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FAMÍLIA NUCLEAR OU PATRIARCAL

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Por:   •  1/5/2013  •  Resenha  •  360 Palavras (2 Páginas)  •  929 Visualizações

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FAMÍLIA NUCLEAR OU PATRIARCAL

As mudanças constantes das sociedades humanas e de seu reajuste a novas condições tem sido o enredo principal da história. Enquanto ciência, mais do que captar o passado, o conhecimento histórico se encarrega de dar conta da explicação das variações e transformações vividas pela humanidade ao longo do tempo e do espaço.

E a família patriarcal ou nuclear será destaque a partir de agora mesmo sabendo que os três grandes modelos familiares já foram citados à cima escolhemos essa para ao longo de nossa produção o estudarmos com melhor detalhe já que esse modelo se destaca ao longo da história como um modelo de família brasileira. No Brasil colônia a família era considerada uma instituição indispensável para vida social.

Da Matta (1987) afirma, por exemplo, que quem não fizesse parte de um círculo familiar praticamente não sobrevivia socialmente sendo malvisto, renegado ou ignorado. Neste momento histórico, a noção de indivíduo na cultura brasileira, ainda não havia se enraizado, e o bem estar social significava antes de tudo o pertencimento a algum grupo familiar.

O vínculo familiar era, portanto, cultuado como um valor indissolúvel associado à ideia de prestígio social. “Quem não tem família já desperta pena antes de começar o entrecho dramático, e quem renega sua família, tem de saída, a nossa mais franca antipatia” (Da Matta, 1987).

O autor explica anteriormente que nos tempos de Brasil colônia era preciso ter família ou então estaria fadado a perambular pela sociedade como um nada. Hoje essa realidade está bem distante desse tempo, mas ainda existem certos preconceitos quanto a esse pondo de exclamação social.

Gilberto Freire (1951, 1973) pesquisou e relatou a história da sociedade brasileira no período da colonização explicitando como a nossa família, tanto no campo como na cidade, se formou a partir do regime patriarcal e sob a influencia da miscigenação de três culturas que são a indígena, a europeia e a africana. Nesse contexto desenvolveu-se uma estrutura social em que a família funcionava como um núcleo composto pelo chefe familiar ou como chamavam de patriarca, sua mulher, filhos e netos que eram os representantes principais; e um núcleo de membros considerados secundários, formado por filhos

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