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Estudo de caso- psicologia

Por:   •  14/11/2018  •  Resenha  •  1.244 Palavras (5 Páginas)  •  675 Visualizações

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  1. Dado de identificação

Nome (iniciais): P.S.G

Idade: 8 anos                Gênero: Masculino

  1. Data e Local da avaliação Inicial

Inicio: 08/09/2016

No Centro de Práticas em Psicologia (CENPP), que se localiza na Av. Governador Franco, 2715, Bairro Ponto Novo em Aracaju. O espaço oferece atendimento psicológico à sociedade Sergipana.

3. Motivo do estudo

Para aprimorar o conhecimento na clínica será apresentado um estudo detalhado da psicodinâmica.

4 Queixas Principais

Segundo a genitora seu filho só reconhece as letras, não sabe ler e não sabe realizar cálculos matemáticos.

5. Desencadeamento da queixa/sintoma

Pelo paciente apresentar dificuldade na aprendizagem e por apresentar um certo nervosismo quando era solicitado a fazer leitura, foi que a professora solicitou a mãe do paciente, para levá-lo ao Centro de Referência em Educação Especial do Estado de Sergipe (CREESE), para que se fizesse uma avaliação. A instituição encaminha a criança para alguns especialistas como: o neurologista, psicopedagogo e psicólogo.

5.1. Aspectos do examinado e impressões do examinador

Na primeira sessão com o paciente fala muito pouco, e quando pronuncia as palavras gagueja. A interação era sempre com os brinquedos, evitava o contato visual com a estagiária. Se mostrava uma criança introvertida, só falava quando era questionado, e as respostas eram monossilábica.

Foi a partir da quinta         sessão, quando levo fantoches, que o paciente consegue estabelecer um diálogo, e durante a brincadeira com os fantoches ele conseguia se expressar sem gaguejar, se comunicando com clareza. Ele só volta a apresentar dificuldade na fala quando se encerra a brincadeira com os fantoches.

A transferência quando o paciente chega a sala mais comunicativo e alegre do que o habitual. Faz o fantoche do Kiko que diz ser um garoto divertido, mora apenas com a mãe porque o pai faleceu e, faz o amigo dele Chaves um garoto também alegre, que foi abandonado e que passou a morar na vila num barril. Não desenha a amiga Chiquinha porque é uma garota chata. Segundo R seu filho está mais comunicativo depois que passou a frequentar sala de recursos e fazer terapia. Comenta que ele adora quando chega o dia da terapia.

Durante a brincadeira P comenta que sua prima, colegas da escola e professora, são doidos. Aqueles em que ele não gosta por algum motivo, chama de doido. Aparece transferência quando fala que não esqueceu meu nome, e que gosta de mim porque sou boazinha, e tenho brinquedos.

6. Situação passada e atual

6.1 Situação atual

Entrevista com avó materna de P., pessoa que cuidou da criança no período que sua filha estava se recuperando de um AVC, e da depressão pós-parto. Relata que P. foi uma criança normal nos primeiros anos de vida, tem traços de anemia, não mamou, começou a falar com um ano e meio, primeira palavra que pronuncia é Papai. Segundo avó, P. é muito apegado ao pai, mas este pai é ausente na vida da criança. Nota uma mudança no comportamento de P. por volta dos três anos quando percebe que conversa e brinca sozinho com uma fralda, dizendo que está vendo a bisavô que morreu. A Neuropediatra receita Gaballon, remédio de uso oral duas vezes ao dia, para P. relaxar. Nos exames, a doutora diz estar tudo normal. E que a alteração no eletrocardiograma não era motivo para preocupação.

6.2. Situação passada

P.S.G mora com avó materna e a mãe. Quanto ao pai, ele mora em casas separadas apesar de estarem casados até hoje, mas todos os dias faz as principais refeições na casa da avó de P.S.G e a noite retorna para sua casa para dormir. No período em que o pai de P.S.G. está na casa da sogra, ele não tem um diálogo com o filho, quando chega do trabalho vai tomar banho, faz a refeição, cochila um pouco e depois vai para sua residência, enquanto isso P.S.G ou está assistindo ou dormindo. O único momento que os dois estão juntos é quando o genitor pega o filho uma ou duas vezes no mês e leva para visitar os avós paternos, mas mesmo assim a mãe fala que a criança brinca pouco com o pai, pois a maior parte do tempo a criança está no celular jogando, enquanto o pai sai para beber.

A gestação de P.S.G. não foi algo planejado devido a seu estado de saúde, segundo genitora o médico havia dito que não podia engravidar, por causa da anemia, portando não usava anticonceptivo.

No período da gestação, a mesma relata que não foi uma gravidez tranquila, a criança nasceu prematuro com 1.920kg de parto normal, e que ficou internado na UTI neonatal por três dias.

Assim que o P.S.G nasceu, a genitora foi encaminhada para casa mesmo não se sentindo bem, porque tinha o risco de pegar uma infecção, pois tinha úlceras (ferida) nas pernas devido à anemia falciforme, doença que só descobriu no período da gestação. Porém ao retornar para casa a mãe do paciente. teve um AVC, além de precisar receber transfusão de sangue, pois estava muito debilitada, voltou para o hospital ficando oito dias internadas.

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