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Estratégia de diagnóstico e avaliação psicológica

Por:   •  18/7/2017  •  Trabalho acadêmico  •  766 Palavras (4 Páginas)  •  834 Visualizações

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Faculdade Mauricio de Nassau

Graduação em Psicologia 8MA

Disciplina: Processos Clínicos

Docente: Eduardo Acadêmico: Thaís Ara Hanna

Resumo: Estratégia de diagnóstico e avaliação psicológica

    O diagnóstico trata-se de um objetivo alcançado e um norte para o planejamento de como tratar do quadro vivenciado pelo sujeito em sofrimento. É necessário estar capacitado profissionalmente, tem um embasamento teórico forte, e ter uma boa escolha dos instrumentos que serão usados. Houve grande desenteresse na area de avaliação psicologica devido a banalização e rotulação dos testes. O desenvolvimento das práticas foram influenciados por correntes filosoficas, onde o positivismo (experimental), afirmava observar e mensurar seu objeto de estudo, defendendo a objetividade do diagnóstico.

   A revisão enfatiza duas estratégias diagnósticas mais aplicadas na Psicologia Clínica: o psicodiagnóstico, procedimento clínico estruturado que faz uso de testes e a entrevista clínica diagnóstica, que utiliza de procedimentos menos estruturados de investigação da personalidade, como o jogo, o brincar livre e espontâneo, o desenhar e contar estórias.

   O modelo médico teve sua grande influencia, assim como a psicometrica, abordando as diferentes singularidades e orientações especificas. O modelo psicométrico preocupava-se com a avaliação objetiva e neutra, logo, foi bastante usado para medir a intelectualidade e aptidões, um prestigio para a Psicologia como ciência. A Psicometria deu caminho para que a Psicologia entrasse na area escolar com diagnósticos de aprendizagem e na ara Organizacional com teste de traço-fator.

   Segundo Ocampo e Arzeno, o processo de psicodiagnóstico baseia-se na Psicanálise, valorizando a questao da entrevista clínica (escuta), as relações dentro do setting que são de transferência/ contra-transferência e a devolutiva. As autoras falam sobre a importância do contratro bem definido antes que o processo possa estar fixado, o uso de testes projetivos e elaboração do laudo.

A Psicologia Humanista enfatizou um novo olhar sobre o individuo, remetendo-se a interpretação e experiencia de cada um. O autor cita sete etapas, iniciadas pela solicitação da consulta até a devolução e elaboração do laudo de diagnóstico e prognostico. Em meio a este longo processo, há uma construção na relação entre terapeuta/cliente, o terapeuta identifica transfêrencias, resistencias, faz a entrevista e separa os testes para, finalmente, analisar e integrar os dados levantados levantados.

  Diagnóstico compreenssivo, visão total e integral da personalidade do sujeito, porém, mais flexivel. A teoria torna-se secundária, primeiramente vindo a observação e a interpretação daquilo que é trazido. A Fenomenologia, uma relação colaborativa e de construção mutua. Assim, diagnóstico e intervenção se complementam e a devolutiva ocorre durante o processo e não no seu término. Ao interpretar os dados de seu paciente , a fundamentação clínica funciona como um princípio organizador, definindo que critérios serão pautados, procedimentos e esquemas de raciocínio, afim de relacionar as informações e chegar a análise. Essa dinâmica é fruto da teria e da experiência profissional do terapeuta, o contexto em que estão inseridos e a personalidades de avaliador e avaliando.

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