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DEPRESSÃO

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Por:   •  11/2/2014  •  Seminário  •  2.205 Palavras (9 Páginas)  •  328 Visualizações

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DEPRESSÃO

A presente resenha foi elaborada para apresentar o que é a depressão ,quais suas causas e consequências que ela pode trazer pro nosso cotidiano , como tratar a depressão e como tentar evitar a depressão.

A depressão está longe de ser uma simples tristeza - é uma doença séria que precisa ser tratada. Ela ocorre por causa de uma tendência hereditária e algumas substâncias cerebrais em desarranjo, principalmente a serotonina e a noradrenalina. Sentir uma tristeza muito profunda, que não passa, é motivo suficiente para procurar um profissional de saúde mental, que poderá receitar medicação e terapia. Além do tratamento, quem sofre desse mal também pode tomar atitudes que melhoram o quadro da doença. Confira a seguir.

A depressão é um distúrbio afetivo que acompanha a humanidade ao longo de sua história. No sentido patológico, há presença de tristeza, pessimismo, baixa autoestima que aparecem com frequência e podem combinar-se entre si. É imprescindível o acompanhamento médico tanto para o diagnóstico quanto para o tratamento adequado. Há uma série de evidências que mostram alterações químicas no cérebro do indivíduo deprimido, principalmente com relação aos neurotransmissores (serotonina, noradrenalina e, em menor proporção, dopamina), substâncias que transmitem impulsos nervosos entre as células.

Outros processos que ocorrem dentro das células nervosas também estão envolvidos. A hereditariedade também tem seu papel. Mas além das causas já citadas, são fundamentais os fatores sociais, ambientais e relacionais. As crises depressivas estão muito relacionadas com acontecimentos perturbadores (falecimentos, desemprego, etc.) e com fases críticas do ciclo vital da pessoa (adolescência, maternidade, velhice). Ao contrário do que normalmente se pensa os fatores psicológicos e sociais, muitas vezes, são consequência e não causa da depressão.

Vale ressaltar que o estresse pode precipitar a depressão em pessoas com predisposição, que provavelmente é genética. A prevalência (número de casos numa população) da depressão é estimada em 19%, o que significa que aproximadamente uma em cada cinco pessoas no mundo apresenta o problema em algum momento da vida.

A depressão não tem hora nem lugar para aparecer. Pode surgir em qualquer pessoa independente do sexo, idade, condição social ou econômica. A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que até 2030 a depressão seja a doença mais comum do mundo, afetando mais pessoas do que qualquer outro problema de saúde, incluindo câncer e doençascardíacas.

Porém, apesar disso, já é sabido pela ciência que alguns fatores podem facilitar o aparecimento dessa patologia. Veja aqui os gatilhos mais comuns da depressão e saiba evita-los ou trata-los para fugir dessa doença.

Pessoas com taxas muito alteradas de determinados neurotransmissores, como serotonina e noradrenalina, tem mais chances de sofrer depressão, isso acontece justamente por que a doença se desenvolve por conta da falta desses neurotransmissores, que são responsáveis pela comunicação entre os neurônios na área do cérebro responsável pelas emoções o sistema límbico.

Quando uma pessoa nasce com esses neurotransmissores naturalmente baixos, o sistema límbico e sua percepção das emoções ficam comprometidos, podendo causar a depressão. A queda destes neurotransmissores no sistema límbico é a base bioquímica da doença.

Fatores genéticos

Segundo o Psiquiatra Edson Hirata “A genética tem forte influência no desenvolvimento da depressão. Estudos mostram que se um dos pais tem depressão o risco do filho sofrer dessa doença é três vezes maior. Se ambos os pais tem depressão, o risco de o filho desenvolver depressão é de 75%”.

Isso acontece por conta de alguma alteração genética que torna a pessoa mais vulnerável a eventos estressantes, que causam uma queda dos níveis de serotonina. Ainda estão sendo desenvolvidas pesquisas para encontrar algum gene específico responsável pelo aparecimento da depressão.

Mulheres sofrem mais

As mulheres têm o dobro de chance de vir a desenvolver o distúrbio do que os homens, isso por conta da instabilidade hormonal a que estão sujeitas, por motivos biológicos, sociais e psicológicos. Além disso, as mulheres estão mais sujeitas à ocorrência de eventos estressantes, como o parto. A mulher também sintetiza serotonina mais lentamente que o homem.

Homens

Os homens têm 04 vezes mais probabilidade de se suicidar. Devido às culturas ocidentais considerar “feminino” admitir fraquezas, deprimidos tendem a, em vez disso, ficar frustrados, irritados e às vezes agressivos. É comum buscar a saída no álcool e nas drogas.

Adolescentes

Pelo menos 5% dos adolescentes sofrem depressão- o que é agravado pela dificuldade em saber o que é comum nessa fase de mudança de personalidade e o que é questão psiquiátrica.

Homossexuais

Segundo pesquisas quase 15% dos homossexuais desenvolvem depressão e já tentaram suicídio. A explicação mais óbvia para esta alta taxa entre os gays é a internalização da homofobia.

Atenção aos idosos

É fato que a idade não é um fator determinante para o aparecimento da depressão, porém, estudos comprovam que a incidência da doença é maior entre a população idosa; "o fato de idosos terem mais doenças físicas, usarem mais medicamentos e frequentemente ficarem mais isolados socialmente aumenta o risco de depressão nesta faixa etária".

Por isso, fique atento aos seus parentes com idade mais avançada, principalmente àqueles que moram sozinhos.

Doenças crônicas

Vivenciar um estresse constante, sofrer com dores, debilitação ou incapacitação física, medo de morrer e alterações no estilo de vida são alguns dos problemas que um portador de doença crônica sofre. Quem não ficaria depressivo com tantas complicações?

Além disso, alguns medicamentos usados para doenças crônicas, como o câncer, podem favorecer surgimento de sintomas da depressão.

Porém, se por um lado a doença crônica aumenta o risco de depressão, a depressão também aumenta o risco de doenças físicas. "Por exemplo, quem tem depressão corre o dobro do risco de desenvolver doença coronariana e infarto do miocárdio, em comparação com pessoas que nunca tiveram a doença".

Vale

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