ATPS Psicologia Anhanguera Etapa 3

Superioridade Profissional

O ser humano, em sua própria essência tem a superioridade como visão de futuro e a liderança como meta, na maioria das vezes não imaginam num futuro tão distante devido a ansiedade de se destacar no que faz ou pretende fazer. A grande maioria resume seus objetivos nessa visão de se destacar e se promover, porém nem todos fazem da maneira eticamente correta.

Percebemos que o sucesso para o brasileiro é estar ativo na alta sociedade e envolvido com pessoas que possam dar algum retorno, principalmente financeiro. O conceito de sucesso sempre foi relacionado ao dinheiro e status e a cada época essa ideia cresce mais, fazendo com que as pessoas almejem alcançar algo maior, nem que para isso precise desvalorizar fatos importantes na vida.

Um dos tópicos principais que são desvalorizados por muitos são os empregos considerados “subalternos”, ou seja, empregos considerados inferiores aos demais, subordinados e independentes de outrem, o que é algo que pode ser considerado errado no mercado de trabalho. Todas as profissões, sejam elas de engenheiro, psicólogo, assistente social, gari, professor etc., são dependentes uma das outras. Um psicólogo trabalha de acordo com o comportamento humano, para isso ele analisa os vários tipos de personalidades, essas personalidades serão encontradas na população, onde existem vários tipos de pessoas e profissionais. Um assistente social precisa de um acompanhamento psicológico em seu trabalho pelo fato de lidar com pessoas e ao mesmo tempo é necessário o envolvimento de pessoas que atuam na área jurídica quando envolve leis, direitos e deveres, e assim consequentemente até chegar no cargo mais simples que possa haver no mercado de trabalho.

A discriminação profissional ocorre a partir do momento em que há cargos no local de trabalho, há uma grande diferença entre submissão a um chefe e submissão a uma liderança, enquanto um trabalha unicamente para seu crescimento o outro se une aos demais para um crescimento geral. O homem tem o desejo de ser servido ao invés de servir, quando é servido por alguém, isso influencia no seu ego, o que é um grande passo para a discriminação e exaltação profissional, caracterizando assim o “chefe”. O que deve ser entendido é que, o “servir e ser servido” é algo recíproco e dá muito mais satisfação quando se é tratado em equipe. O trabalho em equipe aumenta a visibilidade profissional e incentiva o sujeito a crescer em grupo, valorizando cada área e especialidade que cada profissional tem, isso caracteriza o “líder”, aquele que cresce juntamente com os liderados.

É certo que existem profissões consideradas superiores, pois tudo envolve o capital, que é o que define a superioridade de cada cargo. O que não se pode definir é a intensidade de importância desses cargos, pois cada cargo/profissão e profissional tem grande parcela de participação e importância no mercado de trabalho e na sociedade.

O sofrimento psíquico enfrentado pelos sujeitos profissionalmente excluídos não deveria existir por serem considerados desqualificados, a sociedade precisa se qualificar em valorização do profissional seja qual for a sua área. Na cadeia profissional, uma função está ligada a outra, fazendo assim o grupo crescer e se qualificar juntos. O incentivo influencia o psicológico de um trabalhador,