Contribuição para a história da educação Zigmund Freyd, Jean Piaget, Henri Uollon E Leo Vaygotski
Relatório de pesquisa: Contribuição para a história da educação Zigmund Freyd, Jean Piaget, Henri Uollon E Leo Vaygotski. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: emja • 19/11/2013 • Relatório de pesquisa • 3.132 Palavras (13 Páginas) • 534 Visualizações
UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP
CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA
CURSO DE PEDAGOGIA
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
Andrea Tibes RA:6374212743
Elen Cristina Silva RA:6910439927
Elisangela de Sousa dos Santos RA:6950488147
Karla Vanessa Lima Santos RA:6951473480
Michele Miranda Leandro Nogueira RA:7117495490
Atividade Prática Supervisionada (ATPS) entregue como requisito para conclusão da disciplina “Psicologia da Educação”
Sumaré
2013
SIGMUND FREUD, JEAN PIAGET, HENRI WALLON E LEV VIGOTSKI, TEÓRICOS DA PSICOLOGIA QUE CONTRIBUÍRAM COM A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO EM GERAL.
INTRUDUÇÃO
Este trabalho visa apontar as influências que contribuíram para a história da educação, de alguns dos principais teóricos da psicologia, Sigmund, Jean Piaget, Henri Wallon e Lev Vigotski.
A educação é fundamental na construção da identidade individual e social. Essa construção se dá através da família e da sociedade. A sociedade pode ser a soma da experiência vivida fora de casa, educação não formal e informal, e dentro da escola, educação formal, sendo que, esta sofre influência da família, do bairro e da globalização, tornando um ciclo.
SIGMUND FREUD
Sigmund Freud é considerado o pai da psicanálise. O austríaco, ainda na condição de estudante, gostava de fazer pesquisas no laboratório de neurofisiologia, na Faculdade de Medicina da Universidade de Viena.
Já médico, Freud aprendeu a hipnose com o neurologista francês Jean Martin Charcot. Insatisfeito, o psicanalista desenvolveu uma das bases da técnica psicanalítica: a Livre Associação, onde o paciente fala tudo que lhe vem em mente, com intuito de revelar neuroses e controlá-las ou fazer com que desaparecessem se conseguissem expressá-las.
Freud associa que as histerias dos adultos provêm de sua infância e começa investigar o surgimento das preocupações que a criança possui.
Embora seus estudos tenham sido voltados para a área científica e apesar de sua total desconfiança na educação, Freud em seus poucos estudos voltados para esta área afirma que “a Educação é uma profissão impossível, pois só pode ser pedagogo aquele que for capaz de penetrar na psique infantil o que para os adultos em geral é uma tarefa impossível, pois não somos capazes de compreender a nossa própria infância, que está inacessível devido aos mecanismos de defesa, especialmente a repressão”.
Freud declara que o educador é aquele que deve buscar para o educando o equilíbrio entre o prazer individual (inerentes à satisfação de pulsões sexuais) e as necessidades sociais (garantidas pela repressão e sublimação das pulsões).
Suas investigações auxiliam o educador na difícil tarefa de educar, missão quase impossível de ser realizada plenamente, pois o ser humano vive numa constante luta, entre suas forças internas regidas pelo princípio do prazer (id) e as forças externas que impõem juízo e valores (superego). Sobre esses desejos é dever do educador ajudar o educando a buscar o equilíbrio na construção do eu (ego) para que a aprendizagem possa ocorrer de forma eficaz. Freud lembra a importância que tem a escola, o de proporcionar o desenvolvimento de todas as suas dimensões alargando assim a capacidade do sujeito buscar o alternativo por si próprio e desenvolver o prazer de aprender.
Segundo a Teoria de Freud, a sexualidade acontece desde o nascimento da criança, que ao nascer já exerce sua sexualidade através de seu aleitamento materno, onde o bebê sente imenso prazer, pois esta satisfazendo um desejo que é o de alimentar-se. Ele diz que a criança deve aprender sobre a educação sexual, assim que demonstrar interesse sobre tal assunto.
Outro aspecto relevante para a construção do desenvolvimento humano, citada por Freud, está o desenvolvimento da teoria psicossexual do indivíduo, que se divide em cinco estágios:
Fase oral – A boca é a primeira área que o ser humano controla.
Fase anal – Controle dos esfíncteres. É controlado primeiramente as fezes e a urina posteriormente, o contrário do que muitos pensavam.
Fase Fálica – Quando a criança descobre o órgão genital e as diferenças entre os gêneros, meninos e meninas. Nesta fase, pode-se desenvolver o Complexo de Édipo, onde os meninos despertam o desejo de conquistar a mãe. Ao conquistá-la, este se sente seguro para conquistar qualquer mulher.
Fase de Latência – Ocorre dos 5 aos 10 anos. Nesta fase, há a dissolução do Complexo de Édipo, há uma pausa na evolução da sexualidade e esta será retomada na adolescência. Inicia o desejo da independência para demonstrar a capacidade individual.
Fase Genital – Identidade sexual, a descoberta do que “eu” gosto, do mesmo sexo ou sexo oposto.
Segundo Freud, quando o educador permite que o estudante seja protagonista de seu aprendizado, ele conquista o espaço que lhe é cabido e permite que este desenvolva suas ideias. O maior desafio neste caso é o educador negar a si próprio, rejeitando seu desejo natural de se impor e de se fazer obedecer.
Freud afirma que a psicanálise não serve a pedagogia, mas sim apenas ao indivíduo. A psicanálise pode apenas ajudar na ética e como conduzir a educação. Pode-se perceber, através do uso das teorias da psicanálise, que elas são usadas no desenvolvimento emocional e cognitivo, por onde ocorre a aprendizagem da criança. A relação professor-aluno propicia um ambiente favorável à aprendizagem.
As teorias de Freud podem ser aplicadas na educação da nova escola. É necessário entender como se processa o desenvolvimento do estudante tanto emocional quanto cognitivo.
Na nova escola temos uma educação igualitária, usando metodologias que ignoram as diferenças e os professores muitas vezes não conseguem analisar mais profundamente os porquês de determinados fracassos escolares, que certamente estão ligados
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