Ele Foi Acusado de Ateísmo e de Corromper os Jovens Com a Sua Filosofia
Por: jady06 • 30/4/2020 • Trabalho acadêmico • 389 Palavras (2 Páginas) • 151 Visualizações
Sócrates nasceu em Atenas em 470/469 a. C. e morreu na mesma cidade em 399 a.C., condenado devido a uma acusação de "impiedade". Ele foi acusado de ateísmo e de corromper os jovens com a sua filosofia. Filho de um artesão e uma parteira.
Alguns biógrafos contam que, em sua juventude, Sócrates visitou o templo de Apolo, na cidade de Atenas, onde ficou marcado pelas inscrições esculpidas no pórtico do templo: “conhece-te a ti mesmo”. Uma pergunta feita ao Oráculo de Delfos marcou o início da filosofia de Sócrates e definiu os rumos da filosofia ocidental. Esse princípio de autoconhecimento tocou o filósofo fazendo-o perceber que qualquer conhecimento sequente do mundo solicitaria, antes, um conhecimento de si mesmo. Segundo ele mesmo definia-o: “só sei que nada sei”. Uma marca crucial em sua índole argumentadora de sábio, reconhecendo sua própria ignorância, levando-o a busca pelo saber, ao passo de que a soberba intelectual leva à estagnação. Com Sócrates, de fato, há uma mudança expressiva no rumo das discursões filosóficas sobre a verdade e o conhecimento. Sócrates pregava que nós devemos nos ocupar menos com coisas (riquezas, fama, poder) e passarmos a nos ocupar com nós mesmos. Conhecer a mim mesmo para saber como modificar minha relação para comigo, com outros e com o mundo. É esse ato de conhecimento, capaz de promover nossa autotranscedência, de que fala Sócrates. Essa conduta o fez doar-se inteiramente à filosofia e à prática dialógica (uma forma especial de diálogo chamada maiêutica e ironia) onde fazia com que seu interlocutor percebesse as incoerências de suas falas e se autocorrigisse.
Contudo, Sócrates não deixou nenhuma obra escrita. Pois, não usava a caligrafia, utilizava-se do diálogo como principal recurso para se expor filosoficamente. Sendo ele conhecido pelas obras de Platão, que foi seu aluno. Platão reproduz um discurso de Sócrates na obra “Apologia de Sócrates”. O livro é parte integrante de uma tetralogia, na qual o primeiro intitulado Eutifron aponta o filósofo em seu caminho para o tribunal, onde foi convocado devido a acusações de Meleto. A obra ainda é continuada em outras duas etapas: Crífon (onde o filósofo, já encarcerado, recebe a visita de um grande amigo) e Fédon, que narra seus últimos instantes de vida e o seu discurso sobre a imortalidade da alma.
Referências Bibliográficas:
https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/filosofia/socrates.htm
https://educacao.uol.com.br/disciplinas/filosofia/conhece-te-a-ti-mesmo-socrates-e-a-nossa-relacao-com-o-mundo.htm https://www.antroposmoderno.com/antro-articulo.php?id_articulo=587
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