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Explique Com Suas Palavras O Que É A Resistência E A Transferência?

Por:   •  26/6/2024  •  Trabalho acadêmico  •  1.280 Palavras (6 Páginas)  •  37 Visualizações

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SOCIEDADE PSICANALÍTICA DO PARANÁ

POLO DE CORNÉLIO PROCÓPIO

CURSO DE FORMAÇÃO EM PSICANÁLISE

ALUNA = LURDES LIMA TAKEMIYA

EXPLIQUE COM SUAS PALAVRAS O QUE É A RESISTÊNCIA E A TRANSFERÊNCIA?

PROFESSOR =EMERSON LUIS COBIANCHI

CORNÉLIO PROCÓPIO/PR

MAIO 2019


EXPLIQUE COM SUAS PALAVRAS O QUE É A RESISTÊNCIA E A TRANSFERÊNCIA?                                                                      

Resistencia são obstáculos que se opõe ao tratamento psicanalítico. Tais obstáculos são apresentados pelo paciente no decorrer das analise e impede que o processo da analise tenha êxito. Em sua teoria sobre o complexo de Édipo, Freud estabelece que o complexo de castração é responsável pelo início e desfecho dos sentimentos edípicos, para mulheres e homens respectivamente. E pode-se pensar que o protesto contra a castração impõe dúvidas quanto à possibilidade de finalização do complexo de Édipo. Pois a castração, seja como precondição (no caso das mulheres) ou como punição (no caso dos meninos), parece levar a uma renúncia dos desejos edípicos e não a uma elaboração que realmente os dissolva. Quando o complexo de castração aparece então correspondendo ao temor do desamparo, ele passa a ser concebido como o pivô da entrada e da saída do tratamento analítico. E a dificuldade, ou mesmo, a incapacidade de elaboração desse complexo começa a colocar em questão a possibilidade de término de um processo de análise. De certa maneira essa lógica permanece fiel aos primeiros escritos de Freud, os quais estabelecem as relações entre o complexo de Édipo (e sua vinculação ao complexo de castração) e a dinâmica clínica. Tais relações vêm salientar a importância do superego. Essa instância psíquica é chamada herdeira do complexo de Édipo: a criança, diante da impossibilidade de satisfazer seus sentimentos edípicos, realiza uma identificação com as figuras parentais. Portanto quero mencionar algumas causas, que coopera para fortalecer as resistências. Nos dias atuais, as pessoas não se relacionam mais mesmo morando na a mesma casa, muitos indivíduos têm várias resistências por não se comunicar com outras pessoas ou até mesmo vergonha porque já expressou seus desejos reprimidos com pessoas não preparadas tecnicamente e foram expostas por isso é relevante conquistar a confiança do paciente porque muitos chegam para analise em silencio com Medo de se manifestar e ser rejeitado pela sociedade.  Porem a vários tipos de manifestação das resistências exemplos; eu vim porque minha mãe mandou, eu não estou loco, sono, exagero, intelectualizados, ataques, atraso, não quero me tratar pois posso perder meu benefício secundário as mesmas podem ser inconscientes ou conscientes mais sempre provem do ego podemos observar que elas parecem de várias maneiras ocultas ou sutis  simples ou complexas. No entanto essas resistências, é uma maneira que o ego usa para não permitir que entramos no inconsciente e retiramos de lá o material indesejável e trazê-lo para a consciência e resinificar a história do paciente.

Também quero expressar em poucas palavras o conceito de contra resistência. É a resistência própria do analista quando se depara com situações emocionais e da mesma forma se manifesta fora do consultório quando o analista se recusa a se aprofundar no caso por achar que já sabe tudo sobre o assunto. Quando o psicanalista se distrai durante a sessão terapêutica.    

TRANSFERENCIA

 Transferência é um fenômeno que ocorre na relação entre o paciente e o terapeuta, quando o desejo do paciente irá se apresentar atualizado, com uma repetição dos modelos infantis, as figuras parentais e seus substitutos serão transpostas para o analista, e assim sentimentos, desejos, impressões dos primeiros vínculos afetivos serão vivenciados e sentidos na atualidade. O manuseio da transferência é a parte mais importante da técnica de análise o analista deve manejar a transferência para que o paciente deixe de ficar somente repetindo seus sintomas e comece a prestar atenção às suas queixas, isto é, a considerar que seus sintomas são dignos de uma investigação ativa. O paciente deve então se entregar à tarefa de recordar. Contudo, observamos com Freud que alguns pacientes se firmam, exageradamente, nessa compulsão à repetição e abandonam o tratamento antes que a transferência seja manejada. O manejo da transferência consiste, num primeiro momento, em que o analista permita ao paciente atuar exclusivamente na transferência. Tornamos a compulsão inócua, e na verdade útil, concedendo-lhe o direito de afirmar-se num campo definido. Admitimo-la à transferência como a um playground no qual lhe é permitido expandir-se em liberdade quase completa e no qual se espera que nos apresente tudo no tocante a pulsões patogênicas, que se acha oculto na mente do paciente. Contanto que o paciente apresente complacência bastante para respeitar as condições necessárias da análise, alcançamos normalmente sucesso em fornecer a todos os sintomas da moléstia um novo significado transferencial e em substituir sua neurose comum por uma neurose de transferência, da qual pode ser curado pelo trabalho terapêutico Assim a estratégia traçada por Freud é bem definida: o tratamento deve proporcionar os meios que facilitem a transferência dos conteúdos patogênicos da neurose para os limites definidos pelo enquadre analítico, no qual o analista posiciona-se de modo a atrair esses conteúdos que se deslocam sobre sua figura. Isso faz da cena analítica o palco privilegiado de manifestações dos conflitos intrapsíquicos do paciente. Exemplo; se o paciente tem trauma do pai ou de outro   indivíduo o terapeuta irá fazer o papel desta pessoa como se fosse um espelho ou uma foto para trazer do mesmo os traumas fantasias e conflitos que estão reprimidos no inconsciente para a consciência, ou seja do passado para o presente para ser tratados se colocando no lugar do outro. Através destes processos o paciente será curado de seus sintomas podendo voltar a ter uma vida saudável. É relevante saber que não podemos deter o processo precocemente De acordo com Freud, o encerramento precoce do caso acontece devido ao choque produzido, no médico, pela manifestação da transferência da paciente. Diante dos efeitos que a transferência e a contratransferência produzem até mesmo em sua vida privada, Breuer, alarmado, abandona o caso e dá a paciente por curada. Mediante tal decisão do médico, essa paciente apresenta uma gravidez nervosa, ou seja, diante do impacto suscitado pela interrupção abrupta do tratamento, ela reage com a produção de um sintoma neurótico (pseudociese). Portanto, fica entendido que a intervenção do médico tem a capacidade de influenciar, alterar ou até mesmo produzir novos sintomas. Porem as pessoas que procuram o psicanalista para serem atendidas não estão vivendo uma vida adequada por causas de seus traumas e desejos reprimidos em sua infância que na fase adulta geram grande conflitos se não tiverem ajuda de um profissional da área não terá cura de seus sintomas. Portanto a missão da análise é fazer o analisado voltar a viver, ou seja, voltar àquela vida impedida pelos traumas e repressões.  

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