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Educando Para A Diversidade.

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Por:   •  23/11/2013  •  822 Palavras (4 Páginas)  •  484 Visualizações

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EDUCANDO PARA A DIVERSIDADE: DESAFIANDO A MORAL SEXUAL E CONSTRUINDO ESTRATÉGIAS DE COMBATE À DISCRIMINAÇÃO NO COTIDIANO ESCOLAR

Diversidade sexual é o termo usado para designar as varias formas de expressão da sexualidade humana. O reconhecimento, a compreensão da homofobia e a necessidade de combatê-la é recente no mundo todo e também no Brasil e mesmo sendo recente, pode-se afirmar que existe um movimento de debate e implantação de programas e projetos de educação sexual para a afirmação do direito a uma sexualidade plena e a defesa do direito a homossexualidade.

O termo diversidade sexual, vem sendo utilizado de maneira ampla tanto na área das políticas públicas quanto nos movimentos sociais e da educação. Esta expressão é utilizada no sentido da multiplicidade e da singularidade buscando mostrar que todos e todas fazem parte da diversidade de expressões de gênero e sexualidade a qual é constituinte do ser humano, porém a heterossexualidade fica excluída desse termo, pois tudo aquilo que é “normal” aos olhos da sociedade não precisa ser nominado, pois até que se provem o contrário todos são heterossexuais.

Algumas pessoas não aceitam essa diversidade sexual e são preconceituosas exercendo assim a Homofobia, que nada mais é que uma série de atitudes e sentimentos negativos em relação a pessoas homossexuais, bissexuais e em alguns casos contra transgêneros e pessoas intersexuais. A antipatia, desprezo, preconceito, aversão e medo irracional são algumas das atitudes praticadas contra estas pessoas.

No Brasil, a necessidade de uma política pública de educação se baseia em estudos que apontam para a intensidade das formulações homofóbicas presentes nas escolas. A primeira pesquisa de maior impacto foi conduzida pela UNESCO em 15 capitais brasileiras mostrando que a educação escolar é definida como integrante do dispositivo da sexualidade podendo assim ser pensada como uma forma fundamental de acesso à igualdade de direitos.

A lei brasileira prevê a educação sexual nas escolas desde 1928, entretanto até 1950 havia uma resistência à sua implantação. Em 1970 quando o movimento feminista assume a reivindicação de uma educação sexual não sexista, no entanto apesar de experiências pontuais não se difundiu esta discussão no conjunto das escolas brasileiras. A partir de 1990 projetos pedagógicos voltados as prevenções da AIDS e da GRAVIDEZ na adolescência começam a abordar diretamente a sexualidade e afirmam a centralidade da importância de uma cultura de respeito à diversidade de orientação sexual.

EM 1995 o governo anunciou os “Parâmetros Curriculares Nacionais”, esse documento prevê que o conteúdo de diversas disciplinas integre a sexualidade de maneira articulada com outros temas, como a ética, a saúde, o gênero, a ecologia e a pluralidade cultural. Além disso, programas voltados a prevenção da AIDS/DST’s são usualmente propostos fora dos horários de aula e representam intervenções breves e pontuais, cabe ressaltar, que os professores na sua grande maioria, não receberam formação para desenvolver ações educativas relacionadas à sexualidade. Em 1990 a Secretaria promoveu o curso “Sexo em debate na escola” em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde e Serviço Social para assim capacitar os professores a exercer em suas respectivas escolas o

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