento de alguns crimes , e a violência começou a gerar muito medo entre a população carioca.A policia com a esperança de amenizar essa situação, matou vários bandidos conhecidos, tendo, estes, suas qualidades desconhecidas, sem ajudar em absolutamente nada.

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