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DISLEXIA

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Por:   •  12/6/2014  •  Seminário  •  615 Palavras (3 Páginas)  •  232 Visualizações

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1. A Dislexia é definida como um distúrbio ou transtorno de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração, a dislexia é o distúrbio de maior incidência nas salas de aula. Pesquisas realizadas em vários países mostram que entre 05% e 17% da população mundial é disléxica. A dislexia não é uma doença, é um distúrbio de aprendizagem congênito que interfere de forma significativa na integração dos símbolos linguísticos e perceptivos. Acomete mais o sexo masculino que o feminino, numa proporção de 3 para 1."

Ao contrário do que muitos pensam, a dislexia não é o resultado de má alfabetização, desatenção, desmotivação, condição socioeconômica ou baixa inteligência. Ela é uma condição hereditária com alterações genéticas, apresentando ainda alterações no padrão neurológico.

Por esses múltiplos fatores é que a dislexia deve ser diagnosticada por uma equipe multidisciplinar. Esse tipo de avaliação dá condições de um acompanhamento mais efetivo das dificuldades após o diagnóstico, direcionando-o às particularidades de cada indivíduo, levando a resultados mais concretos.

2. Lidando com um aluno disléxico, o professor deve ter conhecimento e sensibilidade. Algumas intervenções pedagógicas que podem ser usadas:

● uso frequente de material concreto: relógio digital, calculadora, gravador, material dourado;

● confecção do próprio material para alfabetização, como desenhar, montar uma cartilha;

● uso de gravuras, fotografias (a imagem é essencial para sua aprendizagem);

● folhas quadriculadas para matemática;

● máscara para leitura de texto;

● letras com várias texturas;

● fazer revisões frequentemente;

● evitar ou dar mais tempo para que copie do quadro, pois isso é sempre um problema;

● para ler palavras longas, ensinar a separá-las com uma linha a lápis;

● não forçar a modificar sua escrita, pois ela sempre acha sua letra horrível e não gosta de vê-la no papel. A modulação da caligrafia é um processo longo;

● dar menos dever de casa e avaliar a necessidade e aproveitamento deste;

● dar um tempo maior para realizar as avaliações escritas. Uma tarefa em que a criança não disléxica leva 20 minutos para realizar, a disléxica pode levar duas horas;

● sempre que possível , a criança deve ser encorajada a repetir o que lhe foi dito para fazer, isto inclui mensagens. Sua própria voz é de muita ajuda para melhorar a memória;

● usar sempre uma linguagem clara e simples nas avaliações orais e principalmente nas escritas;

● uma língua estrangeira é muito difícil para eles; fazer suas avaliações sempre em termos de trabalhos e pesquisas;

● a criança disléxica deve sentar-se próxima à professora, de modo que a professora possa observá-la e encorajá-la a solicitar ajuda;

● não esperar que ela use corretamente e autonomamente um dicionário para verificar

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