Consultas Metafísicas
Tese: Consultas Metafísicas. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: dennyssneijder • 16/11/2014 • Tese • 361 Palavras (2 Páginas) • 229 Visualizações
Introdução- as indagações metafisicas
Porque mudamos e continuamos a conservar nossa identidade individual?
De uma tal maneira que podemos dizer que é a mesma coisa? Mesmo que vejamos diferente do que fora antes? Como sabemos que uma pessoa é adulta hoje, se conhecemos ela criança?
Porque sinto ser diferente das coisas? Portanto sei que há um corpo semelhante ao meu, que não é a mesma coisa mais sim outro alguém?
Porque outra pessoa vê de forma diferente da minha visão a respeito de algo, temos opiniões diferentes? Mais sabemos que há coisas que sabemos que são a mesma coisa, como as pirâmides do Egito são a mesma imagem para mim e para ele?
O que é uma coisa? E um objeto?
O que é a subjetividade?
O que é o corpo humano? E uma consciência?
São perguntas que constituem o corpo da metafisica, ainda que nem sempre as mesmas palavras tenham sido usadas para formulá-las.
Um filosofo grego não falaria em “nada”, mas em “não ser”. Não falaria em “objeto” mas em “ente”, a palavra objeto só foi usada a partir idade média, a palavra subjetividade foi usada apenas a partir do século XVIII.
Mudança no vocabulário da filosofia no curso desses 25 séculos mudaram os modos de formular questões e responde-las, pois a filosofia está na história e possui uma história. Com essas mudanças profundas permaneceu a questão fundamental da metafisica: o que é?
A pergunta pelo que é
A metafisica é uma investigação filosófica que gira em torno de uma pergunta “o que é”?
O “é” possui dois sentidos
1. Significa “existe”, de modo que a pergunta se refere a existência da realidade e pode ser transcrita como: “o que existe”?
2. Significa “natureza própria de alguma coisa”, de modo que a pergunta se refere à essência da realidade, podendo ser transcrita como: “qual é a essência daquilo que existe?”.
A historia da metafisica pode ser dividida em três partes
Primeiro período: Platão e Aristóteles: séc. IV e III até David Hume (séc. XVIII d.C.)
Segundo período: vai de Kant (séc. XVIII) até a fenomenologia de Husserl (século XX)
Terceiro período: metafisica ou ontologia contemporânea, dos 20 aos anos 70 do século passado (XX)
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