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DIAGNÓSTICO DE TRANSTORNOS DEPRESSIVOS NO ESTÁGIO TARDIO DA VIDA

Por:   •  17/5/2020  •  Trabalho acadêmico  •  2.081 Palavras (9 Páginas)  •  247 Visualizações

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FACULDADE MARIO QUINTANA

CURSO: PSICOLOGIA

YASMIN CORTESE DE SOUZA

DIAGNÓSTICO DE TRANSTORNOS DEPRESSIVOS NO ESTÁGIO TARDIO DA VIDA

Porto Alegre

2019

YASMIN CORTESE DE SOUZA

DIAGNÓSTICO DE TRANSTORNOS DEPRESSIVOS NO ESTÁGIO TARDIO DA VIDA

Trabalho Interdisciplinar apresentado à Faculdade Mario Quintana – FAMAQUI, como requisito para aprovação no semestre.

Porto Alegre

2019

Sumário

1       Introdução ........................................................................................................................3

2       Desenvolvimento ..............................................................................................................4

2.1    O que são Transtornos Depressivos? ............................................................................4

2.2    A família no Estágio Tardio da Vida .............................................................................5

2.3    Diagnóstico de Depressão em idosos ..............................................................................6

3       Considerações finais ........................................................................................................8

Referências Bibliográficas .......................................................................................................9

  1. Introdução

O presente tema tem como base de estudo o diagnóstico de transtornos depressivos no estágio tardio da vida. Esse trabalho consiste na definição do que são os transtornos depressivos, como eles podem ser diagnosticados e sua influência na vida dos idosos. Também será explicado como a família influência significativamente no dia a dia do membro que se encontra nesse estágio. E como a depressão pode influenciar no convívio do idoso com os outros membros da família, muitas vezes os isolando.

Está organizado em três capítulos. No primeiro capítulo será abordado o conceito de transtornos depressivos e como seus sintomas são reconhecidos no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 5º Edição (DSM-V). Também será descrito o Transtorno Depressivo Maior, um dos principais transtornos. O segundo capítulo trata da influência da família na vida do idoso e como essa presença faz diferença na qualidade de vida do mesmo. No terceiro capítulo é apresentado como o idoso lida com os transtornos depressivos e como esse caso pode ser amenizado com o tratamento.

A metodologia utilizada foi à pesquisa bibliográfica, dando ênfase aos conceitos do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais 5º Edição (DSM-V) sobre transtornos depressivos. Também foram empregadas definições do livro “As Mudanças no Ciclo de Vida Familiar: Uma Estrutura para a Terapia Familiar” das autoras Carter & McGoldrick, onde é descrita a importância do apoio familiar para que o membro da terceira idade tenha uma vida social saudável e uma maior longevidade.

  1. Desenvolvimento

2.1- O que são Transtornos Depressivos?

Podemos definir transtornos depressivos como uma tristeza suficientemente grave e/ou persistente que interfere no funcionamento social, profissional e em outras áreas, diminuindo o interesse e o prazer nas atividades realizadas. Muitas vezes o termo depressão é utilizado para descrever o humor para baixo, desolamento ou uma perda, porém é preciso entender que esses sentimentos duram dias, no máximo semanas. Já os transtornos depressivos além de virem acompanhados de outros sintomas, duram meses e até anos. A depressão pode ocorrer em qualquer idade, sendo mais comum em crianças e adolescentes e em idosos.

A palavra depressão é utilizada para se referir a vários transtornos depressivos e cada um deles é classificado de acordo com seus sintomas específicos. Segundo o Manual Diagnóstico E Estatístico De Transtornos Mentais, Quinta Edição (DSM-5), “Os transtornos depressivos incluem transtorno disruptivo da desregulação do humor, transtorno depressivo maior, transtorno depressivo persistente, transtorno disfórico pré-menstrual, transtorno depressivo induzido por substância/medicamento, transtorno depressivo devido à outra condição médica, outro transtorno depressivo especificado e transtorno depressivo não especificado.”

É necessário entender que a depressão é uma doença multifatorial, ou seja, não tem uma causa especifica tanto fatores genéticos quanto fatores ambientais são influenciadores. Os fatores genéticos podem estar presentes em uma pessoa, porém não serem ativados por não existirem estressores significativos para a mesma desenvolver a doença. Ou pode existir fatores psicossociais que façam essa mesma pessoa desenvolver respostas depressivas. Podemos citar como estressores vitais perdas e separações que normalmente precedem os episódios depressivos maiores.

Para que seja feito um potencial diagnóstico e um tratamento eficaz é necessário saber diferenciar cada transtorno depressivo. De acordo com o Manual Diagnóstico E Estatístico De Transtornos Mentais, Quinta Edição (DSM-5), “A característica comum desses transtornos é a presença de humor triste, vazio ou irritável, acompanhado de alterações somáticas e cognitivas que afetam significativamente a capacidade de funcionamento do indivíduo. O que difere entre eles são os aspectos de duração, momento ou etiologia presumida.” Ou seja, os principais transtornos depressivos têm em comum os sintomas porem podemos diferenciá-los pela persistência dos mesmos e a história da doença. Também podemos citar como sintoma principal a perda de interesse ou prazer nas atividades na maior parte do tempo.

Um dos principais tipos de transtorno depressivo é o Transtorno Depressivo Maior. Ele é caracterizado pela presença dos sintomas por pelo menos duas semanas, apesar de alguns episódios durarem muito mais tempo. É um transtorno normalmente recorrente, apesar de ter situações onde o sujeito pode ser diagnosticado com apenas um episódio. E os principais sintomas apresentados são o humor deprimido e a perda de interesse ou prazer, na maior parte do dia. Onde o paciente mesmo negando inicialmente a tristeza em sua entrevista, é nítido em sua expressão facial e suas atitudes a presença da mesma.

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