Etapas 1 E 2 - Psicologia Da Saúde E Hospitalar
Trabalho Escolar: Etapas 1 E 2 - Psicologia Da Saúde E Hospitalar. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: JehPerasol • 8/4/2014 • 1.731 Palavras (7 Páginas) • 697 Visualizações
ETAPA 1
DISCUSSÃO GERADA PELO GRUPO SOBRE OS ARTIGOS “O PSICÓLOGO NO HOSPITAL GERAL: ESTILOS E COLETIVOS DE PENSAMENTO” E “PSICOLOGIA DA SAÚDE x PSICOLOGIA HOSPITALAR: DEFINIÇÕES E POSSIBILIDADES DE INSERÇÃO PROFISSIONAL”
A atuação dos psicólogos há alguns anos era limitada à clínica. Porém com o avanço dos anos os psicólogos conquistaram seus espaços em diferentes lócus de atuação, observando assim grande inserção de profissionais no setor de saúde pública nos últimos 15 anos.
Entre a Psicologia da Saúde e Psicologia Hospitalar existem diferenças, enquanto saúde se refere a um conceito complexo relativo às funções orgânicas, físicas e mentais (WHO, 2003), hospitalar diz respeito a uma instituição concreta onde se tratam doentes, internados ou não.
Psicologia da Saúde, área recente no Brasil, que no início engatinhava em discussões sobre a interdisciplinaridade, a análise institucional, a psicossomática e a saúde mental. Tendo como objetivo compreender como os fatores biológicos, comportamentais e sociais influenciam na saúde e na doença (APA, 2003). A psicologia da saúde também poderia ser compreendida como a aplicação da Psicologia Clínica no âmbito médico.
Dentro da Psicologia da Saúde encontramos ideias e técnicas para o exercício da profissão, porém existem significativas dificuldades em relação à nomeação da prática profissional e uma alocação menos conflituosa.
A Psicologia da Saúde, com base no modelo biopsicossocial, utiliza os conhecimentos das ciências biomédicas, da Psicologia Clínica e da Psicologia Social-comunitária (Remor, 1999). Por isso, o trabalho com outros profissionais é imprescindível dentro dessa abordagem. A Psicologia da Saúde dá ênfase às intervenções no âmbito social e inclui aspectos que vão além do trabalho no hospital, como é o caso da Psicologia Comunitária (Besteiro & Barreto, 2003; Gonzalez-Rey, 1997).
Spink (2003) utiliza dois argumentos aparentemente excludentes para explicar a Psicologia da Saúde, o de que “a Psicologia da saúde tem seus contornos claros e bem delimitados; e que a Psicologia da saúde é um pântano de enfoques teóricos, com mais areia movediça do que terra firme.” (Spink, 2003, p.61).
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O psicólogo especialista em Psicologia Hospitalar tem sua função centrada nos âmbitos secundário e terciário de atenção à saúde, atuando em instituições de saúde e realizando atividades como: atendimento psicoterapêutico; grupos psicoterapêuticos; grupos de psicoprofilaxia; atendimentos em ambulatório e unidade de terapia intensiva, etc. A APA (2003) e o COP (2003), demarcam o trabalho do psicólogo em hospitais como um dos possíveis locais em que atua o psicólogo da saúde. Chiattone (2000), que diz que a Psicologia Hospitalar é apenas uma estratégia de atuação em Psicologia da Saúde, e que, portanto, deveria ser denominada “Psicologia no contexto hospitalar”. Rodríguez-Marín (2003) esclarece que a Psicologia Hospitalar é, então, o conjunto de contribuições científicas, educativas e profissionais que as diferentes disciplinas psicológicas fornecem para dar melhor assistência aos pacientes no hospital.
Seu trabalho é especializado no que se refere, fundamentalmente, ao restabelecimento do estado de saúde do doente ou, ao menos, ao controle dos sintomas que prejudicam seu bem-estar.
A Psicologia Clínica propõe um trabalho amplo de saúde mental nos três níveis de atuação – primário, secundário e terciário - e a Psicologia da Saúde também propõe um trabalho abrangente nesses mesmos níveis, mas aplicada ao âmbito sanitário, enfatizando as implicações psicológicas, sociais e físicas da saúde e da doença. No que diz respeito à Psicologia Hospitalar, sua atuação poderia ser incluída nos preceitos da Psicologia da Saúde, limitando-se, entretanto, à instituição-hospital e, em consequência, ao trabalho de prevenção secundária e terciária.
O Psicólogo deve estar preparado para lidar com os problemas de saúde de sua região e ter condições para atuar juntamente com a equipe multidisciplinar. A formação deste profissional no Brasil, esta vinculada ao modelo clinico, não favorecendo os profissionais que atuam na área da saúde, pois os mesmo não possuem o conhecimento necessário para a atuação coletiva de prevenção e intervenção.
No que se refere aos conhecimentos da realidade sanitária do Brasil, a formação de Psicólogo é deficitária, prejudicando a classe menos privilegiada, pois o tratamento clinico gratuito não supri as necessidades dessa população.
Em alguns casos onde a realidade é de extrema pobreza, as teorias ensinadas nos cursos de Psicologia são incompatíveis com aquela demanda, gerando duvidas quando a cientificidade da tarefa deste profissional e não contribuindo para atuação de Psicólogos recém-formados na área.
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A falta de pesquisas na área não privilegia ações de prevenção de saúde e, sim, ações emergenciais devido o foco de o curso ser no modelo psicodinâmico e suas implicações clinicam.
Para Besteiro e Barreto (2003) a formação do psicólogo da saúde que atua especificamente em hospitais, é indispensável um bom treinamento na área clinica, de pesquisa e de programação. Com esses conhecimentos, torna-se possível um prestar um serviço de maior qualidade, pois o profissional teria conhecimento das técnicas necessária para atuar nos diferentes contextos sociais existentes no Brasil.
Com a nossa formação básica atual voltada para a área clinica, beneficiamos e maior grau uma pequena parte da sociedade, a mais favorecida economicamente. Porem o empobrecimento da população esta obrigando os psicólogos a trabalharem cada vez mais com pessoas carentes, o que gerou “uma crise na psicologia”, devido às propostas terapêuticas estudadas divergir da realidade brasileira.
A Psicologia é uma ciência jovem, mas é importante compreender e assumir o papel que nos cabe para transformar a realidade sanitária do Brasil, entrando em contato com a realidade repleta de dificuldades da população mais carente, e buscando chegar a todos, fazendo as intervenções necessárias para cada contexto social.
Observa-se que os psicólogos quem atuam em instituições de saúde, são alvos de preconceito pelos demais profissionais que ali atuam, sabe-se da importância do trabalho de uma equipe multidisciplinar, onde todos trabalham em prol de um objetivo, porém a realidade é controversa, uma vez que o psicólogo é solicitado, os outros profissionais não entendem o quão importante é a sua intervenção. A atuação dos profissionais de
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