Depressão

Estudos apontam que a depressão está associada a um quadro de transtorno de humor. Todos nós seres humanos, passamos por momentos de tristeza no decorrer da nossa vida, seja por uma morte inesperada de um ente querido, a perda de um emprego, ou mesmo quando somos acometidos por uma doença grave. Quando essa tristeza é prolongada ou muito intensa é o que os médicos chamam de depressão.

Nosso cérebro é formado por inúmeras células que se comunicam entre em si, entre elas encontramos a acetilcolina, que ajuda no controle do tônus muscular, no aprendizado e nas emoções, por isso baixos níveis de acetilcolina contribuem para a falta de concentração e esquecimento; a endorfina que atua como calmante natural aliviando a sensação de dor e também é responsável pelo sentimento de euforia e êxtase; a dopamina, um inibidor que dependendo do local que atua apresenta diferentes funções, por isso a falta dela pode fazer com a pessoa perca a habilidade de controlar seus movimentos. Também é responsável pelo sentimento de euforia e quando em grande quantidade no lóbulo frontal é capaz de acalmar a dor ou aumentar o prazer; noradrenalina, tem efeito estimulante na lipolase capaz de aumentar o nível de algumas gorduras no sangue, é ela também que nos faz ficar alertas e ter uma boa memória; serotonina, neurotransmissor responsável pela excitação de órgãos e constrição de vasos sanguíneos. Dentre as sua funções está o estimulo dos batimentos cardíacos, o inicio do sono e a luta contra os medicamentos para tratamento de depressão. A depressão tem como principal causa à falta de noradrenalina, serotonina e dopamina, ou seja , uma pessoa deprimida não tem a quantidade suficiente desses neurotransmissores, nas ligações entre os neurônios.

A pessoa que apresenta um quadro depressivo, tem como sintoma: tristeza, desanimo, insônia, apatia, falta de apetite, de desejo sexual e vontade de fazer coisas que antes lhe dava prazer. Algumas vezes também aparecem ataques de ansiedade, intestino preso, boca amarga e unhas fracas. Pessoas com depressão também possuem baixa autoestima e sentem-se culpados por coisas que não fez. Lembrando ainda que algumas pessoas apresentam sintomas físicos, que não respondem a tratamentos analgésicos. É importante o diagnostico em fase inicial que ajudam a minimizar o número de recaídas.

Alguns fatores também contribuem para o aparecimento da depressão, como por exemplo, a predisposição genética, casos de depressão anteriores, pessoas com personalidade perfeccionista, TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo), situações difíceis, traumáticas, gravidez, parto, menopausa, entre outros.

O tratamento é feito depois de uma avaliação física e mental completa, com tratamentos diversificados de acordo com a situação clinica. É recomendável uma mudança de estilo de vida , com uma alimentação saudável, prática de exercícios físicos e o convívio com outras pessoas. A psicoterapia, também é recomendada , sendo a terapia cognitiva comportamental a mais efetiva no tratamento, ajudando corrigir pensamentos negativos e adaptarem-se ao mundo a sua volta.

O tratamento com antidepressivos, tem o objetivo de inibir a recaptação dos neurotransmissores, mantendo o nível elevado dos mesmos na fenda sináptica. Eles não são calmantes, nem estimulantes, portanto não causam dependência física, nem psíquica e precisam de semanas