Emoção - Pesquisa de Campo
Por: dayanefarinha • 29/5/2016 • Relatório de pesquisa • 2.371 Palavras (10 Páginas) • 240 Visualizações
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UNIVERSIDADE PAULISTA
EMOÇÃO
TRABALHO DE PESQUISA EM CAMPO
SANTOS
2015
SUMÁRIO
1. | INTRODUÇÃO ................................................................................. | 3 |
2. | METODO .......................................................................................... | 5 |
2.1 | Instrumentos: VIDEO ...................................................................... | 5 |
2.2 | Procedimento .................................................................................. | 5 |
2.3 | Entrevistas ...................................................................................... | 6 |
3. | RESULTADO .................................................................................. | 10 |
3.1 | GRÁFICO 1 – Apresentações Fisiológicas.................................. | 10 |
3.2 | GRÁFICO 2 – Apresentações comportamentais......................... | 11 |
3.3 | GRÁFICO 3 – Experiências Consciente....................................... | 11 |
4. | DISCUSSÃO.................................................................................... | 12 |
5. | REFERENCIA BIBLIOGRAFICA.................................................... | 13 |
6. | Anexos ........................................................................................... | 14 |
- INTRODUÇÃO
Emoções são misturas de ativação fisiológica, comportamentos expressivos, pensamentos e sentimentos conscientemente vivenciados. O quebra – cabeça que os psicólogos vêm tentando montar e entender é como essas três peças se encaixam.
Existem duas controvérsias a respeito dessa interação entre fisiologias, expressões e experiências nas emoções. A primeira é antiga: A resposta fisiológica precede ou sucede a experiência emocional? A segunda controvérsia está relacionada a interface entre pensamento e sentimento: será que a cognição sempre precede a emoção?
Segundo o senso comum, choramos por estar triste, xingamos por estar zangados, trememos por estar com medo. Primeiro vem a consciência de nós mesmos, e então observamos as respostas fisiológicas. Mas para o psicólogo pioneiro William James, esse senso comum sobre a emoção estava incorreto. De acordo com James, “nós nos sentimos tristes porque choramos, zangados porque brigamos e assustados porque trememos” (1870, p. 1066). A ideia de James, também proposta pelo fisiologista dinamarquês Carl Lange, é chamada de teoria de James Lange. Primeiro vem uma resposta fisiológica distinta, depois vem a emoção.
A teoria de James – Lange foi considerada implausível pelo fisiologista Walter Cannon. Cannon garantiu que as respostas corporais não seriam distintas o suficiente para tornar diferentes emoções. A aceleração do coração será um sinal de medo, raiva ou amor? Além disso, acelerações na frequência cardíaca, na transpiração e na temperatura corporal parecem ser muito lentas para fazer aparecer emoções súbitas. Cannon e, mais tarde outro fisiologista, Philip Bard, constatou que a resposta fisiológica e nossas experiências emocionais ocorrem ao mesmo tempo: o estimulo que impulsiona a emoção é encaminhado simultaneamente para o córtex cerebral, causando a consciência subjetiva da emoção, para o sistema nervoso simpático, causando a excitação corporal. A teoria de Cannon - Bard implica afirmar que o coração começa a disparar quando começamos a sentir medo, um não causa o outro. Nossa resposta fisiológica e a emoção vivenciada são duas coisas separadas.
Vamos verificar a compreensão das teorias de James – Lange e de Cannon – Bard. Imagine que o seu cérebro não pudesse sentir o disparo do seu coração ou seu estômago cheio. De acordo com cada teoria, como isso afetaria as suas emoções vivenciadas? Cannon e Bard esperariam que você vivenciasse as emoções normalmente, pois acreditavam que as emoções ocorriam separadamente da excitação corporal (embora simultaneamente a ela). James e Lange esperariam uma grande redução das emoções, pois acreditavam que para experienciar a emoção você deveria inicialmente perceber a excitação corporal.
Stanley Schachter e Jerome Singer (1962) propuseram uma terceira teoria: a de que nossa fisiologia, cognição, percepções, memórias e interpretações, juntas criam a emoção. Em sua teoria dos dois fatores, as emoções têm, portanto, dois componentes: excitação física e o rótulo cognitivo. Como James e Lange, Schachter e Singer presumiram que a experiência da emoção cresce a partir da consciência da resposta corporal. Assim como Cannon e Bard, Schachter e Singer também sustentavam que as emoções eram fisiologicamente semelhantes. Assim, a partir dessa perspectiva, uma experiência emocional exige uma interpretação consciente da excitação.
A emoção é uma resposta de todo o organismo que envolve: excitação fisiológica, comportamentos expressivos, experiência consciente.
O objetivo desta pesquisa é verificar a reação e descrição emocional dos participantes, treinando habilidades, a fim de contribuir para uma breve revisão sobre alguns aspectos da teoria da emoção, como componente fisiológico, comportamental e cognitivo. Proporcionando reflexões, conceitos e fazendo uma sucinta análise da teoria aprendida.
Presumimos que os participantes ao assistir o vídeo previamente selecionado sentirão medo e em alguns trechos possam assustar-se causando um forte impacto fisiológico como aceleração dos batimentos cardíacos, respiração ofegante, músculos contraídos, tremores e sudorese. Essas reações derivam do sistema nervoso que liberam adrenalina que age sobre nosso corpo quando sentimos medo. Deduzimos que os participantes do sexo feminino ficarão mais atemorizados do que os do sexo masculino, pelo fato de envolver uma criança na cena, deixando desta forma aflorar o extinto materno.
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