Distúrbios emocionais
Resenha: Distúrbios emocionais. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: marcusmilgrau • 14/11/2014 • Resenha • 377 Palavras (2 Páginas) • 144 Visualizações
Perturbações Emocionais
Em 1966, preguei um sermão, num domingo à noite, cujo título era "O Espírito Santo e a cura de nossos traumas emocionais". Foi minha primeira tentativa de penetrar nesta área, e estava convencido de que Deus mesmo me transmitira aquela mensagem, senão nem teria tido coragem de entregá-la. O que eu disse na¬quela ocasião, sobre a cura interior, hoje já é coisa ve¬lha. Podemos encontrar essas idéias em alguns outros livros. Mas naqueles dias era novidade.
Quando me levantei para pregar, olhei para a congregação e vi ali o nosso querido e velho conhecido Dr. Smith. Acontece que ele era uma pessoa que estava muito presente nas lembranças de minha infân¬cia. Na ocasião em que eu e minha esposa soubemos que tínhamos sido indicados para exercer o pastorado onde nos encontramos hoje, logo vieram à nossa mente a recordação de algumas fisionomias de velhos conhe¬cidos para nos perturbarem um pouco. Uma dessas era a do Dr. Smith. Eu me indagava como poderia ser pastor dele. Quando eu era jovem, quantas vezes ficara nervoso com a sua pregação, e ainda me sentia um pouco sem jeito na presença dele.
Quando o avistei no culto, naquela noite, senti meu coração apertar-se. Mas, mesmo assim, entreguei a mensagem que acreditava me fora dada por Deus. Após o culto, várias pessoas vieram à frente e tivemos maravilhosos momentos de oração ali. Mas notei que o
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Dr. Smith permanecera sentado em seu lugar. Enquan¬to orava pelas pessoas que se achavam no altar, fiquei desejando interiormente que ele fosse embora. Mas ele não foi. Por fim, veio à frente, e, com aqueles seus modos secos, disse:
— David, posso falar com você em seu gabinete?
Imediatamente vieram à minha lembrança todas as
imagens do passado, e quem seguiu aquele idoso ali foi um rapazinho assustado. Quando me sentei, senti-me um pouco como Moisés deve ter-se sentido perante o fogo e a fumaça do monte Sinai. Mas estava muito enganado com relação a ele — não tinha pensado que ou desse ter havido uma mudança. Eu petrificara a imagem que tinha dele no passado, e não deixara que ela se modificasse com o passar dos anos. Mas o Dr. Smith dirigiu-se a mim com muita mansidão e disse:
— David, nunca ouvi uma mensagem igual a esta
antes, mas quero dizer-lhe uma coisa.
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