EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Educação à distância

A necessidade de uma formação educacional para a vida social e profissional, e com a grande dificuldade, principalmente para as pessoas que moram longe dos centros urbanos, surgiu educação à distância, trazendo oportunidades para os que procuravam a educação, mas não podiam estudar.

A educação a distância se faz necessária, pois é uma metodologia de ensino que as pessoas que a procuram, estão conscientes do que querem aprender, e apesar de ser recente uma maior divulgação em mídias deste tipo de ensino, a educação a distância não é tão recente assim. Assim sendo muitos pesquisadores vem se aprofundado no assunto e muitos são as definições para a EAD, alguns estudiosos como: Holmberg (1985), Aretio (1997), Fainholc (1994), Marroto (1995), Moore (1996), Belloni (1999), Barreto (2001), Alava (2002), vem pesquisando a respeito e tem conceitos diferentes, mas todos têm algumas características em comum. Os conceitos de alguns estudiosos:

Landin (1997, p. 14), diz que “Holmberg é o importante e reconhecido teórico da EAD e apresenta sua teoria como um método de conversação didática guiada.” Nas palavras do próprio autor “o sistema a distância implica estudar por si mesmo, mas o aluno não está só; vale-se de um curso e de interação com instrutores e com uma organização de apoio. Produz-se, assim, uma espécie de diálogo em forma de tráfego de mão dupla” (LANDIN, 1997, p. 14).

Já Moore e Kearsley (1996) referem-se a essa modalidade não como educação, mas sim como ensino, dizendo que: O ensino a distância é o tipo de método de instrução em que as condutas docentes acontecem à parte das discentes, de tal maneira que a comunicação entre o professor e o aluno se possa realizar mediante textos impressos, por meios eletrônicos, mecânicos ou por outras técnicas.

Belloni (2003, p. 5) (...) o próprio Estado, diante da pressão de setores produtivos da sociedade e concentrando a sua atenção na viabilização das relações de produção, se exime da responsabilidade pelas diferenças persistentes e/ou a exclusão, jogando sobre os sujeitos sociais a culpa de sua não homogeneização e a consequente exclusão. Aretio (1994), após realizar um minucioso estudo a partir da seleção de dezoito autores, formulou um conceito para a educação a distância caracterizada por ser um sistema tecnológico de comunicação de massa bidirecional, em que a interação pessoal professor/aluno em aula, como meio preferencial de ensino, é substituída por uma ação sistemática e conjunta de diversos recursos didáticos e pelo apoio de uma organização tutorial, possibilitando a aprendizagem autônoma do aluno.

Segundo Aretio, os muitos e diferentes conceitos dados pelos os estudiosos à educação à distância dificultam uma definição que comtemple todas as características desta modalidade de ensino e após analisar varias definições observou que alguns conceitos se repetem e que aparecem em quase todas as definições elas são:

1- A separação professor aluno;

2- A utilização sistemática de meios e recursos tecnológicos;

3- A aprendizagem individual;

4- O apoio de uma organização de caráter tutorial;

5- A comunicação bidirecional;

O conceito de Educação a Distância no Brasil é definido oficialmente no Decreto nº 5.622 de 19 de dezembro de 2005 (BRASIL, 2005), Regulamenta o art. 80 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.

Art. 1o Para os fins deste Decreto, caracteriza-se a educação a distância como modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação